CABO CARVOEIRO
Quando amanheceu fomos ao Cabo Carvoeiro
ver se o que sobrara chegaria
para suster o mar. E no café da ribeira
não consegui contar as folhas do chá.
Mas terá sido mesmo assim?
Ou pus apenas as pedras de lado,
as maiores, deixando que a areia se escapasse
por entre os dedos? Tão brilhantes
olhos que se puxam
naquela noite de Óbidos,
não houve outra igual.
ver se o que sobrara chegaria
para suster o mar. E no café da ribeira
não consegui contar as folhas do chá.
Mas terá sido mesmo assim?
Ou pus apenas as pedras de lado,
as maiores, deixando que a areia se escapasse
por entre os dedos? Tão brilhantes
olhos que se puxam
naquela noite de Óbidos,
não houve outra igual.
José Ricardo Nunes
Nenhum comentário:
Postar um comentário