sexta-feira, 30 de setembro de 2011


Renda-se, como eu me rendi. Mergulhe no que você não conhece como eu mergulhei. Não se preocupe em entender, viver ultrapassa qualquer entendimento.

Clarice Lispector

ARTE DE AMAR

Se queres sentir a felicidade de amar, esquece a tua alma.
A alma é que estraga o amor.
Só em Deus ela pode encontrar satisfação.
Não noutra alma.

Só em Deus - ou fora do mundo.
As almas são incomunicáveis.
Deixa o teu corpo entender-se com outro corpo.
Porque os corpos se entendem, mas as almas não.

Manuel Bandeira

A mente que se abre a uma nova idéia jamais voltará ao seu tamanho original.

Albert Einstein

O que me preocupa não é o grito dos maus. É o silêncio dos bons.

Martin Luther King

Quem não for belo aos vinte anos, forte aos trinta, esperto aos quarenta e rico aos cinquenta, não pode esperar ser tudo isso depois.

Martinho Lutero

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

O Retorno do Jovem Príncipe

O livro O Retorno do Jovem Príncipe é uma obra de ficção que fala da visita de um célebre príncipe à Terra em sua adolescência. Com visão humanista e espiritual sobre o mundo, seus habitantes e os valores básicos que os sustentam, o poeta argentino A. G. Roemmers faz um tributo sutil ao personagem que há décadas encanta gerações.

Best-seller na Argentina, o lançamento está sendo também publicado em mais de 15 países.

Ao viajar sozinho no vazio da Patagônia, um homem maduro encontra um adolescente desacordado e o socorre. Quando o rapaz acorda, o homem percebe que não se trata de um jovem qualquer, mas de um famoso príncipe que cresceu e resolveu revisitar o planeta Terra.

Os dois viajantes embarcam num diálogo denso que aborda as grandes questões existenciais. Assim, a viagem de carro se transforma em uma autêntica trajetória espiritual, que abrange a transição da inocência à maturidade, do cotidiano ao transcendente e da tristeza à alegria.

Roemmers retoma no livro discussões éticas sobre a experiência humana e aborda temas ainda cruciais à humanidade, como guerras, crises econômicas, fome e consumismo. "Durante o percurso da viagem fictícia, o Jovem Príncipe pergunta se há muitos caminhos no planeta Terra e se não ocorre aos homens procurar no céu a orientação. Sempre há problemas e os caminhos para superá-los", afirma o autor, também influenciado pelo personagem em sua infância.

AMOR E JAZZ

Foram-se os belos tempos românticos, saudosos dos poetas líricos, das simplicidades daquelas moças, tão diferentes das melindrosas de hoje.
A introdução do jazz-band, do futurismo em nosso meio, foi um verdadeiro desastre para a nossa mocidade.
Anda o amor rolando na boca desses almofadinhas, que bem longe estão de conhecer o verdadeiro lirismo que o verbo amar o exige. 

Hoje, ama-se no estilo do jazz (amor sem dinheiro não tem valor). Triste daqueles que nestes tempos procuram amar com o verdadeiro sentimento do coração, esses passarão por idiotas, no íntimo da melindrosa amada, esses almofadinhas que mais entendem da arte de se trajar, nunca saberão conquistar um coração puro, em plena idade de amar. Se eu pudesse levaria um desses tipos lá no sertão para ouvirem, numa noite de luar, o gemido nostálgico da viola do caboclo apaixonado:
O amor que na cidade
Ninguém acredita mais,
 
No sertão é tão verdade como lírico nos beirais.
Então eles poderiam presenciar o verdadeiro amor, o romantismo da nossa gente, lá onde, se não contempla as loucuras diabólicas do barulhento jazz-band, vê-se ainda os verdadeiros costumes do nosso antepassado, o brasileiro sentimental por excelência. Nós que zombamos do Jeca devemos nos mirar neste espelho. Eu pelo menos sou nacionalista até debaixo d´água, nunca troquei um choro genuinamente nacional por estridente, esquisito fox-trot.
 
(Fonte: Jornal Clarim da Alvorada. São Paulo, 21 de março de 1926. Arquivo do Instituto de Estudos Brasileiros da USP - Documentação Resultante de Pesquisa “Jornais Negros Brasileiros: 1904-1969”.)

Dez anos de fotografia espanhola contemporânea


O Museu de Arte Moderna da Bahia apresenta a exposição Dez anos de fotografia espanhola contemporânea - Coleção Fundação Coca-Cola, com a parceria do Instituto Cervantes e reunindo alguns dos principais artistas espanhóis que tiveram destacada atuação na criação de imagens nos últimos dez anos.
A mostra conta com a participação de 26 artistas que expõem 33 obras, entre fotografias e vídeos. A curadora Lorena Martínez de Corral teve por objetivo mostrar a abordagem destes artistas frente ao mundo, e as visões que resultam de tal contato.
Não se trata de mostrar características próprias de um país, mas sim de confrontar diferentes interpretações forjadas nos universos próprios de artistas com as interpretações que os espectadores de outro país têm de uma realidade que a cada dia é mais e mais comum. Lorena de Corral
Segundo Stella Carrozzo, diretora do MAM-BA, “o público local terá esta possibilidade de perceber distintos olhares, comparando a forma como múltiplas percepções encontram meios de responder simbolicamente a diferentes realidades. Esta mostra traz um significativo recorte da produção contemporânea espanhola, e evidencia as aproximações e distanciamentos entre a produção artística brasileira e espanhola, apesar das mais óbvias, e sutis, diferenças entre as duas realidades”.
Instituto Cervantes
O princípio básico do Instituto Cervantes, órgão oficial do Governo da Espanha para o ensino da língua espanhola, é criar um intercâmbio de conhecimento e de práticas artísticas com outras culturas, tendo forte compromisso com a divulgação da cultura espanhola. Desde seu estabelecimento em Salvador, em 2007, o instituto já promoveu várias ações culturais na cidade, realizando exposições de artistas como o fotógrafo Chema Madoz, fotografias do grande escritor Juan Rulfo, ciclos de filmes e documentários, palestras sobre literatura e cultura em geral.
A importância da união entre o Instituto Cervantes e a Fundação Coca-Cola existe porque a relação da fundação “com a arte e a vida moderna é indiscutível”, afirma Carmen Caffarel, diretora do instituto. Nas palavras do presidente da fundação José Cervera, ela assume o papel de “reforçar e preservar a identidade cultural do país por meio da criação e do desenvolvimento de acervos que refletem cada momento cultural”.

PERÍODO
: 19 de seyembro a 20 de novembro

www.mam.ba.gov.br

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

V Bienal Internacional do Livro de Alagoas.

Será realizada no período de 21 a 30 de outubro de 2011 a V Bienal Internacional do Livro de Alagoas. A Bienal é uma realização da Universidade Federal de Alagoas, através da EDUFAL – Editora da Universidade Federal de Alagoas, com o apoio da ABEU (Associação Brasileira dos Editores Universitários), da CBL (Câmara Brasileira do Livro), da Prefeitura de Maceió, do Governo do Estado de Alagoas e demais parceiros de instituições públicas e privadas. O patrono dessa edição é o jornalista alagoano Audálio Dantas. O evento é bem localizado, no Centro Cultural e de Exposições Ruth Cardoso, em Jaraguá.Pela segunda vez, acontecerá em uma Bienal o Encontro do PROLER – Programa Nacional de Incentivo à Leitura –, vinculado à Fundação Biblioteca Nacional, órgão do Ministério da Cultura, e à Secretaria de Estado da Cultura. Além de fortalecer ações de estímulo à leitura, possibilitará aos gestores de bibliotecas públicas, comunitárias e rurais conhecer e visitar a Bienal. O país homenageado é a Itália, fazendo parte das comemorações oficiais do Momento Itália – Brasil (MIB) 2011/2012 contando com grandes nomes da literatura italiana.
Acompanhe a programação no site:
http://www.edufal.com.br/bienal2011/index.php/.

Um Dia na Vida dos Beatles

Em 29 de julho de 1968, o fotógrafo de guerra Don McCullin teve a honra de passar um dia inteiro junto com uma das maiores bandas do mundo, os Beatles. Ele registrou imagens do dia a dia dos "fab four" que, em sua maioria, permaneceram inédita. Até hoje.
Neste livro, que tem como título original uma das canções da banda - "A Day In The Life of the Beatles" - o fotógrafo apresenta cerca de 80 imagens tiradas quatro meses antes do lançamento do "White Album". John, Paul, Ringo e George aparecem fazendo palhaçadas em Londres, rindo, cantando e dançando. Material obrigatório na prateleira dos fãs de carteirinha. 

Título: Um Dia na Vida dos Beatles
Autor: Don Mccullin
Editora: Cosac Naify
Edição: 1
Ano: 2011

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Exposição "Nossos Pequeninos - retratos de bebês entre 1860 e 1940"

Terça-feira a domingo, até 06 de Novembro de 2011.
A partir de um recorte temático nas coleções fotográficas do acervo museu, a mostra apresentará cerca de 250 imagens de bebês. Nessas fotografias o público poderá ver como eram retratados os bebês do século XIX e das primeiras décadas do século XX.


Local: Museu Paulista da USP (Ipiranga)
Endereço: Parque da Independência, s/n
Telefone: (11) 2065-8001
Horário: 9h às 17 h
Entrada: R$ 6 (R$ 3 - meia entrada)
Entrada gratuita para crianças até 6 e adultos acima de 60.

Fonte: FEAMBRA

www.mp.usp.br

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Choro de África


O choro durante séculos
nos seus olhos traidores pela servidão dos homens
no desejo alimentado entre ambições de lufadas românticas
nos batuques choro de África
nos sorrisos choro de África
nos sarcasmos no trabalho choro de África

Sempre o choro mesmo na vossa alegria imortal
meu irmão Nguxi e amigo Mussunda
no círculo das violências
mesmo na magia poderosa da terra
e da vida jorrante das fontes e de toda a parte e de todas as almas
e das hemorragias dos ritmos das feridas de África

e mesmo na morte do sangue ao contato com o chão
mesmo no florir aromatizado da floresta
mesmo na folha
no fruto
na agilidade da zebra
na secura do deserto
na harmonia das correntes ou no sossego dos lagos
mesmo na beleza do trabalho construtivo dos homens

o choro de séculos
inventado na servidão
em historias de dramas negros almas brancas preguiças
e espíritos infantis de África
as mentiras choros verdadeiros nas suas bocas

o choro de séculos
onde a verdade violentada se estiola no circulo de ferro
da desonesta forca
sacrificadora dos corpos cadaverizados
inimiga da vida

fechada em estreitos cérebros de maquinas de contar
na violência
na violência
na violência

O choro de África e' um sintoma

Nos temos em nossas mãos outras vidas e alegrias
desmentidas nos lamentos falsos de suas bocas - por nós!
E amor
e os olhos secos.

Agostinho Neto

Fonte: http://www.revista.agulha.nom.br/angola.html

domingo, 25 de setembro de 2011

A Poesia de Olavo Bilac



Ao coração que sofre, separado
Do teu, no exílio em que a chorar me vejo,
Não basta o afeto simples e sagrado
Com que das desventuras me protejo.

Não me basta saber que sou amado,
Nem só desejo o teu amor: desejo
Ter nos braços teu corpo delicado,
Ter na boca a doçura de teu beijo.

E as justas ambições que me consomem
Não me envergonham: pois maior baixeza
Não há que a terra pelo céu trocar;

E mais eleva o coração de um homem
Ser de homem sempre e, na maior pureza,
Ficar na terra e humanamente amar.

Olavo Bilac

Biografia: Mariano José de Larra


Diz a lenda oficial que Mariano José de Larra, o melhor representante espanhol do Romantismo, foi um homem turbulento, emotivo e sofredor, como corresponde ao clichê romântico; e que, na flor da idade e no auge do êxito, enlouqueceu por uma mulher casada e deu um disparo por um revolvér em sua cabeça por puro desespero apaixonado. Mas as lendas, como se sabe, esquematizam e não raro traem a realização. A vida de Larra tem muitos mais ingredientes, mais matizes. E um bom de número de enigmas não-resolvidos. Era um jovem de estatura baixa, bem-apessoado e julgado chato pela história. As gravuras o mostram com bochechas carnudas, boca frouxa, olhos grandes mas ovalados. Um rosto mole e algo bovino arrematado por um topete de cabelo no qual cada cacho era fixado com precisão maniática. Era primoroso, obsessivamente minucioso ao se vestir e pentear como costumam ser os adolescentes românticos que se sentem feios. Foi um menino-prodígio e um adulto precoce. Seus textos, brilhantes e profundos, continuam vigentes até hoje. Não há neles nada da moleza que parece deslizar por suas bochechas

sábado, 24 de setembro de 2011

Sarau Prata da Casa

Organização: Maria Alice Vasconcelos.
Sábados, 8 de outubro, 19h

Sarau mensal dos alunos e ex-alunos dos cursos da Casa das Rosas. Os poetas interpretam poemas próprios e de autores diversos; há também um momento musical, com artistas convidados.
Participação especial: Carlos Benetthi e Lucas Santos.

Vale a Pena Ler

Walter Limonada (Foto)
É autor do livro Trocando umas Idéias e Rimando Outras.

Vale a Pena Ler

de dentro para fora / De fora para Dentro

Uma versão internacional da mostra De dentro para fora / De fora para dentro, que em 2009 e 2010 levou mais de 140 mil visitantes ao MASP, pode ser vista na cidade até 23 de dezembro. De dentro e de fora (www.dedentroedefora.com), que está em cartaz no Museu e imediações desde 17 de agosto, traz ao Brasil alguns dos mais importantes nomes da arte urbana mundial, vindos dos Estados Unidos, Argentina, República Tcheca e França.

Iniciativa do curador do MASP Teixeira Coelho, a mostra tem curadoria especial de Baixo Ribeiro, Eduardo Saretta e Mariana Martins e utiliza a arquitetura do MASP como base para o graffiti, fotografia, vídeo, escultura, pintura, muralismo, colagem e instalações.

A curadoria foi especialmente cuidadosa na escolha e no desenvolvimento de cada projeto de cada artista. Destaque em seus países e com reconhecimento internacional, os oito convidados são artistas multimídia que transitam por diferentes linguagens: instalações, pintura, animação, escultura ou desenho. “Convidamos artistas capazes de expandir a experiência do público para além da plasticidade nessa exposição. Queríamos que o público pudesse aumentar sua participação e interação com a arte apresentada”, diz Baixo Ribeiro.

Os franceses Remed, JR e Invader, o tcheco Point, os argentinos Tec, Defi e Chu e a norte-americana Swoon (perfis ao final do texto) estiveram em São Paulo por cerca de um mês para desenvolver suas instalações e obras no MASP e vias próximas. Entre os convidados especiais que realizam intervenções durante o período da exposição está o coletivo BijaRi, único grupo brasileiro participando da mostra.

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

O Criador do Mickey Mouse.

Walt Disney nasceu no dia 5 de dezembro de 1901, em Chicago, nos Estados Unidos. Passou a maior parte de sua infância numa fazenda em Marceline, no Missouri. Foi um período muito difícil para o menino, devido aos castigos impostos pelo pai, Elias Disney (1859-1941), homem bastante severo. Depois de descobrir que não tinha uma certidão de nascimento, alimentou a idéia de que era filho adotivo. Esse fato iria influenciar algumas de suas atitudes posteriormente.[3]

Aos 16 anos, começou a estudar arte. Como não havia atingido a maioridade, foi-lhe recusada permissão quando procurou alistar-se no Exército durante a Primeira Guerra Mundial. Conjuntamente com um amigo, decidiu então juntar-se à Cruz Vermelha. Pouco tempo depois, foi enviado para França, onde passou um ano a dirigir ambulâncias da Cruz Vermelha.

De volta aos Estados Unidos, matriculou-se na "Kansas City Arts School". Foi iniciado na Ordem DeMolay, a qual freqüentou por muitos anos.

Em seguida, trabalhou em algumas agências publicitárias. A seguir, entrou para uma companhia cinematográfica, na qual ajudava a fazer os cartazes de propaganda dos filmes. Walt Disney também pertenceu ao Movimento Escoteiro.

Carreira

Com o irmão Roy e o amigo Ub Iwerks, criou a pequena produtora "Laugh-O-Gram", que animava contos de fadas. Esses desenhos animados eram exibidos no cinema local antes dos filmes. Em 1923, mudaram-se para Hollywood, em Los Angeles. Em Hollywood, Walt Disney contatou a distribuidora de filmes M. J. Wrinkler, dizendo que o seu estúdio de animação tinha diversos filmes para vender. Wrinklers não só aceita a oferta como também aceita pagar 1500 dólares por cada filme.

Depois de angariar dinheiro, adquirir material, contratar pessoal e arranjar pessoal, Walt começa a fazer planos: Alice, uma série em que uma moça convivia com personagens de cenário animado. Foi durante este tempo de imenso trabalho em que Walt conheceu sua futura esposa, Lilian Bonds. Depois de Alice, veio Oswald, o coelho sortudo, um grande sucesso que levou à reavaliação dos valores dos contratos quanto aos preços dos filmes. Foi para Nova Iorque, onde foi apanhado de surpresa. O patrão para quem Walt desenhou Alice e Oswald, roubou-lhe os personagens, a equipe de desenhistas e as encomendas, porque as mesmas não foram assinadas em seu nome. Walt enviou um telegrama ao irmão dizendo que tudo estava certo e para não se preocupar, pois ele já tinha em mente uma personagem espetacular: Mickey Mouse.


Festa Cubana

Música,dança, comidas tradicionais
Dia 24 de Setembor de 2011
19 horas
Espaço Patrícia Galvão
Rua São Francisco de Assis, 224, centro, Diadema, SP

Cidade da TV

O novo espaço abrigará um grande acervo que contará a história da televisão brasileira e está localizado junto à Cidade da Criança, em São Bernardo do Campo.
Antigamente, o local foi usado nas gravações da novela Redenção,da extinta TV Excelsior.
Bem a frente do seu tempo, a emissora construiu a primeira cidade cenográfica da televisão brasileira, para gravar uma das novelas mais longas da história, a novela Redenção.
Este espaço deu origem à Cidade da Criança, um local de lazer muito procurado para diversão e que agora abrigará também a sede da Cidade da TV.
“Resgatara história da televisão brasileira é resgatar a memória artística e afetiva de todos nós” assegura Júlio Medaglia, regente da Filarmônica Vera Cruz.

Medaglia participou intensamente da história da televisão brasileira e foi figura importante dos grandes festivais musicais da televisão.
A participação da orquestra de São Bernardo do Campo na solenidade faz parte da nova temporada da Filarmônica Vera Cruz, que retomou suas atividades neste segundo semestre, com apresentações semanais na cidade de São Bernardo do Campo, sempre com entrada franca.
Com uma programação variada, a orquestra realizará mais de 40 eventos atéo final do ano, entre concertos, espetáculos ao ar livre e concertos didáticos.

“A nossa intenção é fazer da Filarmônica Vera Cruz uma das principais orquestras brasileiras, formar uma nova plateia permitindo o acesso dos jovense transformar a orquestra num símbolo da cidade de São Bernardo”, diz o maestro Júlio Medaglia;

Serviço:
Local: Rua Tasman, 301, Jardim do Mar, São Bernardo do Campo
Veja mais notícias sobre São Bernardo do Campo.

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

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2ª Mostra 3M de Arte Digital

Memorial da América Latina recebe mostra com o compromisso
de discutir a produção artística contemporânea

Da redação

Com o compromisso de discutir a produção artística contemporânea que utiliza cada vez mais ferramentas digitais em sua produção, a 3M do Brasil realiza a 2ª. Mostra 3M de Arte Digital sob um novo olhar. Desta vez o curador convidado, Julius Wiedemann, apresenta trabalhos de artistas de diversas partes do mundo, com a proposta de trazer ao público brasileiro uma arte digital mais conceitual e interativa, convergente em diferentes mídias – vídeo, computador, celular, cinema – todas aliadas às mais avançadas plataformas tecnológicas. A mostra fica em exposição no Memorial da América Latina de 02 de setembro até 02 de outubro.


Fonte: www.culture-se.com

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Frase de Amor

 

''O amor é tão intenso, que é capaz de romper barreiras e mudar o mundo''

[EXPOSIÇÃO] DANTE NAS ROSAS Non Finito DANTE NAS ROSAS

Exposição de obras de artistas oriundos do Colégio Dante Alighieri, que celebra seu centenário. Através de passagens poéticas, as obras desses artistas se desnudam plasticamente para o olhar da cidade de São Paulo.De 15 a 30 de setembro.Data da temporada: De 15/09/11 a 30/09/11
Non Finito
Curadoria: Olívio Guedes.
Organização: Sandra Smith Silveira Romanello.
Com Aguilar, A. F. Cestari, C. Callia, Canato, J. L. Messina, J. Sigon, Loew, Perotti, Scurzio e Pennacchi (in memoriam).
De 15 a 30 de setembro.
 
Exposição de obras de artistas oriundos do Colégio Dante Alighieri, que celebra seu centenário. Através de passagens poéticas, as obras desses artistas se desnudam plasticamente para o olhar da cidade de São Paulo.
Data da temporada: De 15/09/11 a 30/09/11

Av. Paulista, 37 - Bela Vista
CEP.: 01311-902 - São Paulo - Brasil
(11) 3285.6986 / 3288.9447
contato.cr@poiesis.org.br

Vale a Pena Assistir

Ensina-me a Viver narra o encontro amoroso entre Harold e Maude.
Harold é um senhor de quase vinte anos, obcecado pela morte.
Maude é uma menina de quase oitenta anos, apaixonada pela vida.
Sensível, inteligente e rico, Harold não conheceu o pai. Convive com uma mãe indiferente e autoritária, numa relação desprovida de qualquer contato afetuoso. Atormentado, Harold tenta chamar a atenção materna simulando tragicômicas tentativas de suicídio.
A quase octogenária Maude, ao contrário, tem uma paixão incomparável pela vida. Aproveita cada segundo de sua existência como se fosse o último.
O contato entre esses dois não poderia ser mais inusitado e improvável, mas quando se encontram, a sintonia é imediata. Maude, cheia de alegria e positividade, ensina ao deslocado Harold os prazeres da vida e da liberdade.
Ensina-me a Viver é uma tocante e bem-humorada história de descobertas, que leva o espectador a acreditar que simplificar a vida é o melhor caminho e que o amor continua sendo o melhor remédio.

Teatro Sérgio Cardoso
Rua Rui Barbosa, 153
Bela Vista, São Paulo, SP

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Poesia é sangue nas veias a correr...



Poesia é agua

que escorrendo molha boca seca.

É brisa que acaricia

de leve eriçando os pelos.

Poesia e semente de fruto maduro

que na terra e loto trata

de germinar.

É pólen de flor

que as ave carrega

por onde seu caminho for.

Poesia é sangue que corre

quente na veia

de quem não pediu pra nascer.

Poesia sou eu

é você que nesse

momento parou aqui pra ler.

Poesia é esperança, verdade,

é saudade,

é paixão disfarçada;

E´ canção de ninar de todo aquele

que se perde

de amor...


Catiaho Reflexo d'Alma entre sonhos e delírios

1949 de 1909011 Para o querido poeta Manoel Hélio que

sem saber me inspirou a compor esse poema..


http://reflexodalma.blogspot.com/2011/09/poesia-e-sangue-nas-veias-correr.html, publicado 19/09/2011, acessado 20/09/2011.

Mamma Mia


Um dos mais famosos musicais do mundo, MAMMA MIA! chega ao Brasil para temporada no Teatro Abril, apresentado pelo Bradesco Seguros e Previdência e co-patrocínio Cielo e Telefonica. Sucesso arrebatador que já foi traduzido para quatorze idiomas, como japonês, italiano, coreano, dinamarquês, francês, alemão, espanhol e russo, MAMMA MIA! chega agora ao Brasil com versão em português ESTREIOU em São Paulo, dia 10 de novembro (para convidados) e 11 de novembro (para o público).

A realização é da TIME FOR FUN. Clientes American Express MemberShip Cards e do Bradesco Cartões possuem descontos e pagam em até 3 vezes sem juros no cartão. Mais informações no site oficial: www.musicalmammamia.com.br.

Vale a Pena Ler


Clarice, na verdade se chamava Haia Lispector, nasceu na Ucrânia, e no ano de 1977 ela faleceu, porém, se realizou como uma escritora brasileira, vivendo como uma mulher muito feliz no que fazia, era algo divino no qual, ao escrever, contar seus poemas, frases e contos, ela se realizava e se dedicava entre as melhores linhas de qualquer escrita que fizesse.

Esta foi uma das escritoras que mais se destacou no Brasil, tendo vários títulos como a melhore em questões de cultura, saber, e romantismo através das escritas. Vamos todos relembrar algumas das Frases e Mensagens que ela nos deixou.

Saber Viver

Não sei… Se a vida é curta
Ou longa demais pra nós,
Mas sei que nada do que vivemos
Tem sentido, se não tocamos o coração das pessoas.

Muitas vezes basta ser:
Colo que acolhe,
Braço que envolve,
Palavra que conforta,
Silêncio que respeita,
Alegria que contagia,
Lágrima que corre,
Olhar que acaricia,
Desejo que sacia,
Amor que promove.

E isso não é coisa de outro mundo,
É o que dá sentido à vida.
É o que faz com que ela
Não seja nem curta,
Nem longa demais,
Mas que seja intensa,
Verdadeira, pura… Enquanto durar!

Cora Coralina

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Casa do Poeta Brasileiro

Expoflora 2011


Estância Turística localizada a 140 km da capital do Estado de São Paulo, teve sua origem com o processo de imigração holandesa ocorrido logo após o término da II Guerra Mundial. Com território holandês totalmente devastado a geração do pós-guerra sentiu a necessidade da buscar uma nova vida e novas esperanças. Patrocinados pela Liga de Agricultores Católicos, entidade responsável pela negociação como Governo Brasileiro, em julho de 1948 se concretizava o sonho de uma nova vida para um grupo de Holandeses.

Esse ano, tema da exposição de arranjos florais, uma das principais atrações da Expoflora, é o Ano Holanda Brasil, em comemoração aos 100 anos da imigração holandesa no país. Entre as atrações fixas estão, também, a 7ª Mostra de paisagismo e jardinagem, Minha Casa & Meu Jardim, a Chuva de Pétalas, o passeio turístico por Holambra, que inclui a visita a um campo de flores, as danças folclóricas e a culinária holandesa.

O nome Holambra, cidade onde o evento acontece, é a junção das palavras Holanda, América e Brasil. Trata-se de uma antiga colônia holandesa localizada a 140 km da Capital de São Paulo. Com apenas 10 mil habitantes, o município responde por 40% do comércio brasileiro de flores e plantas ornamentais e por 80% das exportações. Durante o mês do evento, a cidade recebe cerca de 300 mil visitantes.

Data: Até 25 de Setembro.
Informações:(19)3802-1421

Fonte: http://www.expoflora.com.br/

domingo, 18 de setembro de 2011

Tudo é como é, e é perfeito. Se não é perfeito aos nossos olhos, é perfeito aos olhos de Deus
"Não existe deleite sem um misto de tristeza."
Giordano Bruno

O Sabiá e o Gavião





Eu nunca falei à toa.
Sou um cabôco rocêro,
Que sempre das coisa boa
Eu tive um certo tempero.
Não falo mal de ninguém,
Mas vejo que o mundo tem
Gente que não sabe amá,
Não sabe fazê carinho,
Não qué bem a passarinho,
Não gosta dos animá.

Já eu sou bem deferente.
A coisa mió que eu acho
É num dia munto quente
Eu i me sentá debaxo
De um copado juazêro,
Prá escutá prazentêro
Os passarinho cantá,
Pois aquela poesia
Tem a mesma melodia
Dos anjo celestiá.

Não há frauta nem piston
Das banda rica e granfina
Pra sê sonoroso e bom
Como o galo de campina,
Quando começa a cantá
Com sua voz naturá,
Onde a inocença se incerra,
Cantando na mesma hora
Que aparece a linda orora
Bejando o rosto da terra.

O sofreu e a patativa
Com o canaro e o campina
Tem canto que me cativa,
Tem musga que me domina,
E inda mais o sabiá,
Que tem premêro lugá,
É o chefe dos serestêro,
Passo nenhum lhe condena,
Ele é dos musgo da pena
O maiô do mundo intêro.

Eu escuto aquilo tudo,
Com grande amô, com carinho,
Mas, às vez, fico sisudo,
Pruquê cronta os passarinho
Tern o gavião maldito,
Que, além de munto esquisito,
Como iguá eu nunca vi,
Esse monstro miserave
É o assarsino das ave
Que canta pra gente uví.

Muntas vez, jogando o bote,
Mais pió de que a serpente,
Leva dos ninho os fiote
Tão lindo e tão inocente.
Eu comparo o gavião
Com esses farão cristão
Do instinto crué e feio,
Que sem ligá gente pobre
Quê fazê papé de nobre
Chupando o suó alêio.

As Escritura não diz,
Mas diz o coração meu:
Deus, o maió dos juiz,
No dia que resorveu
A fazê o sabiá
Do mió materiá
Que havia inriba do chão,
O Diabo, munto inxerido,
Lá num cantinho, escondido,
Também fez o gavião.

De todos que se conhece
Aquele é o passo mais ruim
É tanto que, se eu pudesse,
Já tinha lhe dado fim.
Aquele bicho devia
Vivê preso, noite e dia,
No mais escuro xadrez.
Já que tô de mão na massa,
Vou contá a grande arruaça
Que um gavião já me fez.

Quando eu era pequenino,
Saí um dia a vagá
Pelos mato sem destino,
Cheio de vida a iscutá
A mais subrime beleza
Das musga da natureza
E bem no pé de um serrote
Achei num pé de juá
Um ninho de sabiá
Com dois mimoso fiote.

Eu senti grande alegria,
Vendo os fíote bonito.
Pra mim eles parecia
Dois anjinho do Infinito.
Eu falo sero, não minto.
Achando que aqueles pinto
Era santo, era divino,
Fiz do juazêro igreja
E bejei, como quem bêja
Dois Santo Antõi pequenino.

Eu fiquei tão prazentêro
Que me esqueci de armoçá,
Passei quage o dia intêro
Naquele pé de juá.
Pois quem ama os passarinho,
No dia que incronta um ninho,
Somente nele magina.
Tão grande a demora foi,
Que mamãe (Deus lhe perdoi)
Foi comigo à disciprina.

Meia légua, mais ou meno,
Se medisse, eu sei que dava,
Dali, daquele terreno
Pra paioça onde eu morava.
Porém, eu não tinha medo,
Ia lá sempre em segredo,
Sempre. iscondido, sozinho,
Temendo que argúm minino,
Desses perverso e malino
Mexesse nos passarinho.

Eu mesmo não sei dizê
O quanto eu tava contente
Não me cansava de vê
Aqueles dois inocente.
Quanto mais dia passava,
Mais bonito eles ficava,
Mais maió e mais sabido,
Pois não tava mais pelado,
Os seus corpinho rosado
Já tava tudo vestido.

Mas, tudo na vida passa.
Amanheceu certo dia
O mundo todo sem graça,
Sem graça e sem poesia.
Quarqué pessoa que visse
E um momento refritisse
Nessa sombra de tristeza,
Dava pra ficá pensando
Que arguém tava malinando
Nas coisa da Natureza.

Na copa dos arvoredo,
Passarinho não cantava.
Naquele dia, bem cedo,
Somente a coã mandava
Sua cantiga medonha.
A menhã tava tristonha
Como casa de viúva,
Sem prazê, sem alegria
E de quando em vez, caía
Um sereninho de chuva.

Eu oiava pensativo
Para o lado do Nascente
E não sei por quá motivo
O só nasceu diferente,
Parece que arrependido,
Detrás das nuve, escondido.
E como o cabra zanôio,
Botava bem treiçoêro,
Por detrás dos nevoêro,
Só um pedaço do ôio.

Uns nevoêro cinzento
Ia no espaço correndo.
Tudo naquele momento
Eu oiava e tava vendo,
Sem alegria e sem jeito,
Mas, porém, eu sastifeito,
Sem com nada me importá,
Saí correndo, aos pinote,
E fui repará os fiote
No ninho do sabiá.

Cheguei com munto carinho,
Mas, meu Deus! que grande agôro!
Os dois véio passarinho
Cantava num som de choro.
Uvindo aquele grogeio,
Logo no meu corpo veio
Certo chamego de frio
E subindo bem ligêro
Pr’as gaia do juazêro,
Achei o ninho vazio.

Quage que eu dava um desmaio,
Naquele pé de juá
E lá da ponta de um gaio,
Os dois véio sabiá
Mostrava no triste canto
Uma mistura de pranto,
Num tom penoso e funéro,
Parecendo mãe e pai,
Na hora que o fio vai
Se interrá no cimitéro.

Assistindo àquela cena,
Eu juro pelo Evangéio
Como solucei com pena
Dos dois passarinho véio
E ajudando aquelas ave,
Nesse ato desagradave,
Chorei fora do comum:
Tão grande desgosto tive,
Que o meu coração sensive
Omentou seus baticum.

Os dois passarinho amado
Tivero sorte infeliz,
Pois o gavião marvado
Chegou lá, fez o que quis.
Os dois fiote tragou,
O ninho desmantelou
E lá pras banda do céu,
Depois de devorá tudo,
Sortava o seu grito agudo
Aquele assassino incréu.

E eu com o maiô respeito
E com a suspiração perra,
As mão posta sobre o peito
E os dois juêio na terra,
Com uma dó que consome,
Pedi logo em santo nome
Do nosso Deus Verdadêro,
Que tudo ajuda e castiga:
Espingarda te preciga,
Gavião arruacêro!

Sei que o povo da cidade
Uma idéia inda não fez
Do amô e da caridade
De um coração camponês.
Eu sinto um desgosto imenso
Todo momento que penso
No que fez o gavião.
E em tudo o que mais me espanta
É que era Semana Santa!
Sexta-fêra da Paixão!

Com triste rescordação
Fico pra morrê de pena,
Pensando na ingratidão
Naquela menhã serena
Daquele dia azalado,
Quando eu saí animado
E andei bem meia légua
Pra bejá meus passarinho
E incrontei vazio o ninho!
Gavião fí duma égua!
Patativa do Assaré

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Curiosidade

A apresentadora Xuxa Meneghel virou atração bizarra do cinema "The CineFamily", em Los Angeles, nos Estados Unidos. O local vai exibir uma mostra de filmes da "rainha dos baixinhos" neste sábado (17).
No site do evento, a loira da Globo é chamada de "atriz de filme pornô-soft" e que se tornou uma apresentadora infantil que conquistou adultos por três décadas devido a sua alta tensão sexual.

Ainda no site, a descrição convida as pessoas a fazerem uma viagem através do filme. O longa que será exibido é "Super Xuxa Contra o Baixo Astral", que no cinema americano é descrito como "Super Xuxa Contra Satanás".
"Superxuxa vs Satanás Dirs. Anna Penido e David Sonnenschein, 1988, apresentação digital, 82 min", diz o cartaz do evento.
 
O ingresso custa 12 dólares.
Fonte: http://natelinha.uol.com.br/
 

Lançamento e Noite de Autógrafos do Livro "As Quatro Estações" de Antonio Jose´Cronemberg.

Dia 16/09/2011 a partir das 18:00hs na sede da Casa do Poeta
Av. Olavo de Paula Borges, 111 - Sitio do Campo - Praia Grande-SP
 Publicada pela editora Literata, esta é a quarta obra de Cronemberg, que já lançou os títulos “Uma Tulipa” , “A Lua e o Sol” e “Mulheres”. Professor da Escola Municipal Franco Montoro o
escritor piauiense Antônio Cronemberg, 52 anos, radicado na Cidade,
desde 2006, faz parte da Diretoria da Casa do Poeta Brasileiro de Praia
Grande.
http://www.casadopoetapg.com.br/profile/ANTONIOJCRONEMBERGDEALMEIDA
Aprendi que não posso exigir o amor de ninguém...
Posso apenas dar boas razões para que gostem de mim...
E ter paciência para que a vida faça o resto...
William Shakespeare

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

"O mistério do amor é maior que o mistério da morte"

Exposição Sem Fronteiras

Durante as próximas duas semanas, entre 15 de setembro e 1 de outubro, os são-paulinos poderão sentir a emoção inigualável de ficar lado a lado com alguns dos troféus mais importantes conquistados pelo clube.
Será inaugurada a Exposição Sem Fronteiras, com o apoio da Coca-Cola, que vai apresentar ao torcedor símbolos dos títulos mais expressivos do Tricolor: os troféus dos três Campeonatos Mundiais (1992, 1993 e 2005), da Taça Libertadores de 2005 e dos seis Campeonatos Brasileiros (1977, 1986, 1991, 2006, 2007 e 2008).
As taças ficarão expostas no Camarote Sócio Torcedor, localizado no Morumbi Concept Hall, das 10h às 17h (exceto em dias de jogos) e o evento terá entrada gratuita.
O torcedor poderá fazer imagens dos troféus com sua própria câmera fotográfica. Já para posar ao lado das taças a captação de imagens será feita por um fotógrafo do camarote. Cada imagem tem o custo de R$ 5 e o são-paulino receberá a impressão na hora para levar pra casa - a imagem também será enviada por e-mail.
"Tirar uma foto com os principais troféus juntos, que fazem do São Paulo Futebol Clube a equipe mais vencedora do país, é um momento único e inesquecível para qualquer torcedor tricolor", afirma Rogê David, diretor de marketing do São Paulo FC.
Serviço
Data e horário:
15/9 a 1/10 (exceto em dias de jogos), das 10h às 17h
Local: Camarote Sócio Torcedor VIP, no Concept Hall, entrada pelo portão 2 do Morumbi.
Entrada e estacionamento gratuitos

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Curiosidade: Evento em cidade temporária em deserto dos EUA celebra arte e liberdade

Burning Man é uma cidade temporária, que se propõe a surgir e a desaparecer sem deixar nenhum rastro no caminho. Nem água limpa pode ser vertida no solo do deserto salgado. Essa é a lei. Esse é o desafio.
Os mais animados e aventureiros de San Francisco e Bay Area, berço da nova economia, vão em peso. Além de outros animadões de tantos cantos dos EUA e do mundo, como eu. Alguns figurões vão no anonimato. Chegam de helicóptero e ninguém nem vê. Outros vão com seus trailers ou motor homes.

Burning Man é uma cidade temporária, que se propõe a surgir e a desaparecer sem deixar nenhum rastro no caminho. Nem água limpa pode ser vertida no solo do deserto salgado. Essa é a lei. Esse é o desafio.
Mistura de rave, acampamento radical, Carnaval, Réveillon, luzinhas de Natal por todo lado, carros alegóricos, nudez, baile de fantasias, esquisitices de toda espécie, uma loucura. O que é que eu fui fazer lá?
“Ritos de passagem“ era o tema deste ano. Bem apropriado para mim, que depois de 15 anos deixei a direção de conteúdo do UOL e me mudei de país, de língua, de tudo, tentando fechar com chave de ouro um ciclo muito importante da minha vida. Da arte para a tecnologia, essa é minha história no jornalismo. Penso em depois fazer o caminho ao contrário. ;-)

O Burning Man dura oito dias, mas envolve parte das pessoas o ano inteiro, na preparação, normalmente festiva, mas mega organizada. Afinal, estamos nos Estados Unidos.
Fonte: www.uol.com.br

terça-feira, 13 de setembro de 2011

4ª Semana da Canção Brasileira em São Luiz do Paraitinga



Por Roberta Cunha Valente

A canção brasileira mais uma vez ganha grande destaque durante a realização da 4ª Semana da Canção Brasileira, que acontece entre os dias 12 e 18 de setembro, na estância turística e Patrimônio Histórico Nacional, a cidade de São Luiz do Paraitinga. Em sua quarta edição, o núcleo de formação potencializa sua programação oferecendo inúmeras oficinas para alunos e professores da rede pública da cidade, para o público participante e já cativo do evento, além de shows em vários espaços da cidade, com atrações que vão dos consagrados Dominguinhos, Leci Brandão e Geraldo Azevedo, até novos talentos como Tulipa Ruiz, Kiko Dinucci e Romulo Fróes, sem esquecer o público infantil, com shows de Hélio Ziskind e Banda Mirim. O evento é uma realização do Ministério da Cultura, da cidade de São Luiz do Paraitinga, apoio da Secretaria de Estado da Cultura de São Paulo e patrocínio da SABESP e CESP através da Lei Federal de Incentivo à Cultura.

Entre as oficinas que o público em geral terá acesso, estão assuntos fundamentais do cancioneiro brasileiro como o grande encontro entre João Gilberto e Tom Jobim, a obra de Edu Lobo e o canto incomparável da divina Elizeth Cardoso, todas elas ministradas por Zuza Homem de Mello. Também durante os dias da semana, o mestre em musicologia e doutorando em criação musical pela ECA-USP, cantor e compositor Sérgio Molina vai abordar temas e analisar aspectos das obras de Villa-Lobos, Chico Buarque, Milton Nascimento, Gal Costa e da Vanguarda Paulista.

Este ano, além de palestras, o público vai se deleitar com excelentes documentários em quatro exibições no charmoso mercado da cidade, com comentários de Sérgio Molina e debate do público após a sessão. Na programação, Daquele Instante em Diante, que focaliza com maestria a obra de Itamar Assumpção.Palavra Encantada, documentário dirigido por Helena Solberg com olhar especial para relação entre poesia e música; O Milagre de Santa Luzia, uma viagem pelo Brasil que toca sanfona, conduzido por Dominguinhos; e Uma Noite em 67, que aborda os festivais da TV Record, no foco desse ano específico.

Este ano, as oficinas ministradas nas escolas aumentaram substancialmente, todas com turmas pela manhã e tarde. Oficinas de composição, com Tata Fernandes e Paulo Padilha, oficinas de canto coral, com Elaine Marin e Nenê Cintra, oficina de percussão corporal, com integrantes do Barbatuques e oficina de musicalização com Mazé Cintra. Para os professores, a oficina Jogos Musicais e Criação na Educação, ministrada por Carlos Kater, doutor pela Universidade de Paris IV - Sorbonne e professor titular pela Escola de Música da Universidade Federal de Minas Gerais.

Para maiores informações, acesse o site www.semanadacancao.com.br

4ª Semana da Canção Brasileira na cidade de São Luiz do Paraitinga
Data: de 12 a 18 de setembro (de segunda a domingo)
Horários: atividades das 9h às 22h
Entrada franca
Local: cidade de São Luiz do Paraitinga – Km 42,5 da Rodovia Oswaldo Cruz, estrada entre as cidades de Taubaté e Ubatuba, na serra do Mar.
Informações turísticas: (12) 3671-7000 - www.saoluizdoparaitinga.sp.gov.br

segunda-feira, 12 de setembro de 2011


Amor é fogo que arde sem se ver;
É ferida que dói e não se sente;
É um contentamento descontente;
É dor que desatina sem doer.

É um não querer mais que bem querer;
É um andar solitário entre a gente;
É nunca contentar-se de contente;
É um cuidar que se ganha em se perder.

É querer estar preso por vontade
É servir a quem vence o vencedor,
É ter com quem nos mata lealdade.

Mas como causar pode seu favor
Nos corações humanos amizade;
Se tão contrário a si é o mesmo amor?

Luís de Camões

Comida - Titãs



Bebida é água!
Comida é pasto!
Você tem sede de que?
Você tem fome de que?...

A gente não quer só comida
A gente quer comida
Diversão e arte
A gente não quer só comida
A gente quer saída
Para qualquer parte...

A gente não quer só comida
A gente quer bebida
Diversão, balé
A gente não quer só comida
A gente quer a vida
Como a vida quer...

Bebida é água!
Comida é pasto!
Você tem sede de que?
Você tem fome de que?...

A gente não quer só comer
A gente quer comer
E quer fazer amor
A gente não quer só comer
A gente quer prazer
Prá aliviar a dor...

A gente não quer
Só dinheiro
A gente quer dinheiro
E felicidade
A gente não quer
Só dinheiro
A gente quer inteiro
E não pela metade...


Bebida é água!
Comida é pasto!
Você tem sede de que?
Você tem fome de que?...

A gente não quer só comida
A gente quer comida
Diversão e arte
A gente não quer só comida
A gente quer saída
Para qualquer parte...

A gente não quer só comida
A gente quer bebida
Diversão, balé
A gente não quer só comida
A gente quer a vida
Como a vida quer...

A gente não quer só comer
A gente quer comer
E quer fazer amor
A gente não quer só comer
A gente quer prazer
Prá aliviar a dor...

A gente não quer
Só dinheiro
A gente quer dinheiro
E felicidade
A gente não quer
Só dinheiro
A gente quer inteiro
E não pela metade...

Diversão e arte
Para qualquer parte
Diversão, balé
Como a vida quer
Desejo, necessidade, vontade
Necessidade, desejo, eh!
Necessidade, vontade, eh!
Necessidade...

domingo, 11 de setembro de 2011

11 de Setembro

Monumento em homenagem às vítimas do 11 de Setembro, em Nova York; grandes quedas d'água jorram de local em que estavam as Torres Gêmeas.


Dor de Onze de Setembro

Lá de cima, no céu vem aquele imenso clarão
Acompanhado de um grande trovão
Colocando em desespero a população,
O povo correndo em comoção
Gritos de horror, salvem a multidão!
Tá tudo caindo, o mundo se destruindo
Terremoto se esvaindo
A torre se diluindo...
Aquele arranha céu lindo !
Agredido por monstros alados.
O fio dos desesperados
Pobres coitados !
Dentro dos dois paus gigantes viraram nada !
Esse nada que hoje é tudo
Que sobrou do fim do mundo...
A torre de babel bendita
Caiu na armadilha maldita,
Deixando como herança setembrina
Mais um exemplo que alucina...
A dor cravada no peito
Não cessou direito
E todo ano tem o mesmo efeito
De quem morre, sofre e carrega para sempre
A dor do luto no peito...

Autor: Marcelo de Oliveira Souza

Uma década de um assassinato cruel que matou milhares de inocentes em nome da intolerância

As torres gêmeas eram um dos cartões postais de Nova York e faziam parte do cenário da cidade. Nem extraterrestres, nem as piores tragédias naturais: o choque de meteoros com a terra, tsunamis. Nenhum roteirista jamais ousou destruí-las. As torres gêmeas sempre resistiram firmes e fortes. Agora elas não estão mais lá e o cenário que já ocupou tantos filmes de Hollywood não existe mais. No lugar, está sendo construída a Torre da Liberdade, que fica no novo grande complexo do World Trade Center.
No lugar onde ficavam as torres gêmeas já está pronto o memorial. São duas piscinas que nunca ficarão cheias. A água é derramada num pranto sem fim, escorre no vazio deixado pelas quase três mil mortes. No projeto, em que a preocupação com a segurança é tremenda, ainda há um shopping center, um teatro, um museu e cinco prédios, um deles será o maior dos Estados Unidos.
A Torre da Liberdade vai ter 105 andares. O prédio que está ao lado, o World Trade Center Sete, tem 53 andares, portanto ela vai ter praticamente o dobro. O governo americano até pediu mudanças no projeto original para que o arranha-céu fosse capaz de resistir a um ataque como o de 11 de setembro. O cimento usado é doze vezes mais forte e tem uma base de concreto e aço com seis andares de altura.
Um dos engenheiros responsáveis pelas obras, Scott Thompson, diz que tudo ficará pronto em 2016: “Me incomoda a frase ‘o primeiro a ser reconstruído’, parece que ele ainda está em obras. Acho mais correto a gente falar ‘o primeiro que foi reconstruído’, já que ele foi inaugurado em 2006”.
As torres gêmeas não foram as únicas a cair, outros quatro prédios do complexo também foram destruídos e um deles é o primeiro a ser reconstruído. O dono resolveu fazer uma homenagem diferente e construiu uma praça e um monumento em homenagem aos sobreviventes.
Ao lado da obra, fica o primeiro tributo às vítimas. O museu foi aberto logo depois dos atentados, com o que foi encontrado por lá. Tem até um pedaço de uma das janelas dos aviões e a lista com os nomes e um mural com as fotos dos que jamais serão esquecidos.
“É muito difícil imaginar que tinham duas torres enormes ali, que hoje não tem mais nada e que tudo isso no mesmo dia veio abaixo. A confusão que deve ter causado, o transtorno é inimaginável. Realmente a sensação de vazio é o que passa na minha cabeça, não consigo imaginar”, diz Fernando da Silva, estudante. A sensação do Fernando é a de todos que passam por lá, um lugar onde o passado e o futuro se misturam.
Da lembrança da tragédia, nasce um novo símbolo. “É a superação do povo americano, da cultura americana, eu acho isso lindo, muito importante”, diz a aposentada Maria de Fátima Machado.
Fonte: g1.globo.com