segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

COISAS MATERIAIS

O Sermão da Montanha



"E Jesus vendo a multidão subiu num monte,
e sentando-se, aproximaram-se dele os discípulos.
E abrindo a sua boca, os ensinava, dizendo:
Bem-aventurados os pobres de espírito, porque deles é o Reino dos Céus.
Bem-aventurados os que choram, porque serão consolados.
Bem-aventurados os mansos, porque herdarão a terra.
Bem-aventurados os que tem fome e sede de Justiça, porque serão fartos.
Bem-aventurados os misericordiosos, porque encontrarão a Misericórdia.
Bem-aventurados os puros de coração, porque verão a face e Deus.
Bem-aventurados os pacificadores, porque serão chamados filhos de Deus.
Bem-aventurados os que sofrem perseguição por causa da Justiça,
porque deles é o Reino dos Céus.
Bem-aventurados sois vós, quando vos injuriarem, perseguirem e mentirem,
dizendo todo mal contra vós por minha causa.
Exultai e alegrai-vos, porque é grande vosso galardão nos céus,
porque assim perseguiram os profetas que foram antes de vós."
Mateus 5, 1-12

domingo, 27 de fevereiro de 2011

A geração sem causa- um artigo de opinião




Assistia ontem o filme brasileiro Cama de gato, de 2002 e voltei a pensar no que se deu da geração pós-anos 90. Os filhos de Cazuza mataram o movimento estudantil, ou pelo menos o viram morrer na praia sem oferecer primeiros socorros. A classe média escolarizada esquerdista e pacifista mas disposta a morrer pela democracia, agora agoniza um ostracismo político e moral que (penso eu na pequeneza de minhas idéias) é a resposta para uma geração sem causa, e explicarei a premissa. A geração pós-ditadura e mergulhada em bits e bytes, geração conectada, tem as necessidadas mais básicas atendidas sem afronta. O Estado não mais reprime sua classe (a repressão sobrou para os pobres), os novos livros de psicologia ensinam aos pais que jamais reprimam as vontades de seus filhos também, e assim todo desejo pode ser facilmente saciado, ao click de um "enter". O imediatismo povoa tanto o comportamento atual, que eu mesma tive de juntar forças para expressar esse pensamento em texto, invés de correr para o Twitter e o resumir em 140 caracteres, assim sendo lido mais rápido e tendo minha necessidade cessada também rapidamente. Exemplos não faltam de que a jovem classe média está entediada com tudo que tem e de que já não tem causa pra defender. Alexandre Stockler, diretor de Cama de gato, sabia bem do que estou falando. Tornou evidente o propósito de seu filme quando seus personagens fazem referência aos jovens ricos que incendiaram um índio por pura diversão. Não estamos falando aqui de vingança pessoal, de assassinato contratado, de assalto ou mesmo de perversão psicológica. EStamos falando do comportamento de um grupo inteiro de jovens, que na falta do que fazer, divertem-se em assassinar cruelmente um morador de rua. A violência contra outro prescinde da delimitação de um inimigo, ou inimigo comum. Os skin heads batem em gays por acreditarem que sua existência é nociva. Assim também foi com a ku klux klan e os negros. E mesmo na guerra existia um inimigo ou uma causa para a violência: a dominação do território. A partir do momento que essa classe média jovem semea violência gratuita temos ai um fato novo. Quem é o inimigo comum? Sequer existe um inimigo? Ou seria essa mais uma ramificação do imediatismo? Era preciso promover uma diversão tamanha naquele exato momento , que superasse o ostracismo, que suparasse tudo que eles já possuem (bebidas, drogas, carro, festas). Um ser humano em chamas é algo chocante, algo que os catapultou da mesmice e trouxe algum sentimento (o de repugnância, o teatro da dor) para aquele momento da noite. Será a reposta tão simples assim?
A geração sem causa é incrédula. Seu ceticismo fez com que se tornasse comum dizer que "não há políticos bons" e se "tudo está assim mesmo, por que votar?". O ceticismo é perigoso quando ele permite a falta de compaixão, a ponto da morte de outro ser humano se tornar rotineira para nós e não tirar o sono dos assassinos. O ceticismo de que falo não é a falta de fé nos deuses. Esses sempre foram fruto apenas de nosso medo da morte e necessidade do pulso firme de uma autoridade impiedosa, quando tomar os próprios freios de nossas vidas exige coragem que não desenvolvemos. O ceticismo de que falo aqui é a in-ação. A falta de ação para mudar qualquer que seja o quadro: político, educacional ou ético-moral. Essa geração não está interessada em se movimentar para eleger deputados federais ou presidentes de classe. Sua energia política foi sugada por um tubo digestivo de idéias, em inglês: FREE MARKET. E essa idéia, como a anterior, também não é nova. Foi também mencionada no filme de Stockler. Quem ouviu os comentários sobre globalização e achou que era conversinha do personagem nerd do filme, foi inocente. O mercado livre, a transnacionalização e o super-lucro venderam nossas almas a preço de um chaveiro made in China. Quando o abismo de distruibuição de renda aumenta e a imprensa só existe para vender produtos e não revoluções, a vida humana se torna produto também. Qual a rentabilidade do produto morador de rua? Ele vale mais ou menos do que o IMAC do jovem que o incendiará? Se a Amazônia tem preço, porque vidas não teriam? A sociedade de consumo não quer a cura para a AIDs, quer o AZT. A classe média meus caros, quer a diversão a todo custo, imediatamente e com novidades. Já não serve o celular ou video-game de ontem. É preciso mais e mais para alimentar o monstro. Um CEO de transnacional ganha hoje 30x mais do que ganhava na década de 80. Assim, já não serve mais bater no inimigo de escola, é preciso assassiná-lo violentamente. A revolução da nossa geração é o produto, é o tênis mais novo da Nike. No caminho que esse barco segue, não consigo pensar em outra solução a não ser aquela velha, já noticiada por Raul Seixas. "A solução é alugar o Brasil".

Lídia Freitas
Aquele que perde dinheiro, perde muito; aquele que perde um amigo, perde mais; aquele que perde a fé, perde tudo.

Anônimo

sábado, 26 de fevereiro de 2011

Faça-se Feliz

PRA TUDO TEM SEU TEMPO DETERMINADO!

QUE IRRADIE A PAZ NA HUMANIDADE!

Rir é correr o risco de parecer tolo .
Chorar é correr o risco de parecer sentimental.
Estender a mão é correr o risco de se envolver.
Expor seus sentimentos é correr o risco de mostrar seu verdadeiro eu.

Defender seus sonhos e ideias diante da multidão é correr o risco de perder as pessoas
Amar é correr o risco de não ser correspondido.
Viver é correr o risco de morrer.

Confiar é correr o risco de se decepcionar.
Tentar é correr o risco de fracassar.
Mas devemos correr os riscos, porque o maior perigo é não arriscar nada.

Há pessoas que não correm nenhum risco, não fazem nada, não têm nada e não são nada.
Elas podem até evitar sofrimentos e desilusões, mas não conseguem nada, não sentem nada, não mudam, não crescem, não amam, não vivem .

Acorrentadas por suas atitudes, elas viram escravas, privam-se de sua liberdade.
Somente a pessoa que corre riscos é livre ! e sem medo de ser feliz.

FAÇA-SE FELIZ!
É ISSO!!!!!!!!!

QUE TENHAMOS SEMPRE DISCERNIMENTO E SENSIBILIDADE PARA ENTENDER E VALORIZAR TODOS OS SERES!

LUZ! LUZ! LUZ!

(Clara di Lucenna)

Vale a pena Ler

Trokando Umas Idéias e Rimando Outras
Este é o primeiro 1° Livro de Walter Limonada 
Escritor e cantor de São Bernardo do Campo
Lançado em 2007 (Crônicas e Poesias).

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Hidelbrando Pafundi - Escritor de Santo André

Escritor e jornalista, com participação em antologias de crônicas e contos e co-autoria em outros livros. Autor dos livros de contos "Tramas & dramas da vida urbana", e "No ritmo sensual da dança" editados em setembro de 2004 e 2006, respectivamente; "Codiadiano e imaginário do ano 2000 (diário), editado em 2007; "Janela da liberdade e outras histórias (infantil), Espaço IDEA Editora - 2008.

Mirián Warttusch

Sua infância: nasceu em São Paulo, no bairro de Tatuapé, onde viveu toda a sua vida.
Fala sobre a maravilhosa paisagem que lhe serviu de cenário, quando ainda
pequenina, a Mata Paula Souza, onde viveu os mais ternos e doces momentos e se comove ao relembrar as
serenatas que ela e seu pai faziam nesse recanto paradisíaco. Ele a tocar seu violão e ela a cantar.

Hoje, o progresso modificou esse cenário, e em lugar desse Paraíso, se ergue agora
o imponente bairro de Anália Franco.

MEU TEMPO DE CRIANÇA
Eu já fui sim, assim tão pequenina,
Uma boneca de pano, era a minha inspiração!
Nunca deixei morrer meu sonho de criança,
Essa boneca permanece no meu coração.

Fala sobre seu pai, como primeiro e fabuloso parceiro, de tudo que aprendeu com esse homem
maravilhoso, e se perpetuou e a acompanha até hoje em todos os momentos
de sua vida. Seu dignificante exemplo de vida, seu imenso
carisma e respeito ao ser humano, coloca em sua alma um sentimento
maravilhoso de orgulho e satisfação por ser sua filha.

TU ÉS MEU PAI!
Todos os sonhos, que juntos sonhamos,
Se perpetuam na nossa lembrança;
Outrora, tão felizes, olvidamos,
Que deixarias de ser jovem, e eu criança!

Mírian enfatiza o grande amor pelos seus irmãos, Marília e Gilberto e fala sobre
a importância da vida em família, da harmonia, da partilha.
O mesmo berço, nos viu nascer, um dia,
Misto de sofrimento e de ternura,
Por mãe tivemos a mesma criatura.
A mesma casa, aqui, nos acolheu,
Da infância à juventude, esse apogeu!

Aqui, Mírian conta as grandes divergências que teve com sua mãe, uma mulher sofrida
que amargou sua vida recordando um perdido amor, tornando a vida da
família quase que insuportável e abdicou da felicidade, submersa nas lembranças
que deveriam ficar sepultadas no passado.
Embora tarde, após a morte de sua mãe, lhe chega o arrependimento por não
ter tentado uma aproximação, tê-la ajudado e compreendido o grande drama
daquela alma, que se sentia impotente para valorizar a família que
constituira, mas que lá no fundo, mesmo sem querer admitir,
sabia ser o melhor de sua vida.
Uma história empolgante, dígna de ser contada como
exemplo de vida e sofrimento.

SAUDADE DE MINHA MÃE
Quando é tarde demais, encontro o amor que te dedico.
Tarde demais, quando deixaste de existir, querida.
Tarde demais... e quando quieta, a relembrar-te fico,
Penso ter menos razão agora, a minha vida!
Conta como, a partir de então, vivenciou uma saudade de tudo que se fora,
momentos marcantes de sua infância e adolescência que o tempo não traria de volta,
experiências tão ricas e importantes, o início de sua vida
profissional e de sua ascenção na carreira de secretária e jornalista.
O quanto teve que lutar para conseguir uma posição de destaque, e sentiu realmente o quanto a vida
nos exige, principalmente se não tivermos tido a
oportunidade de frequentar os bancos escolares.
Descobriu que era capaz de vencer e conseguir superar alguns
traumas que sobraram de sua infância.

S*E*R M*U*L*H*E*R
Ser mulher é como sou... ter vivido o esplendor de todas as idades...
De tudo um pouco conheci, me seduzi por todas as realidades...
Ao falar sobre seu casamento, enfatiza o fato de que a mulher não deva se sujeitar
aos caprichos de um homem, deve ser forte e fazer valer os seus
direitos de liberdade e realização profissional. Cita exemplos
vividos que não devem jamais ser seguidos.
A maternidade a comove demais e fala com orgulho dos filhos;
conta fatos pitorescos de sua infância,
com mil traquinagens que a levavam à loucura.

FÁBIO
Assim, querido, no meu colo dormes,
Qual anjo delicado ou meigo querubim,
Caiu do céu como uma prenda enorme
Que Deus mandou, benévolo, pra mim.

MAURÍCIO
Não consigo descrever tamanho amor
Que nos uniu desde a concepção.
Plantei a semente, vi nascer a flor,
Que se abriu no útero e no coração.

JAIRO
Paixão tão doce que eu estou sentindo,
Um sentimento que não posso conter.
Rindo ou chorando esse menino lindo,
Faz tão mais forte o coração bater!

NOSSOS FILHOS
Nascidos do nosso ventre, emoção que nos sufoca,
São o presente de Deus, quando a Ele a gente invoca!
Ai de nós, se não soubermos, tudo e tanto agradecer,
Conduzir a nossa prole, e tal amor merecer.
Ao falar de como se tornou compositora, transita ainda
pelas veredas de mãe coruja, e conta que
até seus filhos se tornarem adolescentes, ficou afastada da vida
profissional e quando Maurício, aos 16 anos se tornou músico,
cantor e guitarrista da Banda Get Back, ela ficou radiante!
Projetava então no filho o seu sonho de menina,
e quando ele deixou o grupo, o chão pareceu faltar sob os seus pés,
mas dessa imensa tristeza percebeu nascer em seu coração
uma nova e maravilhosa vocação, foi quando se
tornou compositora, e entendeu que não
poderia se realizar através do trabalho do seu filho.
Descobrir seus novos dons, é o que mais a motiva e diz que Deus tem sempre uma
proposta para cada um de nós; plena de gratidão,fala da felicidade
por sua vida tanto ter se engrandecido pelas graças recebidas
e em como a canção "Vinde a Mim", sua primeira composição a enche de orgulho.

A autora enfatiza o fato de que era imensa a inspiração que a motivava a criar
muito mais. Diz da felicidade de abraçar uma nova carreira como compositora,
Fazendo um point na Cantina dos Artistas, compondo músicas para
todos os grupos que ali se apresentavam. Ao compor um
hino para a Copa de 2002, o SBT a colocou no ar no programa de
notícias da madrugada. Tarantela a Brasiliana também
fêz sucesso. Mas Mírian esclarece que não estava satisfeita com
esse trabalho, achava que compor simplesmente, não se
traduzia num trabalho edificante para a educação de crianças e
jovens. Numa nova e sublime inspiração, ela deu
iniciou à criação do Programa Cultural Planeta Azul e Verde.

Saiba mais')" >http://mirianwarttusch.blogspot.com













Música Erudita


A Música erudita ou clássica é bem difícil de se definir. De uma forma mais geral, pode-se afirmar que ela abrange toda forma musical admitida nas academias, pesquisada e interpretada no âmago das convenções e dos cânones previamente determinados pelos historiadores da música.
Os dicionários de música costumam também disseminar outra noção desta expressão, a de que ela tem o sentido de música séria, contrapondo-se às canções populares, folclóricas e ao jazz. Mas não há muito sentido nesta idéia, pois qualquer musicalidade pode ser austera, não precisando, portanto, ser erudita para tal.
Uma outra concepção restringe-se ao que se chama de música clássica, definindo-a como uma estrutura esteticamente distinta, harmônica, objetiva e rigorosa, ausente de informalidades, emoções excessivas e procedentes da alma humana, típicas das músicas nascidas durante o Romantismo. Mas aí reside um problema difícil de equacionar, o de que músicos como Beethoven e Schubert apresentam características românticas em suas composições, e seria inviável excluí-los do quadro das músicas clássicas só por esta razão.
Uma concepção alternativa é a de que a música erudita é aquela que foi concebida de 1750 a 1830, incluindo especialmente as produções de Haydn, Mozart e Beethoven, destacando-se a Escola Clássica Vienense, já que nesta época Viena era considerada o centro musical da Europa. Dela nasceram as sinfonias, os quartetos de cordas e os concertos; ela foi responsável também pela predominância das composições instrumentais sobre as criações direcionadas para o estilo coral. Deste movimento surgiu igualmente a sonata, que se aprimorou ao longo do século XVIII.
O termo erudito provém do latim ‘eruditus’, significando ‘educado’ ou ‘instruído’. A música elaborada neste estilo desenvolveu-se segundo os moldes da música secular e da liturgia ocidental, em uma escala temporal ampla que vai do século IX até os nossos dias. Suas regras essenciais foram estruturadas entre 1550 e 1900. Esta música engloba várias modalidades, desde as complexas fugas até as operetas, criadas para entreter os ouvintes.
A expressão ‘música clássica’ passou a ser usada a partir de princípios do século XIX, quando houve a intenção de se transformar a era que inicia com Bach e vai até Beethoven, em um período de ouro. Atualmente este rótulo é aplicado tanto à música clássica, no sentido de produção de alto nível, quanto à erudita no todo. Não é fácil delimitar suas bases, que só começam a serem delineadas após a intervenção de Reicha, em 1826, e de Czerny, em 1848.
O formato sonata trouxe à música erudita modificações fundamentais. Com este estilo vieram arrebatados contrastes de tonalidades, contraposições entre distintas concepções temáticas e, como consequência, um incremento da carga dramática desta estrutura musical, bem como uma maior junção desta por meio dos instrumentos. Seus principais traços estão nos primeiros movimentos de Haydn, Mozart e Beethoven.
A música clássica produzida na Europa se distingue das demais pela sua inserção no mecanismo conhecido como notação em partituras, sistema utilizado desde o século XVI. Este método propicia a execução da obra, indicando altura, velocidade, métrica, ritmo e a forma de se tocar uma peça musical.
Fonteshttp://pt.wikipedia.org/wiki/Música_clássica
http://almanaque.folha.uol.com.br/musicaerudita.htm
Por Ana Lucia Santana

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

EU FAÇO PARTE


Visit Grupo Editorial Beco dos Poetas & Escritores Ltda.

Dança de Rua


A Dança de Rua surgiu através dos negros das metrópoles Norte Americanas. As primeiras manifestações surgiram na época da grande crise econômica dos EUA, em 1929, quando os músicos e dançarinos que trabalhavam nos cabarés ficaram desempregados e foram para as ruas fazer seus shows.
Em 1967, o cantor James Brown lançou essa dança através do Funk. O Break, uma das vertentes do Street Dance, explodiu nos EUA em 1981 e se expandiu mundialmente, sendo que, no Brasil, devido à sua cultura, os dançarinos incorporaram novos elementos de dança.
Em janeiro de 1991, foi criado na cidade de Santos, o primeiro curso de “Dança de Rua” no Brasil, idealizado e introduzido pelo coreógrafo e bailarino Marcelo Cirino, baseado em trabalho prático e de pesquisa, desde 1982.
O curso virou projeto e para alguns “religião”, sempre com o apoio da Secretaria de Cultura da Prefeitura Municipal de Santos.
Hoje sua repercussão mundial, retrata o reconhecimento do trabalho e não um simples modismo.
A Dança de Rua quando vinculada ao movimento Hip Hop (Hip do inglês - quadril; Hop - pulo) toma um outro sentido na história e em sua formação.
Existem vários estilos de dança dentro do Hip Hop, entre eles temos:
1.O Breaking, executados pelos B.Boys ou B.Girls
2.O Locking, executados por lockers
3.O Popping, executado por poppers
4.As Social Dances

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

VIII SARAU DO BECO DOS POETAS (20/03/2011)


7º Sarau Beco dos Poetas (Parte8) por vozlivre no Videolog.tv.



SARAU MATINAL DO BECO DOS POETAS

das 10h às 12h.
E como sempre, é uma grande alegria ver você lendo ou declamando sua poesia, falando de suas conquistas literárias e compartilhando conosco.

Contamos com sua presença no Dia 20 de Março, será um Domingo de alegria e muita Poesia, você não pode faltar!

CEU Caminho do Mar
Av. Engº Armando de Arruda Pereira, 5.241,
Jabaquara,SP.
tel.: (011) 5021-2233


Contamos com a sua presença!


Instrumentos da Idade Média


SaltérioAparece no século XII numa escultura da catedral de Santiago de Compostela.
Neste instrumento as cordas são estendidas em todo o seu comprimento acima da caixa de ressonância, ao contrário do princípio da harpa.
É tocado pinçando-se as cordas com os dedos ou com plectro.
Fonte: www.sectrumgothic.com.br















terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

O Rei Reside em Segredo


…O Rei reside em segredo
No governar da Nação,Que é um realismo com medo
Chama-se Nação ao Rei
E tudo isto é Rei-Nação.
A República pragmática
Que hoje temos já não é
A meretriz democrática.
Como deixou de ser pública
Agora é somente Ré.
Fernando Pessoa, 1935
Fonte : Fernando Pessoa, «Contra Salazar», selecção, introdução e notas de António Apolinário Lourenço, Angelus Novus Editora, Coimbra, 2008, p. 33.

Personagens da História.


Nascido em 742, Carlos Magno tornou-se, após a morte de seu pai e de seu irmão, o único rei de um território do qual faziam parte à França e um pedaço da Alemanha.


Com objetivo de fazer com que os povos bárbaros se convertessem ao Catolicismo, ele incentivou várias guerras de conquista. Conquistou grande parte da Europa e recuperou o Império Romano do Ocidente. Em 800, foi nomeado imperador do Sacro Império Romano Germânico pelo Papa Leão III.

Vamos ao Circo!


Um circo é comumente uma companhia itinerante que reúne artistas de diferentes especialidades, como malabarismo, palhaço, acrobacia, monociclo, contorcionismo, equilibrismo, ilusionismo, entre outros.

A palavra também descreve o tipo de apresentação feita por esses artistas, normalmente uma série de atos coreografados à músicas. Um circo é organizado em uma arena - picadeiro circular, com assentos em seu entorno, enquanto circos itinerantes costumam se apresentar sob uma grande tenda ou lona.

Dos chineses aos gregos, dos egípcios aos indianos, quase todas as civilizações antigas já praticavam algum tipo de arte circense há pelo menos 4 000 anos- mas o circo como o conhecemos hoje só começou a tomar forma durante o Império Romano. O primeiro a se tornar famoso foi o Circus Maximus, que teria sido inaugurado no século VI a.C., com capacidade para 150 000 pessoas. A atração principal eram as corridas de carruagens, mas, com o tempo, foram acrescentadas as lutas de gladiadores, as apresentações de animais selvagens e de pessoas com habilidades incomuns, como engolidores de fogo. Destruído por um grande incêndio, esse anfiteatro foi substituído, em 40 a.C., pelo Coliseu, cujas ruínas até hoje compõem o cartão postal número um de Roma. A Roma por sua vez, tem papel muito importante na história do circo.

Com o fim do império dos Césares e o início da era medieval, artistas populares passaram a improvisar suas apresentações em praças públicas, feiras e entradas de igrejas. "Nasciam assim as famílias de saltimbancos, que viajavam de cidade em cidade para apresentar seus números cômicos, de pirofagia, malabarismo, dança e teatro".

Tudo isso, porém, não passa de uma pré-história das artes circenses, porque foi só na Inglaterra do século XVIII que surgiu o circo moderno, com seu picadeiro circular e a reunião das atrações que compõem o espetáculo ainda hoje. Cavaleiro de 1 001 habilidades, o ex-militar inglês Philip Astley inaugurou, em 1768, em Londres, o Royal Amphitheatre of Arts (Anfiteatro Real das Artes), para exibições eqüestres. Para quebrar a seriedade das apresentações, alternou números com palhaços e todo tipo de acrobata e malabarista.

O sucesso foi tamanho que, 50 anos depois, o circo inglês era imitado não só no resto do continente europeu, mas atravessara o Atlântico e se espalhara pelos quatro cantos do planeta.

O circo no BrasilA história do circo no Brasil começa no século XIX, com famílias e companhias vindas da Europa, onde agruparam-se em guetos e manifestavam sentimentos diversos através de interpretações teatrais onde não demonstravam apenas interesses individuais e sim despertavam consciência mútua.

No Brasil, mesmo antes do circo de Astley, já haviam os ciganos que vieram da Europa, onde eram perseguidos. Sempre houve ligação dos ciganos com o circo. Entre suas especialidades incluíam-se a domadores de ursos, o ilusionismo e as exibições com cavalos.Eles viajavam de cidade em cidade, e adaptavam seus espetáculos ao gosto da população local. Números que não faziam sucesso na cidade eram tirados do programa.



segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Assim é o artista



Pela estrada sai o artista
Levando consigo a voz, a coragem...
Os sonhos leva como bagagem
Como também a esperança


Para a multidão leva alegria
Em cada praça, povoado que passa
Provocando emoções, lágrimas
Que se espalham ao som
De suas canções
E da maneira cativante
Em suas apresentações


E assim, o artista
Vai conquistando corações
Que aos poucos se transformam em fãs
Alimento para seu sonho
A realização profissional


Em cada novo convite que surge
É mais uma oportunidade
De ser feliz; fazendo da arte
O completar de sua outra metade


Ataíde Lemos

Grupo Caixa de Imagens
















Grupo Caixa de Imagens
(Mônica e Gaucho)

Apresentação no Sétimo Sarau
do Beco dos Poetas (20/02/2011)
No CEU - Jabaquara

http://www.caixadeimagens.ato.br/

(11) 5573-8521

domingo, 20 de fevereiro de 2011

A Arte de Clara di Lucenna


Oficinas Culturais em Diadema


Oficinas culturais de Diadema recebem inscrições

Da Redação - As inscrições para as oficinas culturais do 1º semestre de 2011 em Diadema terão início na próxima terça-feira, 15 de fevereiro. Para se inscrever, basta comparecer a qualquer um dos centros culturais ou bibliotecas da cidade até o dia 28 de fevereiro. Os cursos são gratuitos e atendem a faixas etárias a partir dos 6 anos.

No ato da inscrição é necessária a apresentação de documento de identidade (RG) ou Carteira de Habilitação. Crianças e adolescentes menores de 18 anos poderão se inscrever acompanhados do responsável. Os centros culturais e bibliotecas funcionam das 9h às 18h de terça a sábado.

O início das aulas está programado para o dia 14 de março e elas ocorrerão de segunda a sábado, em todos os períodos. Na Casa da Música as aulas iniciam em 1º de março. Serão oferecidas cerca de 3.400 vagas em diversas áreas, como artes visuais, culturas populares e tradicionais, artes integradas, artes cênicas, literatura e humanidades, música e cultura de rua/hip hop.

Para os que já realizaram cursos de iniciação e gostariam de participar das oficinas de aprofundamento é necessário realizar entrevistas de seleção para a confirmação de ingresso. Este caso se aplica para oficinas de montagem teatral, dança/criação e as da Casa da Música.

Serviço - Oficinas Culturais 1º semestre - 2011. Informações pelo tel. 4072 9314

sábado, 19 de fevereiro de 2011

Pura ilusão

Armas medievais




Ao contrário dos séculos XVII e XVIII, um grupo de pesquisadores e entusiastas gastou preciosas horas de seu tempo para aprofundar e redimir seu conhecimento sobre a Idade Média. Buscando justamente acabar com os velhos preconceitos direcionados contra os tempos medievais, essas pessoas apresentaram grande interesse em mostrar toda a riqueza e diversidade que marcam esse longo período histórico.Não se restringindo ao ambiente europeu, essa nova febre alcançou o Brasil com um grupo de pessoas que passou a fabricar réplicas de armaduras medievais. Nesse estudo em particular, os pesquisadores acabaram descobrindo que os instrumentos de guerra não eram tão rudimentares e pesados como possa parecer. Comparada a toda parafernália dos soldados contemporâneos, a armadura medieval tinha quase a mesma quantidade de peso.Mas afinal de contas, quais eram as tecnologias de guerra utilizadas durante a Idade Média? Primeiramente, o cavaleiro medieval utilizava uma roupa de linho ou lã que servia como roupa também. O conjunto era dotado de uma túnica e uma calça que tinha suas pontas amarradas por um fio. Por cima da túnica, uma camisa mais resistente era acolchoada com lã ou pelo de cavalo. Passada essa primeira leva de panos, o cavaleiro medieval utilizava uma malha de aço tecida com pequeninos aros que dificultavam a penetração de objetos pontiagudos, como as flechas. Só depois disso que as placas de ferro que compõe a armadura eram colocadas uma a uma. Na maioria dos casos, a armadura era feita sob medida para que os movimentos do guerreiro não ficassem limitados.No topo da cabeça, os guerreiros medievais levavam um elmo também fabricado com placas de metal finas e resistentes. Para amortecer o peso dos golpes deferidos pelo oponente, esse elmo possuía um revestimento interno de couro que poderia amenizar o impacto das pancadas na cabeça. Nas mãos, havia uma espécie de luva de metal conhecida como manopla, que era montada por meio do encaixe de rebites e facilitava o manuseio das armas.Entre as armas utilizadas por um combatente medieval, podemos primeiramente destacar o uso da maça. Com uma de suas extremidades mais pesada e composta por estruturas pontiagudas, essa arma poderia danificar as placas de metal da armadura de um inimigo. Além disso, devemos destacar o costumeiro uso das espadas, que tinham modelos diferentes e ocupava lugar imprescindível da hora do confronto direto.Observando toda essa gama de peças e instrumentos dedicados à guerra, notamos que a preservação das terras e o temor das invasões certamente motivaram tamanho cuidado. No entanto, além das inseguranças de um tempo, a tecnologia bélica medieval é uma prova viva de como esse longo período também contou com a inventividade dos artesãos e cavaleiros envolvidos com essa arriscada tarefa.
Por:
Rainer Sousa
Graduado em História
Equipe Brasil Escola

Textos de Otimismo para começar bem seu dia | Mensagem de Luz

Textos de Otimismo para começar bem seu dia | Mensagem de Luz

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

'Minha vida não foi um romance...Nunca tive até hoje um segredo.Se me amar, não digas, que morro
De surpresa... de encanto... de medo...Minha vida não foi um romance
Minha vida passou por passar
Se não amas, não finjas, que vivo
Esperando um amor para amar.
Minha vida não foi um romance...Pobre vida... passou sem enredo...Glória a ti que me enches de vida de surpresa, de encanto, de medo!Minha vida não foi um romance...Ai de mim... Já se ia acabar! Pobre vida que toda depende de um sorriso.. de um gesto.. um olhar...
Mário Quintana

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011



"Diga o que você pensa com esperança.Pense no que você faz com fé.Faça o que você deve fazer com amor!"
Ana Carolina

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011


Eclesiastés 3

1 Tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo o propósito debaixo do céu.


2 Há tempo de nascer, e tempo de morrer; tempo de plantar, e tempo de arrancar o que se plantou;


3 Tempo de matar, e tempo de curar; tempo de derrubar, e tempo de edificar;


4 Tempo de chorar, e tempo de rir; tempo de prantear, e tempo de dançar;


5 Tempo de espalhar pedras, e tempo de ajuntar pedras; tempo de abraçar, e tempo de afastar-se de abraçar;


6 Tempo de buscar, e tempo de perder; tempo de guardar, e tempo de lançar fora;


7 Tempo de rasgar, e tempo de coser; tempo de estar calado, e tempo de falar;


8 Tempo de amar, e tempo de odiar; tempo de guerra, e tempo de paz.


9 Que proveito tem o trabalhador naquilo em que trabalha?


10 Tenho visto o trabalho que Deus deu aos filhos dos homens, para com ele os exercitar.


11 Tudo fez formoso em seu tempo; também pós o mundo no coraçäo do homem, sem que este possa descobrir a obra que Deus fez desde o princípio até ao fim.


12 Já tenho entendido que näo há coisa melhor para eles do que alegrar-se e fazer bem na sua vida;


13 E também que todo o homem coma e beba, e goze do bem de todo o seu trabalho; isto é um dom de Deus.


14 Eu sei que tudo quanto Deus faz durará eternamente; nada se lhe deve acrescentar, e nada se lhe deve tirar; e isto faz Deus para que haja temor diante dele.


15 O que é, já foi; e o que há de ser, também já foi; e Deus pede conta do que passou.


16 Vi mais debaixo do sol que no lugar do juízo havia impiedade, e no lugar da justiça havia iniqüidade.


17 Eu disse no meu coraçäo: Deus julgará o justo e o ímpio; porque há um tempo para todo o propósito e para toda a obra.


18 Disse eu no meu coraçäo, quanto a condiçäo dos filhos dos homens, que Deus os provaria, para que assim pudessem ver que säo em si mesmos como os animais.


19 Porque o que sucede aos filhos dos homens, isso mesmo também sucede aos animais, e lhes sucede a mesma coisa; como morre um, assim morre o outro; e todos têm o mesmo fólego, e a vantagem dos homens sobre os animais näo é nenhuma, porque todos säo vaidade.


20 Todos väo para um lugar; todos foram feitos do pó, e todos voltaräo ao pó.


21 Quem sabe que o fólego do homem vai para cima, e que o fólego dos animais vai para baixo da terra?


22 Assim que tenho visto que näo há coisa melhor do que alegrar-se o homem nas suas obras, porque essa é a sua porçäo; pois quem o fará voltar para ver o que será depois dele?

QUE TIPO DE AMIGO VOCÊ TEM?

VOCÊ TEM UM CACHORRO AMIGO OU UM AMIGO CACHORRO?

A Bíblia De Gutenberg


















Johannes Gensfleisch zur Laden zum Gutenberg

Nascimento: cerca de 1398
Local: Mainz, Arcebispado de Mogúncia

Morte: 3 de fevereiro de 1468 (aprox. 70 anos)
Local: Mainz, Arcebispado de Mogúncia

Ocupação: gravador, gráfico, inventor

Gutenberg foi o primeiro europeu a usar a impressão por tipos móveis, por volta de 1439, e o inventor global da prensa móvel. Entre suas muitas contribuições para a impressão estão: a invenção de um processo de produção em massa de tipo móvel, a utilização de tinta a base de óleo e ainda a utilização de uma prensa de madeira similar à prensa de parafuso agrícola do período. Sua invenção verdadeiramente memorável foi a combinação desses elementos em um sistema prático que permitiu a produção em massa de livros impressos e que era economicamente rentável para gráficas e leitores. O método de Gutenberg para fazer tipos é tradicionalmente considerado ter incluído uma liga de tipo de metal e um molde manual para a confecção do tipo.
O uso de tipos móveis foi um marcante aperfeiçoamento nos manuscritos, que era o método então existente de produção de livros na Europa, e na impressão em blocos de madeira, revolucionando o modo de fazer livros na Europa. A tecnologia de impressão de Gutenberg espalhou-se rapidamente por toda a Europa e mais tarde pelo mundo.
Sua obra maior, a Bíblia de Gutenberg (também conhecida como a Bíblia de 42 linhas), foi aclamada pela sua alta estética e qualidade técnica.

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Um Novo Amanhecer - Contos e Poesias - Guarulhos

Um Novo Amanhecer - Contos e Poesias - Guarulhos

Grupo Nova Dimensão - Viverei Viveras

V SARAU DO BECO DOS POETAS



V Sarau do Beco dos Poetas no CEU Caminho do Mar.

Cálice


Pai! Afasta de mim esse cálicePai!
Afasta de mim esse cálicePai!
Afasta de mim esse cálice
De vinho tinto de sangue...(2x)
_________________________
Como beber dessa bebida amarga
Tragar a dor engolir a labuta
Mesmo calada a boca resta o peito
Silêncio na cidade não se escuta
De que me vale ser filho da santa
Melhor seria ser filho da outra
Outra realidade menos morta
Tanta mentira tanta força bruta...
__________________________
Pai! Afasta de mim esse cálicePai!
Afasta de mim esse cálicePai!
Afasta de mim esse cálice
De vinho tinto de sangue...
___________________________
Como é difícil acordar calado
Se na calada da noite eu me dano
Quero lançar um grito desumano
Que é uma maneira de ser escutado
Esse silêncio todoMe atordoa
Atordoado eu permaneço atento
Na arquibancada prá a qualquer momento
Ver emergir o monstro da lagoa...
____________________________
Pai! Afasta de mim esse cálicePai!
Afasta de mim esse cálicePai!
Afasta de mim esse cálice
De vinho tinto de sangue...
_________________________________
De muito gorda a porca já não anda(Cálice!)
De muito usada afaca já não corta
Como é difícil Pai, abrir a porta(Cálice!)
Essa palavra presa na garganta
Esse pileque Homérico no mundo
De que adianta ter boa vontade
Mesmo calado o peito resta a cuca
Dos bêbados do centro da cidade...
_____________________________
ai! Afasta de mim esse cálicePai!
Afasta de mim esse cálicePai!
Afasta de mim esse cálice
De vinho tinto de sangue...
_______________________________________
Talvez o mundo não seja pequeno(Cale-se!)
Nem seja a vida um fato consumado(Cale-se!)
Quero inventar o meu próprio pecado(Cale-se!)
Quero morrer do meu próprio veneno(Pai! Cale-se!)
Quero perder de vez tua cabeça(Cale-se!)
Minha cabeça perder teu juízo(Cale-se!)
Quero cheirar fumaça de óleo diesel(Cale-se!)
Me embriagar até que alguém me esqueça(Cale-se!)
__________________________________________
Chico Buarque de Holanda
Gilberto Gil
_________________________________________
ASSISTA AO CLIP NA TV ITINERANTE.

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

LUZES DA RIBALTA

Há um tempo em que é preciso abandonar as roupas usadas, que já tem a forma do nosso corpo, e esquecer os nossos caminhos, que nos levam sempre aos mesmos lugares. É o tempo da travessia: e, se não ousarmos fazê-la, teremos ficado, para sempre, à margem de nós mesmos.

domingo, 13 de fevereiro de 2011

7º SARAU DO BECO DOS POETAS-DIA 20 DE FEVEREIRO

Vida e obra de Fernando Pessoa,

no 7º

SARAU MATINAL DO BECO DOS POETAS

das 10hs ás 12hs.

E como sempre, é uma grande alegria ver você lendo ou declamando sua poesia, falando de suas conquistas literárias e compartilhando conosco.

Contamos com sua presença no Dia 20 de Fevereiro, será um Domingo de alegria e muita Poesia, você não pode faltar!

CEU Caminho do Mar

Av. Engº Armando de Arruda Pereira, 5.241-

Jabaquara-SP-

tel. 011-5021-2233
Contamos com a sua presença!

O Carro Mais Popular do Brasil.



Para alguns um projeto arcaico, para outros um projeto eterno, feito pra durar; o Fusca, feito a principio à pedido de Hitler a Ferdinand Porsche, o velho "beetle" foi nomeado Volkswagen, que como todos sabem, provem do idioma alemão e seu significado é "Carro do Povo".
Depois foi nomeado "Volkswagen Sedan", e partindo de um apelido nascido no Brasil, acabou sendo nomeado oficialmente aqui no Brasil como "FUSCA".

Como bons fuscamaníacos, tentaremos relatar um pouco da história do FUSCA, embora não ter vivido brilhante época, época que fez do Fusca um candidato ao carro do século.
Inicio da década de 30. Ferdinand Porsche desenvolveu um projeto na sua própria garagem, em Stuttgard, Alemanha.
O primeiro projeto do Fusca, era equipado com um motor dois cilindros, refrigerado a ar, que tinha um rendimento absurdamente péssimo.

Criaram o motor quatro cilindros, opostos dois a dois , chamado de Boxter,também refrigerado a ar, com suspensão independente dianteira, que funcionavam através de barras de torção.
Foi um projeto ousadamente revolucionário, pois até então os carros da época eram feitos com motores refrigerados a água e suspensão que em sua maioria usavam feixe de molas (tipo suspensão de caminhões) ou molas helicoidais.

Lançado oficialmente em 1.935, pelo então projetista Ferdinand Porsche, o Volkswagen podia ser comprado por quase todos, ao preço de 990 marcos, e era equipado com motor refrigerado a ar, sistema elétrico de seis volts, câmbio seco de quatro marchas, que até então só se fabricavam carros com caixa de câmbio inferiores a 3 marchas. Daí, as evoluções foram constantes.

Sistema de freios a tambor, caixa de direção tipo "rosca sem fim", evoluções estéticas como quebra vento, lado abertura da porta (no início a porta abria do lado oposto), saída única de escapamento, estribo, entre outras.
Em 1936, já reformulado, com bastante semelhanças com o Fusca de hoje, o Volkswagen era equipado com duas pequenas janelas traseiras, em 1.937 existiam 30 outros modelos sendo testados na Alemanha. E a partir de 1.938, iniciou-se a construção, em Hanover de uma fábrica a qual o Volkswagen seria construído na forma de fabricação em série.

Em 1.939, devido ao início da segunda guerra mundial, o Volkswagen acabou virando veículo militar. Derivados do fusca, como jipes e até um modelo anfíbio (Shwinwagen, atualmente existem 3 no mundo, e um no Brasil). A mecânica também haveria mudado. Virabrequim, pistões, válvulas , o motor de 995 cc.e 19cv passou a ser de 1.131 cc. e 26 cv. Mais de 70 mil unidades militares foram produzidas.
Término da segunda guerra mundial, a fábrica que estava sendo construída em Hanover, estava quase que inteiramente destruída.

Seus projetistas, ninguém sabia por onde andavam, e de suas versões militares ninguém mais precisara, por pouco não foi o fim do Volkswagen.
Até um major inglês redescobrir o Volkswagen. Ivan Hirst, resolveu "adotar" o velho Volkswagen, entre os escombros da antiga fábrica, a versão original do VW passou a ser reaproveitada.

Retomada sua fabricação, o Volkswagen passou a ser utilizado em serviços de primeira necessidade, escassos naquela época, como correio, atendimento médico, etc.
Em 1.946, portanto um ano depois, já existia 10 mil volkswagens sedans em circulação.
Em 1.948 existiam 25 mil, sendo 4.400 para exportação. Em 1.949 o Fusca já teria seu próprio mercado nos EUA.
Basicamente o fusca até então era um projeto que havia dado certo, até meados de 1.956, quase nada havia mecanicamente mudado de seu projeto original.
Independente de seu projeto mecânico, a aparência do Fusca haveria mudado bastante.

Em 1.951, havia duas janelas repartidas na parte traseira, embora continuar sem os "quebra-ventos". Mas em 1.953, o fusca surgia com "quebra-ventos" nas janelas laterais, e a partir da segunda série deste ano a janela traseira se resumia a uma única, em formato oval. Neste mesmo ano o fusca começou a ser montado no Brasil.

Em 1.959 o Fusca começou a ser fabricado no Brasil.
Em 1.961 no segundo semestre, o sistema de sinaleiros (pisca-pisca) deixa de ser uma barra na coluna lateral central (também chamada de bananinha) para as lanternas traseiras, juntamente com as luzes de freio.
E assim as mudanças foram surgindo. O câmbio deixa de "seco" para ter as quatro marchas sincronizadas, o mesmo que existe até hoje. Em 1.967 o Fusca passa por uma importante mudança: ele ganha motor 1.300 cc ao invés do 1.200 cc que o equipava até então.

Os aros das rodas também receberam furos para melhor ventilação do sistema de freios. Já em 1968 foi provado que o sistema de 6 volts que o equipava não se mostrava eficiente, aí o Fusca ganhara um novo sistema elétrico 12 volts. E a caixa de direção passa a ser lubrificada com graxa.
Em 1.970 o Fusca sofreu uma grande transformação. Continuando com a versão 1.300 cc, surgiram a versão 1.500 cc (2º. semestre) essa com 52 cv (SAE) de potência.

Carinhosamente apelidado de "Fuscão". Para essa versão, o fusca também recebeu uma barra compensadora no eixo traseiro, para finalidade de maior estabilidade. Esteticamente o capô do motor ganhou aberturas para maior ventilação, novas lanternas, cintos de segurança. Como opcional o fusca tinha freios a disco na dianteira.

Mais mudanças vieram em 1.973. O novo sistema de carburação com carburadores recalibrados para menor consumo, e novo distribuidor vácuo-centrífugo deram mais ênfase ao carro que sem dúvida era um sucesso total.
Nunca vendeu tanto fusca no Brasil como no ano de 1.974.

O fusca teve uma produção de 239.393 unidades somente em 1974. Comparado a produção de 1969 que era de 126.319, foi um impressionante salto nas vendas. Tudo provava o absoluto sucesso do Fusca. E também nessa época que surgiu o Fusca com motorização 1.600-S que rendia 65 cv(SAE)com dupla carburação.
As mudanças mecânicas para esse ano eram o eixo dianteiro com bitola mais larga e a mudança estética foi o maior pára-brisa para as versões 1.300 e 1.500.

Em 1.975, a linha VW foi ampliada com a chegada do novo motor 1.300, versão 1.300-L e o modelo 1.600 passou a ter a alavanca de câmbio mais curta e filtro de ar do carburador de papel. Outras alterações também vieram, como painel e outras (estéticas).
Em 1.978 o bocal do tanque de combustível passou a ser do lado externo do carro, e não dentro do porta-malas como mostrava-se até então.

Em 1.979 (2º. semestre) as lanternas traseiras ganharam nova forma, e pelo seu grande tamanho, esta versão do fusca, a partir desse ano foi apelidado de "Fuscão Fafá". Após quatro anos sem mudanças, em 1983 o "Super-Fuscão" desaparece. Adotaram o nome oficial de "FUSCA". Com algumas poucas inovações como caixa de câmbio "Life-Time"(dispensa troca periódica de lubrificante), ignição eletrônica nos modelos a álcool, bomba de combustível com proteção anti-corrosiva, válvulas termopneumáticas nas entradas dos filtros de ar (com a função de controlar a temperatura do ar aspirado para finalidade de melhorar a queima da mistura).

Mais no ano seguinte, portanto em 1.984, muda tudo. A versão 1.300 do Fusca desaparece. Surge aí um novo 1.600. Com pistões, cilindros e cabeçotes redesenhados, além de novas câmaras de combustão, o novo motor rendia 46 cv a 4.000 RPM e torque máximo de 10,1 kgf/m a 2.000 RPM. Agora a medição foi feita no método DIN e não mais no SAE. Equipavam a versão também novos freios a disco na dianteira e barra estabilizadora traseira redesenhada para uma melhor performance aerodinâmica.

Mais foi no ano de 1.986 que (temporariamente) acaba-se a carreira do Fusca. Embora o México não parar de produzi-lo, no Brasil sua linha de montagem chegara ao fim. Até que em 1.993 por pedido do então presidente do Brasil, Itamar Franco, o Fusca volta novo de novo, como nesses seus 60 anos muito bem vividos.

Na segunda fase de 1.993, sem mudanças na carroceria nem no motor o fusca ganhou pára-choques na cor do veículo, canalizador com uma única saída de escape no pára-lamas esquerdo, estofamentos novos, volante novo e muitos outros detalhes de acabamento, inclusive detalhes opcionais.
Quando todos não acreditavam no sucesso do relançamento do Fusca, as vendas foram mais que animadoras. Chegou a produzir mais de 40 mil novos Fuscas. Até sua oficial parada de fabricação anunciada em Julho de 1.996 o fusca deixou mais fãs por seu rastro.

Para comemoração da sua última série de fabricação, foram fabricados os últimos 1.500 Fuscas carinhosamente dados numa versão "FUSCA SÉRIE OURO", onde os últimos 1.500 proprietários de fuscas "novos" tem seus nomes guardados em um "Livro de ouro da VW." Um Fusca Série Ouro é facilmente identificado, neste seu último modelo a VW super-equipou esteticamente a versão.
Com estofamentos do Pointer GTI, desembaçador traseiro, faróis de milha, painel com fundo branco, vidros verdes (75% transp.) esta foi a série de gala do querido carrinho. Mais uma vez nosso querido fusquinha cumpre seu papel, um sucesso de vendas e de mercado. Embora no México ainda foi fabricado até 30 de junho de 2.003.

Outra novidade foi o sucesso de seu relançamento oficial, montado em chassis do VW Golf e com seu novo nome já definido, o BEETLE volta as ruas, mostrando sua nova cara e dando continuidade a essa inigualável carreira que o "querido carrinho" fez por merecer.
E assim temos um exemplo de um projeto que alcançou o completo sucesso, e por trás dele um gênio imortal, um Mito: Ferdinad Porsche.




sábado, 12 de fevereiro de 2011

DURANTE MUITO TEMPO



Candidato à faculdade de música tem que ser 'alfabetizado musicalmente'

Cursos superiores são de aprofundamento e não ensinam o aluno a tocar.Além dos vestibulares tradicionais, candidatos fazem prova de habilidades específicas.
Estudar música em um curso superior exige domínio da área desejada e bons conhecimentos gerais. Isso porque, na maioria dos casos, para ser aprovado na faculdade o candidato precisa passar pelos exames tradicionais do vestibular e também pela prova de habilidades específicas - consideradas 'filtros' da seleção. A profissão e a formação em música são o tema do Guia de Carreiras do G1 desta terça-feira (25).

Segundo o professor Rogério Luiz Moraes Costa, coordenador de graduação do Departamento de Música da Universidade de São Paulo (USP), geralmente a 'porta de entrada' dos músicos na universidade é a prova de habilidades específicas, pois é lá que serão avaliados os detalhes técnicos do candidato. "O vestibulando não pode imaginar que ele vai entrar na faculdade de música sem ter a mínima noção sobre música. A gente tenta deixar isso bem claro no manual de inscrição", afirma.

De acordo com Costa, o candidato que quer ser aprovado em um curso superior de música precisa ser "alfabetizado musicalmente", já que na universidade ele vai apenas aperfeiçoar e aprofundar os seus conhecimentos. "É preciso ficar claro que o candidato não vai aprender a tocar o instrumento na universidade", diz o professor.

Critérios são rígidos
A Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) também tem um rígido processo de seleção, além do vestibular tradicional. Segundo o professor Carlos Fernando Fiorini, coordenador de graduação do Departamento de Música, o candidato faz cerca de cinco provas de habilidades específicas antes de ser aprovado. E para ter o direito de fazer a prova de aptidão, é preciso ter sido aprovado na primeira fase do vestibular.

Segundo Fiorini, a prova de habilidades é bastante específica e muito criteriosa. "O candidato precisar ter pelo menos uns cinco anos de experiência. Ele precisa saber tocar muito bem para ser aprovado", explica o professor, que acrescenta que o curso superior funciona como uma pós-graduação, já que o músico não vai aprender a tocar na faculdade.

Segundo os professores, os alunos fazem algumas disciplinas básicas em conjunto, como história da música, percepção e leitura, harmonia e contraponto. As aulas específicas e de aprofundamento geralmente são ministradas individualmente. Os alunos também podem cursar disciplinas optativas.

As carreiras de licenciatura e bacharelado devem ser cumpridas em quatro anos. Já as habilitações em composição e regência são cumpridas em cinco e seis anos.

Diploma não é exigência
O diploma de curso superior não é uma exigência para o músico conseguir a habilitação profissional. "A universidade possibilitará ao músico ter uma formação geral mais ampla e mais aprofundada. Para trabalhar no mercado, o diploma não faz diferença. Ele vai ser fator determinante para o músico que quiser seguir carreira acadêmica", afirma o professor Fiorini.

Os músicos precisam tirar a carteira oficial nos conselhos regionais e quem não tem curso superior faz uma avaliação no local. "É o que chamamos de músico prático. São aqueles profissionais que aprenderam a tocar em conservatórios, em aulas particulares ou até mesmo sozinhos. Para ele conseguir o título e o registro de profissional ele precisa passar por uma avaliação com uma banca de especialistas", explica João Batista Viana, presidente do Conselho Federal da Ordem dos Músicos do Brasil.

Mercado de trabalho difícil
Segundo Viana, o Brasil possui cerca de 800 mil músicos profissionais. Com a habilitação, eles podem atuar em bares, casas noturnas, escolas de música e universidades (para os formados em licenciatura), bandas, orquestras sinfônicas, orquestras de peças teatrais, entre outras.
De acordo com o Conselho Federal, 80% dos músicos não trabalham na área e apenas 5%conseguem se consagrar na carreira. Os demais atuam por conta própria em escolas, bandas, etc.

Para Viana, o campo de trabalho piorou com a explosão da música eletrônica e dos DJs. "A maioria dos músicos está desempregada. Conheço alguns que trabalham como seguranças, outros que trabalham quando dá. Toda a área está ruim, o mercado piorou muito nos últimos dez anos", afirma.

A mesma opinião é compartilhada pelo músico Roberto Bueno, vice-presidente do Conselho Regional dos Músicos de São Paulo. "A coisa está realmente ruim e a situação está mais complicada para os músicos. Os DJs tomaram o nosso lugar e hoje em dia é cada vez mais raro ter festas com música ao vivo. O preço é mais alto e nem sempre as pessoas estão dispostas a pagar mais", avalia Bueno.

Não existe um piso salarial nacional, mas tabelas de preços e cachês organizadas pelos sindicatos dos músicos de cada estado. Os valores, segundo Viana, variam muito de acordo com cada profissional, a quantidade de horas e de músicos envolvidos.