domingo, 19 de maio de 2013

Na década de 1990, o diretor Chris Wedge viu uma exposição de quadros que não sairia mais de sua memória. As pinturas retratavam civilizações minúsculas e mágicas que habitavam árvores e arbustos. O tema serviu de inspiração para a animação ?Reino Escondido?, que estreia nos cinemas brasileiros nesta sexta-feira (17).

Feito por computação gráfica em 3D, o filme conta a história da adolescente Maria Catarina, a M.C, que é obrigada a voltar a conviver com o pai depois da morte da mãe. O pai, o pesquisador Bomba, acredita que uma civilização minúscula habitaria a floresta. Ele, no entanto, não consegue reunir provas suficientes para convencer a filha de sua teoria.

A obsessão de Bomba pelo mundo escondido e o ceticismo de Maria Catarina acabam afastando ainda mais pai e filha. A relação, no entanto, pode mudar drasticamente quando M.C  é magicamente miniaturizada e passa a conviver com os seres da floresta. Mais do que conviver com os novos seres, ela é envolvida numa missão para reestabelecer o equilíbrio entre o bem e o mal.


O filme conta com boas cenas de ação, envolvendo batalhas e perseguições entre os protetores da floresta, os homens-folha, contra os Boggans, criaturas responsáveis pelo apodrecimento da floresta. Os seres do mal são liderados por Mandrake, que é dublado na versão em inglês por Christoph Waltz, vencedor dos Oscars por ?Bastardos Inglórios? e ?Django Livre?.

O elenco da versão em inglês é cheio de estrelas. Maria Catarina é dublada por Amanda Seyfried e Beyoncé dubla a rainha da floresta, Dara. O elenco ainda tem Colin Farell, o rapper Pitbull, Steven Tyler e Josh Hutcherson. O elenco brasileiro também tem duas personalidades: Murilo Benício, no papel do pai de Maria Catarina, e Daniel Boaventura, que dubla o líder dos homens-folha, Ronin.

Em entrevista ao UOL, Boaventura contou que o trabalho marca sua estreia em dublagem e que Ronin é o primeiro herói de sua carreira. "Ronin é um herói com todas as características: é líder, tem personalidade forte e é responsável por cuidar de seu povo. Isso me deixou muito mexido porque nunca tinha feito um herói em qualquer trabalho. Só tinha feito o anti-herói Gaston, no musical 'A Bela e a Fera'".

Além de ação e cenas com belos efeitos especiais, a animação ainda tem romance e lições de amizade. O alívio cômico fica por conta da lesma Mub e do caracol Grub, que divertem por serem desengonçados e por não medirem esforços para ajudar a salvar o mundo. A produção foi feita pelo estúdio Blue Sky, responsável por ?A Era do Gelo? e ?Rio?, e que é comandado pelo brasileiro Carlos Saldanha. 
 Mariane Zendron - Do UOL, em São Paulo






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