sábado, 4 de agosto de 2012

Gratuita, exposição "Impressionismo: Paris e a Modernidade" traz obras de museu parisiense

                                          "A estação Saint-Lazare" ("La gare Saint-Lazare", 1877), de Claude Monet


O objetivo dos curadores de “Impressionismo: Paris e a Modernidade, Obras Primas do Acervo do Museu d’Orsay de Paris, França” foi seduzir os brasileiros. Com 85 obras, a exposição começa a ser exibida gratuitamente a partir deste sábado (4) no Centro Cultural Banco do Brasil, em São Paulo, com artistas renomados como Monet, Renoir, Cézanne, Van Gogh e alguns menos conhecidos como Carolus-Duran e Louis Anquetin.
Logo em seu primeiro fim de semana, a mostra terá uma “virada impressionista”: das 15h do sábado até as 22h do domingo (5), o CCBB ficará aberto para receber o público. Todo o prédio do Centro abriga a mostra; o quarto andar, inclusive, que servia de escritório aos funcionários, foi inteiramente desocupado para recebê-la.
Boa parte das obras que estão aqui a gente já viu em algum lugar, num livro, na escola... A visita é quase uma espécie de reencontro, nesse sentido. Quem não tem chance de ir a Paris vai poder conhecer esses trabalhos de perto
Roberta Saraiva, diretora na empresa que organiza a mostra
Participam da exibição todos os trabalhos pictóricos do museu parisiense, que abriu para o publico em 1986 e contém um dos maiores acervos impressionistas do mundo. A exposição tem seis módulos temáticos divididos entre artistas que trabalharam no campo ou na cidade. “Paris: a cidade moderna”, “A vida urbana e seus arredores” e “Paris é uma festa” trazem imagens de óperas, bailes, da vida burguesa e das transformações urbanas da virada do século 19. Já em “Fugir da cidade”, “Convite à viagem” e “A vida silenciosa”, é a vida pacata do mundo rural que ganha as telas.
Roberta Saraiva, diretora na empresa que organiza a mostra, destaca que nunca houve uma exposição do impressionismo desse porte no Brasil. Para ela, a exposição tem um caráter muito especial: é como um reencontro. “Boa parte das obras que estão aqui a gente já viu em algum lugar, num livro, na escola... A visita é quase uma espécie de reencontro, nesse sentido. Quem não tem chance de ir a Paris vai poder conhecer esses trabalhos de perto.”

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