segunda-feira, 22 de abril de 2013


Omissão

Proíbo as minhas palavras
de te visitarem,
meus olhos de te enxergarem,
meus ouvidos de te ouvirem.
Improviso outra voz mesquinha
que descorajosamente nega,
escondendo de ti o que sinto.
As promessas não falam por mim
já trouxe o amanhã para o hoje
confessando que o destino errou.
Desisto de escrever e já não posso nada.
Prendi a palavra,
fechei os olhos.

O que me há mais de existir?
Um mundo desbotado e sem pessoas,
uma ave que não voa
nada mais de mim..., nada!


WWW.paulinovergettineto.com.br

Nenhum comentário:

Postar um comentário