Antes de ser um rosto, Charlie Chaplin é uma série de ícones associados ao personagem que criou: um chapéu, uma bengala, um bigode.
Com curadoria do francês Sam Strourdzé, uma exposição com abertura na noite desta quarta (19) no Instituto Tomie Ohtake exibe mais de 200 fotos, além de filmogramas, desenhos e cartazes em torno de Chaplin e da construção do "mito" que circunda sua imagem.
Em sua "primeira versão", o chamado "Carlitos" era apenas trapalhão de comédia pastelão. Aos poucos, foi ganhando os contornos do melancólico solitário que possui a dignidade de um cavalheiro, mas passa fome e usa sapatos esfarrapados visivelmente maiores que seu número.
Ele se tornaria o protagonista das grandes produções de fôlego rodadas por Chaplin nos anos 30 --"Tempos Modernos" e "O Grande Ditador" ou "Luzes da Cidade" (1931), seu grande filme de amor.
Graças à proximidade com a família de Chaplin, Stourdzé, hoje diretor do Musée de L'Elysée, em Lausanne (Suiça), foi um dos primeiros pesquisadores convidados a explorar o acervo dos documentos do ator e cineasta. A exposição que montou divide-se me quatro eixos principais: "A Criação de Carlitos", "Chaplin como Cineasta", "Da Fama ao Exílio" e "Fala Chaplin, Morre Carlitos".
QUANDO De terça a domingo, das 11h às 20h, até 27/11
ONDE Instituto Tomie Ohtake (av. Faria Lima, 201, tel. 0/xx/11/2245-1900)
QUANTO grátis
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