POR PAULO HENRIQUE FRIAS
Há no teto intelecto
E um vazio que olha pros olhos
Há no teto paredes que dormem
Suspensas nos vãos da minha memória
Uma sombra qualquer me interrompe
Uma goteira a devolve o espaço
Queria branca a tinta que a envolve
E que o preto vingasse em qualquer traço
Quero a posse do teto com meus olhos alertas
Escrever onde possa guardar pormenores
Há no teto meu corpo cansado
E eu repleto
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