sexta-feira, 22 de julho de 2011

Sonho de um Homem Ridículo.

Calcado na mesma montagem, a peça traz novas emoções a Celso Frateschi. O ator nutre um grande carinho pelo texto, por isso experimenta “sensação amorosa” com a reestreia. Acostumado a interpretar personagens densos - Ricardo 3 (William Shakespeare), Tio Vânia (Anton Tchecov) e O Grande Inquisidor (Fiodor Dostoievski) -, ele retoma o espetáculo seis anos depois, no Teatro Ágora


Baseado no conto homônimo do escritor russo Fiódor Dostoiévski, publicado pela primeira vez em 1877 no livro Diário de um Escritor, o imperdível monólogo Sonho de Um Homem Ridículo ­- que estreou em 2005 abrindo teatro na cidade, o Instituto Capobianco - volta aos palcos seis anos depois com o ator Celso Frateschi comemorando 41 anos de carreira. O espetáculo será encenado a partir de 29 de maio no Teatro Ágora, com sessões apenas aos domingos, às 19 horas. Com dramaturgia do próprio Frateschi, a peça tem direção de Roberto Lage e cenários e figurinos de Sylvia Moreira.


Sobre a Peça
Sonho de um Homem Ridículo conta a história de um personagem solitário de São Petersburgo em pleno século XIX. Na época, a cidade era o centro de toda a Rússia, e como em toda grande cidade, os homens são introspectivos e mais voltados para si mesmos. “É um personagem fantástico, pois com a introspecção a alma aflora de maneira exuberante”, define Frateschi.
O personagem, um funcionário público, sabe que é ridículo desde a infância. Motivo de desprezo e zombaria de seus semelhantes, já não tem mais nenhum interesse na continuação da sua existência. Num dia inútil como todos os outros, em que mais uma vez esperava ter encontrado o momento de meter uma bala na cabeça, foi abordado por uma menina que clamava por ajuda. Ele não só recusa o apoio à criança, como a espanta aos berros.
Ao voltar para casa, não consegue dar fim a sua existência. Adormece e sonha com a sua própria morte, com seu enterro e com uma vida após a morte. Viaja pelo espaço e por desconhecidas esferas. Experimenta a terra não manchada pelo pecado original e conhece os homens na plenitude da sabedoria e equilíbrio. Ele acredita que aquilo tudo foi real, pois as coisas terríveis que sucederam não poderiam ter sido engendradas num sonho.


Texto: Fiódor Dostoiévski.

Dramaturgia e interpretação: Celso Frateschi

Direção: Roberto Lage


Local: Ágora Teatro – Sala Gianni Ratto

Rua Rui Barbosa, 672 – Bela Vista.

Telefone - 3284-0290

Horários: domingos às 19h

Ingressos: R$ 30,00 (meia-entrada para estudantes e pessoas com mais de 65 anos).

Duração: 75 minutos.

Classificação: 12 anos.

Gênero – Drama.

Temporada: 29 de maio a 7 de agosto de 2011


Estacionamento conveniado a R$ 5,00 (Rua Rui Barbosa, 714 – Car Park)

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