domingo, 5 de fevereiro de 2012

Modernismos no Brasil" é excelente recorte de coleção do MAC-USP


Figuras (1945), de Pablo Picasso (foto à esq.), e Figura (1927-1928), de Ismael Nery (foto à dir.): semelhanças

Enquanto não resolve a pendenga da mudança para a nova sede, no antigo prédio do Detran, o MAC-USP abre em seu espaço no Pavilhão da Bienal a mostra Modernismos no Brasil. Trata-se de um excelente recorte na coleção do museu. Composta de 150 obras, a seleção discute a trajetória da arte moderna no país ao longo do século passado. A curadoria muito bem tramada por Tadeu Chiarelli investiga relações entre os trabalhos de artistas brasileiros e estrangeiros no período. Premiada na primeira Bienal, em 1951, a escultura "Unidade Tripartida", do suíço Max Bill, posicionada logo no início do percurso, deixou rastros decisivos na geração de Lygia Clark e Waldemar Cordeiro. Os antigos conceitos de representação espacial, por sua vez, sofrem questionamentos na tela rasgada de Lucio Fontana e num móbile de Alexander Calder, também modelos fortes para concretistas e neoconcretistas.

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