segunda-feira, 31 de janeiro de 2011


Já não se encantarão os meus olhos nos teus olhos,
já não se adoçará junto a ti a minha dor.
Mas para onde vá levarei o teu olhar
e para onde caminhes levarás a minha dor.
Fui teu, foste minha. O que mais?
Juntos fizemos uma curva na rota por onde o amor passou.
Fui teu, foste minha.
Tu serás daquele que te ame,
daquele que corte na tua chácara o que semeei eu.
Vou-me embora. Estou triste: mas sempre estou triste.
Venho dos teus braços. Não sei para onde vou....
Do teu coração me diz adeus uma criança.
E eu lhe digo adeus.

domingo, 30 de janeiro de 2011

a rua sétima | Poesia Rudinei Borges

a rua sétima | Poesia Rudinei Borges

Dia da Não Violência.


O dia 30 de Janeiro foi proclamado pela ONU como o dia da não violência em homenagem a Mohandas K. Gandhi cujo assassinato ocorreu nessa data, em1948. Trata-se de uma iniciativa voltada à educação para a paz, a solidariedade e o respeito pelos direitos humanos.
Gandhi, também chamado Mahatma (que significa "grande alma", "alma iluminada"), nasceu na Índia, em 1869. É considerado um dos principais expoentes do pacifismo e da luta pelo respeito e realização dos direitos humanos e da justiça.Após estudar direito na Inglaterra, foi trabalhar na África do Sul como advogado. Lá começaram as suas primeiras ações de protesto não violento contra o racismo, baseadas na resistência pacífica e na não cooperação com as autoridades.
Ao fim de anos de luta, e depois de ter conseguido algumas melhorias para a comunidade indiana na África do Sul, decidiu voltar ao seu país de origem - a Índia - e lutar pela sua independência. O país era uma colônia do Império Britânico. Graças a seus esforços, a Índia conquistou a independência em 1947.
Os procedimentos e as formas de luta que Ghandi propôs e utilizou eram:Manifestações pacíficas: diálogos, testemunhos, petições, marchas, jejuns, greves de fome, orações e cooperação com os mais oprimidos.Não cooperação, por meio de boicote sistemático dos produtos ingleses e da recusa a colaborar com um regime ou com um sistema considerado injusto.Desobediência civil, por meio da violação intencional, organizada, sistemática de leis consideradas injustas.Gandhi teve grande influência entre as comunidades religiosas hindus e muçulmanas da Índia.
No entanto, a tensão entre os dois grupos era enorme e resultou no surgimento do Paquistão, país de maioria muçulmana. Foi por tentar unificar hindus e muçulmanos que Gandhi acabou assassinado por um hinduísta radical.Apesar de ter sido indicado cinco vezes entre 1937 e 1948, o pacifista que enfrentou o poder da Inglaterra nunca recebeu o prêmio Nobel da Paz. Décadas depois, no entanto, o erro foi reconhecido pelo comitê organizador do prêmio.Além disso, quando o Dalai Lama (Tenzin Gyatso) recebeu o Nobel em 1989, o presidente do comitê disse que o prêmio era "em parte um tributo à memória de Mahatma Gandhi".

Não espere...

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

1º Sarau do Beco dos Poetas


Parte II) 1º Sarau do Beco dos Poetas por vozlivre no Videolog.tv.

PÉTALAS DE AMOR




PÉTALAS DE AMOR

Junto sob os dedos as pétalas
e ao toque sinto a maciez sedosa,
como um carinho pele à pele, estremeço
igual ao vento eriçando a rosa.

Componho a nossa canção de amor
dedilhando as notas com emoção,
declamo os versos com ardor
e a alma chora, aliviando o coração.

A lua nova a se renovar
e o céu infinito a cintilar,
olho bem alto e choro a dor
do tempo que carregou o nosso amor.

AMARILIS PAZINI AIRES

Motivo

Eu canto porque o instante existe
e a minha vida está completa.
Não sou alegre nem sou triste:
sou poeta.

Irmão das coisas fugidias,
não sinto gozo nem tormento.
Atravesso noites e dias
no vento.

Se desmorono ou se edifico,
se permaneço ou me desfaço,
- não sei, não sei. Não sei se fico
ou passo.

Sei que canto. E a canção é tudo.
Tem sangue eterno a asa ritmada.
E um dia sei que estarei mudo:
- mais nada.

Cecília Meireles

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

AINDA É POSSÍVEL

Cavaleiros Medievais.


Introdução:
Os cavaleiros medievais eram guerreiros que faziam parte da nobreza. Na Idade Média (séculos v ao XV), a guerra era muito comum e os senhores feudais e reis necessitavam de cavaleiros para fazer a proteção do feudo ou conquistar novas terras e riquezas. Quanto mais cavaleiros possuía um nobre, maior seria o seu poder militar.

Formação do cavaleiro:
Para se tornar cavaleiro era necessário fazer parte da nobreza, pois os equipamentos de guerra (espada, escudo, elmo, armadura) e o cavalo custavam caro. Os camponeses não tinham recursos para se tornarem cavaleiros, nem mesmo tempo para o treinamento.Desde criança, o menino era destinado, pelo pai, para ser um cavaleiro e começava o treinamento. Devia saber usar as armas, aprender técnicas de combate, preparar o físico, montar o cavalo e valorizar as atitudes de um cavaleiro. Valentia, fidelidade e lealdade eram características exigidas num cavaleiro medieval.Ao se tornar adulto, o aprendiz tornava-se cavaleiro através de uma cerimônia. Passava a noite numa igreja, orando. No dia seguinte devia fazer juramento de lealdade ao seu suserano. Geralmente ganhavam um terreno (feudo) para construir sua habitação.

Os cavaleiros medievais costumam participar de torneios:
Estes eventos festivos contavam com lutas e disputas entre os cavaleiros de uma região. Era uma das diversões no período do feudalismo.

Participação nas Cruzadas:
Os cavaleiros medievais participaram das cruzadas, batalhas em que os cristãos tentaram retomar a Terra Santa (Jerusalém) das mãos dos muçulmanos.

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Instrumentos Musicais - Oboé



O oboé é um instrumento musical de sopro de palheta dupla da família das madeiras. O corpo do oboé é feito normalmente de madeira (ébano, jacarandá) e tem formato ligeiramente cônico - alguns instrumentos mais recentes têm sido feitos de plástico. Tem uma palheta dupla. Uma pequena e delgada tira de uma cana especial é dobrada em dois e um pequeno tubo de metal (staple) é colocado entre os dois lados da tira dobrada, a qual é então passada em volta do tubo e firmemente amarrada a ele. A parte dobrada da tira é cortada e as duas extremidades, delicadamente desbastadas, constituindo então a palheta dupla. O tubo de metal encaixa-se em uma base de cortiça que é firmemente fixada na extremidade superior do oboé.
O músico que toca o oboé é denominado "oboísta".
O oboé é considerado um dos instrumentos de sopro de técnica mais difícil (requer a respiração diafragmática), para tanto requer um controle apurado do volume de ar expirado com o uso da respiração diafragmática, para produzir a nota com a pressão necessária.
Coloca-se a extremidade da palheta dupla entre os lábios, retraindo-os levemente para dentro da boca sem tocar nos dentes. O instrumentista deve manter um sopro contínuo entre as duas extremidades da palheta dupla, colocando-as assim em vibração, uma contra a outra (da mesma maneira que as bordas de uma folha dobrada vibram quando apertadas entre os dedos e sopradas). A vibração das duas canas coloca a coluna de ar existente dentro do oboé também em vibração, produzindo assim o som das notas musicais.

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

HOMENAGEM A SÃO PAULO

Parabéns Cidade de São Paulo pelos seus 457 Anos.

                                                Avenida Paulista em 1902

                                                        Avenida Paulista hoje

A fundação de São Paulo insere-se no processo de ocupação e exploração das terras americanas pelos portugueses, a partir do século XVI. Inicialmente, os colonizadores fundaram a Vila de Santo André da Borda do Campo (1553), constantemente ameaçada pelos povos indígenas da região. Nessa época, um grupo de padres da Companhia de Jesus, da qual faziam parte José de Anchieta e Manoel da Nóbrega, escalaram a serra do mar chegando ao planalto de Piratininga onde encontraram "ares frios e temperados como os de Espanha" e "uma terra mui sadia, fresca e de boas águas". Do ponto de vista da segurança, a localização topográfica de São Paulo era perfeita: situava-se numa colina alta e plana, cercada por dois rios, o Tamanduateí e o Anhangabaú.

Nesse lugar, fundaram o Colégio dos Jesuítas em 25 de janeiro de 1554, ao redor do qual iniciou-se a construção das primeiras casas de taipa que dariam origem ao povoado de São Paulo de Piratininga.
Em 1560, o povoado ganhou foros de Vila e pelourinho mas a distância do litoral, o isolamento comercial e o solo inadequado ao cultivo de produtos de exportação, condenou a Vila a ocupar uma posição insignificante durante séculos na América Portuguesa.
Por isso, ela ficou limitada ao que hoje denominamos Centro Velho de São Paulo ou triângulo histórico, em cujos vértices ficam os Conventos de São Francisco, de São Bento e do Carmo.

Até o século XIX, nas ruas do triângulo (atuais ruas Direita, XV de Novembro e São Bento) concentravam-se o comércio, a rede bancária e os principais serviços de São Paulo.
Em 1681, São Paulo foi considerada cabeça da Capitania de São Paulo e, em 1711, a Vila foi elevada à categoria de Cidade. Apesar disso, até o século XVIII, São Paulo continuava como um quartel-general de onde partiam as "bandeiras", expedições organizadas para apresar índios e procurar minerais preciosos nos sertões distantes. Ainda que não tenha contribuído para o crescimento econômico de São Paulo, a atividade bandeirante foi a responsável pelo devassamento e ampliação do território brasileiro a sul e a sudoeste, na proporção direta do extermínio das nações indígenas que opunham resistência a esse empreendimento.

A área urbana inicial, contudo, ampliou-se com a abertura de duas novas ruas, a Líbero Badaró e a Florêncio de Abreu. Em 1825, inaugurou-se o primeiro jardim público de São Paulo, o atual Jardim da Luz, iniciativa que indica uma preocupação urbanística com o aformoseamento da cidade.
No início do século XIX, com a independência do Brasil, São Paulo firmou-se como capital da província e sede de uma Academia de Direito, convertendo-se em importante núcleo de atividades intelectuais e políticas. Concorreram também para isso, a criação da Escola Normal, a impressão de jornais e livros e o incremento das atividades culturais.

No final do século, a cidade passou por profundas transformações econômicas e sociais decorrentes da expansão da lavoura cafeeira em várias regiões paulistas, da construção da estrada de ferro Santos-Jundiaí (1867) e do afluxo de imigrantes europeus. Para se ter uma idéia do crescimento vertiginoso da cidade na virada do século, basta observar que em 1895 a população de São Paulo era de 130 mil habitantes (dos quais 71 mil eram estrangeiros), chegando a 239.820 em 1900!). Nesse período, a área urbana se expandiu para além do perímetro do triângulo, surgiram as primeiras linhas de bondes, os reservatórios de água e a iluminação a gás.
Esses fatores somados já esboçavam a formação de um parque industrial paulistano. A ocupação do espaço urbano registrou essas transformações. O Brás e a Lapa transformaram-se em bairros operários por excelência; ali concentravam-se as indústrias próximas aos trilhos da estrada de ferro inglesa, nas várzeas alagadiças dos rios Tamanduateí e Tietê. A região do Bixiga foi ocupada, sobretudo, pelos imigrantes italianos e a Avenida Paulista e adjacências, áreas arborizadas, elevadas e arejadas, pelos palacetes dos grandes cafeicultores .

As mais importantes realizações urbanísticas do final do século foram, de fato, a abertura da Avenida Paulista (1891) e a construção do Viaduto do Chá (1892), que promoveu a ligação do "centro velho" com a "cidade nova", formada pela rua Barão de Itapetininga e adjacências. É importante lembrar, ainda, que logo a seguir (1901) foi construída a nova estação da São Paulo Railway, a notável Estação da Luz.
Do ponto de vista político-administrativo, o poder público municipal ganhou nova fisionomia. Desde o período colonial São Paulo era governada pela Câmara Municipal, instituição que reunia funções legislativas, executivas e judiciárias. Em 1898, com a criação do cargo de Prefeito Municipal, cujo primeiro titular foi o Conselheiro Antônio da Silva Prado, os poderes legislativo e executivo se separaram.

O século XX, em suas manifestações econômicas, culturais e artísticas, passa a ser sinônimo de progresso. A riqueza proporcionada pelo café espelha-se na São Paulo "moderna", até então acanhada e tristonha capital.
Trens, bondes, eletricidade, telefone, automóvel, velocidade, a cidade cresce, agiganta-se e recebe muitos melhoramentos urbanos como calçamento, praças, viadutos, parques e os primeiros arranha-céus.
O centro comercial com seus escritórios e lojas sofisticadas, expõe em suas vitrinas a moda recém lançada na Europa. Enquanto o café excitava os sentidos no estrangeiro, as novidades importadas chegavam ao Porto de Santos e subiam a serra em demanda à civilizada cidade planaltina. Sinais telegráficos traziam notícias do mundo e repercutiam na desenvolta imprensa local.

Nos navios carregados de produtos finos para damas e cavalheiros da alta classe, também chegavam os imigrantes italianos e espanhóis rumo às fazendas ou às recém instaladas indústrias, não sem antes passar uma temporada amontoados na famosa hospedaria dos imigrantes, no bairro do Brás.
Em 1911, a cidade ganhou seu Teatro Municipal, obra do arquiteto Ramos de Azevedo, celebrizado como sede de espetáculos operísticos, tidos como entretenimento elegante da elite paulistana.

A industrialização se acelera após 1914 durante a Primeira Grande Guerra mas o aumento da população e das riquezas é acompanhado pela degradação das condições de vida dos operários que sofrem com salários baixos, jornadas de trabalho longas e doenças. Só a gripe espanhola dizimou oito mil pessoas em quatro dias.
Os operários se organizam em associações e promovem greves, como a que ocorreu em 1917 e parou toda a cidade de São Paulo por muitos dias. Nesse mesmo ano, o governo e os industriais inauguram a exposição industrial de São Paulo no suntuoso Palácio das Indústrias, especialmente construído para esse fim.O otimismo era tamanho que motivou o prefeito de então, Washington Luis, a afirmar, com evidente exagero: "A cidade é hoje alguma coisa como Chicago e Manchester juntas".

Na década de 20, a industrialização ganha novo impulso, a cidade cresce (em 1920, São Paulo tinha 580 mil habitantes) e o café sofre mais uma grande crise. No entanto, a elite paulistana, num clima de incertezas mas de muito otimismo, frequenta os salões de dança, assiste às corridas de automóvel, às partidas de foot-ball, às demonstrações malabarísticas de aeroplanos, vai aos bailes de máscaras e participa de alegres corsos nas avenidas principais da cidade. Nesse ambiente, surge o irrequieto movimento modernista. Em 1922, Mário de Andrade, Oswald de Andrade, Luís Aranha, entre outros intelectuais e artistas, iniciam um movimento cultural que assimilava as técnicas artísticas modernas internacionais, apresentado na célebre Semana de Arte Moderna, no Teatro Municipal.

Com a queda da bolsa de valores de Nova Iorque e a Revolução de 1930, alterou-se a correlação das forças políticas que sustentou a "República Velha". A década que se iniciava foi especialmente marcante para São Paulo tanto pelas grandes realizações no campo da cultura e educação quanto pelas adversidades políticas. Os conflitos entre a elite política, representante dos setores agro-exportadores do Estado, e o governo federal, conduziram à Revolução Constitucionalista de 1932 que transformou a cidade numa verdadeira praça de guerra, onde se inscreviam os voluntários, se armavam estratégias de combate e se arrecadavam contribuições da população amedrontada mas orgulhosa de pertencer a uma "terra de gigantes".

A derrota de São Paulo e sua participação restrita no cenário político nacional coincidiu, no entanto, com o florescimento de instituições científicas e educacionais. Em 1933, foi criada a Escola Livre de Sociologia e Política, destinada a formar técnicos para a administração pública; em 1934, Armando de Salles Oliveira, interventor do Estado, inaugurou a Universidade de São Paulo; em 1935, o Município de São Paulo ganhou, na gestão do prefeito Fábio Prado, o seu Departamento de Cultura e de Recreação.
Nesse mesmo período, a cidade presenciou uma realização urbanística notável, que testemunhava o seu processo de "verticalização": a inauguração, em 1934, do Edifício Martinelli, maior arranha-céu de São Paulo, à época, com 26 andares e 105 metros de altura!

A década de 40 foi marcada por uma intervenção urbanística sem precedentes na história da cidade. O prefeito Prestes Maia colocou em prática o seu "Plano de Avenidas", com amplos investimentos no sistema viário. Nos anos seguintes, a preocupação com o espaço urbano visava basicamente abrir caminho para os automóveis e atender aos interesses da indústria automobilística que se instalou em São Paulo em 1956.
Simultaneamente, a cidade cresceu de forma desordenada em direção à periferia gerando uma grave crise de habitação, na mesma proporção, aliás, em que as regiões centrais se valorizaram servindo à especulação imobiliária.

Em 1954, São Paulo comemorou o centenário de sua fundação com diversos eventos, inclusive a inauguração do Parque Ibirapuera, principal área verde da cidade, que passou a abrigar edifício diversos projetados pelo arquiteto Oscar Niemeyer.
Nos anos 50, inicia-se o fenômeno de "desconcentração" do parque industrial de São Paulo que começou a se transferir para outros municípios da Região Metropolitana (ABCD, Osasco, Guarulhos, Santo Amaro) e do interior do Estado (Campinas, São José dos Campos, Sorocaba).

Esse declínio gradual da indústria paulistana insere-se num processo de "terciarização" do Município, acentuado a partir da década de 70. Isso significa que as principais atividades econômicas da cidade estão intrinsecamente ligadas à prestação de serviços e aos centros empresariais de comércio (shopping centers, hipermercados, etc). As transformações no sistema viário vieram atender a essas novas necessidades. Assim, em 1969, foram iniciadas as obras do metrô na gestão do prefeito Paulo Salim Maluf.
A população da metrópole paulistana cresceu na última década, de cerca de 10 para 16 milhões de habitantes. Esse crescimento populacional veio acompanhado do agravamento das questões sociais e urbanas (desemprego, transporte coletivo, habitação, problemas ambientais ...) que nos desafiam como "uma boca de mil dentes" nesse final de século. No entanto, como dizia o grande poeta da cidade, Mário de Andrade:

"Lá fora o corpo de
São Paulo escorre
vida ao guampasso
dos arranhacéus"

Fonte: Departamento do Patrimônio Histórico
Conteúdos relacionados:
A História da Prefeitura de São Paulo
A Fundação da Cidade de São Paulo
Cronologia dos Acontecimentos
São Paulo Antigamente





sábado, 22 de janeiro de 2011




ABRIGO RENASCER
( do livro Um Novo Amanhecer - Mora Alves)

FONTE DE LUZ E INSPIRAÇÃO,
VÁ DE ENCONTRO AO SEU IRMÃO.
ESTENDA A SUA MÃO,
NA CARIDADE O VALOR DA AMIZADE,
NUNCA PERCA A OPORTUNIDADE DE SERVIR
A QUEM SÓ ESPERA UM POUCO DE FRATERNIDADE.

Mora Alves

Instrumentos Musicais - A Harpa


A harpa, juntamente com a flauta, é um dos instrumentos mais antigos. Teria se originado dos arcos de caça que faziam barulho ao roçarem na corda. Ela é sempre triangular, lembrando um arco de caça. Tem-se conhecimento através de fábulas épicas, poesias e trabalhos de arte, que as harpas existiam séculos antes de Cristo, na Babilônia e Mesopotâmia. Foram encontrados desenhos de harpas na tumba do Faraó Egípcio Ramsés III (1198-1166 a.C.), em esculturas da Grécia antiga, em cavernas do Iraque que datam desde 2900 a.C e textos religiosos judaico-cristãos afirmam que a harpa e a flauta existiam antes mesmo do Dilúvio.[1]
Durante o crescimento do islamismo, durante o século VIII, a harpa viajou do norte da África até a Espanha e rapidamente se espalhou pela Europa. Em torno de 1720 foi inventada a harpa com pedais, um desenvolvimento muito importante para o instrumento. Acredita-se que tenha sido inventada por Celestin Hochbrücker, tendo sido aperfeiçoada mais tarde pelo francês Érard em 1810. Actualmente a harpa sinfônica tem 46 ou 47 cordas paralelas e sete pedais, sendo quatro do pé direito e três do pé esquerdo e tem a extensão de seis oitavas.
Entre os maiores harpistas, pode-se citar Nicolas Bochsa (Montmedy France 1789 - Sydney Australia 1856) e Harpo Marx (November 23, 1893 – September 28, 1964), Gabriel Cavalcante (November 25, 1903 - December 24, 1983) e Órla Fallon do Celtic Woman.
A harpa rudimentar já era conhecida pelos caldeus , egípcios, gregos e romanos e até hoje, representa um importante papel na cultura de alguns povos africanos da região do Saara, especialmente os Bwiti.

Assista na TV Itinerante o mais jovem harpista do Brasil.

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Mona Lisa (também conhecida como La Gioconda ou, em francês, La Joconde, ou ainda Mona Lisa del Giocondo), é a mais notável e conhecida obra do pintor italiano Leonardo da Vinci.
Sua pintura foi iniciada em 1503 e é nesta obra que o artista melhor concebeu a técnica do sfumato. O quadro representa uma mulher com uma expressão introspectiva e um pouco tímida. O seu sorriso restrito é muito sedutor, mesmo que um pouco conservador. O seu corpo representa o padrão de beleza da mulher na época de Leonardo. Este quadro é provavelmente o retrato mais famoso na história da arte, senão, o quadro mais famoso e valioso de todo o mundo. Poucos outros trabalhos de arte são tão controversos, questionados, valiosos, elogiados, comemorados ou reproduzidos. Muitos historiadores da arte desconfiavam de que a reverência de Da Vinci pela Mona Lisa nada tinha a ver com sua maestria artística. Segundo muitos afirmavam devia-se a algo muito bem mais profundo: uma mensagem oculta nas camadas de pintura. Se observarem com calma verá que a linha do horizonte que Da Vinci pintou se encontra num nível visivelmente mais baixo que a da direita, ele fez com que a Mona Lisa parecer muito maior vista da esquerda que da direita. Historicamente, os conceitos de masculino e feminino estão ligados aos lados - o esquerdo é feminino, o direito é o masculino.
A pintura a óleo sobre madeira de álamo encontra-se exposta no Museu do Louvre, em Paris, com o nome oficial de Lisa Gherardini, mulher de Francesco del Giocondo,[1] e é a sua maior atração.

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

ATELIÊ PARA PAIS E FILHOS

Animação em stopmotion
SESC Pompeia
Dia(s) 28/01, 29/01, 30/01
Sexta, sábado e domingo, das 13h30 às 15h30.

Vivências de 1 dia que apresentam aos participantes uma rápida introdução teórica à arte da animação, e estimulam, a cada dia, a experimentações de uma técnica diferente.

Fonte: http://www.sescsp.org.br/

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

http://www.bookess.com/read/6893-lembrancas-do-passado/

http://www.bookess.com/read/6893-lembrancas-do-passado/

Exposição Fotográfica "Descobrindo São Paulo"

A identidade paulistana se revela em pedaços apenas para os mais atentos.Tradições que muitos julgam estar perdidas se encontram a poucos passos, no homem, na esquina, ou na mulher que olha pela janela do ônibus lotado. A Exposição mostra flashes desta cidade exposta apenas aos que querem enxergá–la: alguns lugares desconhecidos para a maioria e disponíveis para todos. Pessoas que nos são estranhas à primeira vista, falam sobre suas vidas para alguém que lhes é totalmente desconhecido. Aqui é revelado um pouco da diversidade presente nessa metrópole com tantos contrastes e belezas nem sempre visíveis. Expositora : Ana Lima, jornalista e fotógrafa. Curadoria: Jô Rabelo, professora de fotografia nos cursos de Comunicação da Universidade Metodista de São Paulo. Abertura – Dia 20 (quinta) 19h Visitação: de 21 de janeiro a 26 de fevereiro de 2011 De terça a sábado das 9h às 17 h Quintas, das 9h às 21h.
Biblioteca de Arte Ilva Aceto Maranesi. Rua Kara, 105, Jardim do Mar.
Tel: 4125-2379.
Até : 26/2/2011
PREÇO: - GRÁTIS

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Nossa Educação Onde vamos parar?

Situação Caótica da Educação Proletarismo e Alienação

A educação para quem não sabe, o estado de São Paulo tem no sue currículo á partir do Governo Covas um declínio assustador. É uma das piores do (está entre 20 ,18º Lugar) Brasil e está no ranking entre as piores da América Latina,(ficando atrás da Chile,Colômbia, Uruguai e Bolívia) e a sociedade no geral,digere informações equivocadas sobre a situação da realidade das escolas e das nossas crianças.
O sistema governamental oligárquico (se assim podemos denominá-lo) inteligentemente tem aparatos de dominação ideológica, chamo-a de alienação, pois não existem sequer equiparações para que a sociedade possa tomar suas conclusões sobre o sistema de engrenagem educacional. Essa dominação ideológica está inserida nos aparelhos veiculares como jornal televisão, as notícias propagandistas são lançadas nos horários direcionados, ou seja, quando as famílias estão na sua maioria reunidas para passar o tão pouco tempo que tem para estarem juntas.
Mostram-lhes uma realidade inexistente começamos com o Bônus Segundo as propagandas “todos os professores tem Bônus, mas não é bem assim somente terá o tal Bônus as escolas que mais se destacarem e o pagamento dessa bonificação não passa de R$5.000,00 e o governo diz que paga R$15.000,00. Gostaria de saber qual professor da Escola Publica Estadual teve êxito máximo na bonificação.
Esse Bônus é pago pelo desenvolvimento de uma provinha que o governo aplica chamada “Saresp” onde na verdade professores e alunos não estão preparados para acompanhar. Outro aprisionamento educacional, são os livrinhos didáticos que desenvolvidos por intelectuais que nem sequer, nunca pisaram numa escola pública,montam,escrevem exercícios, fora da realidade atemporal que o aluno dessa escola publica vive.
Pedem para que sejam desenvolvidas como atividades nesses livrinhos que o aluno vá até as salas de informática e desenvolva projetos. Que sala de informática? Quando os computadores não estão quebrados, são roubados, ou a própria direção no caso diretores não autorizam que os alunos usem tais aparelhos.
O mecanismo é destrutivo, porém, ao mesmo tempo perfeito, pois tem um único interesse fazer com que a educação, as escolas mantém-se padronizadas para que essa maquina desenvolvimentista continue em constante funcionamento em benefício próprio,pois,esse sistema o sistema destrói todo tipo de forma reflexiva reprimindo determinadas disciplinas do currículo interdisciplinar. Na verdade o governo quer que o aluno cresça e apenas leia razoavelmente e saiba fazer contas simples, não quer mentes pensantes, críticas,e sim corpos produtivos voltados a uma estrutura tecnocrata.Entretanto sobrecarrega o professor de leis,normas,a direção,representantes são desestruturadas, são cobrados,a todo tempo e conseqüentemente o professor e massacrado pela direção vigente (pois as pessoas temem em perder seus cargos comissionados) muda-se a todo tempo a estrutura para que a mesma não seja burlada, ou questionada, manda materiais devidamente atrasados,com erros absurdos de ortografia concordância verbal,e assim esses alunos das escolas publicas desmotivados pela arcaica estrutura educacional, de GLS Giz lousa e Saliva, da falta de estrutura básica,carteiras quebradas super lotação na salas de aula,violência,se interessarão pela escola?É obvio que não! A sala de aula não é mais interessante que o celular “hi-fi ai pode quem pode” dos alunos.
O professor, na sua desenvoltura em sala de aula se torna uma figura engraçada um bobo da corte um idiota, qualquer desses adjetivos menos educador, pois é um ser ultrapassado, sem dizer que existem aqueles dependentes condicionais da literatura governamental, Sejamos mais claros? Os ultrapassadíssimos livros didáticos onde conseqüentemente algumas editoras se vangloriam e acumulam capital vendendo as mesmas imagens e informações a 20 anos.
Sendo assim, a exaustão do profissional da educação é inevitável não dá conta do conteúdo, pois o mesmo não se recicla, ao invés de nos seus tempos vagos ler, pesquisar conteúdos da sua disciplina prefere fazer crochê tricô, vender produtos de beleza catalogados e falar mal de aluno, da escola da direção, mas nada faz.
O professor é tão alienado que quando critica o aluno não percebe que esse aluno é o reflexo da sua própria incompetência, da sua má preparação universitária, da sua má qualificação, entretanto, a educação é uma máquina que funciona de forma magnífica, favorecendo a minoria que domina o estado que precisa dessa grande massa para o seu desenvolvimento capitalista e preparar as pessoas,para alienação para despreparo intelectual que gera desqualificação social é a prioridade.

Amar

Fechei os olhos para não te ver
e a minha boca para não dizer...
E dos meus olhos fechados desceram lágrimas que não enxuguei,
e da minha boca fechada nasceram sussurros
e palavras mudas que te dediquei...

O amor é quando a gente mora um no outro.

Mário Quintana

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Vale a Pena Conhecer


Orquidário Municipal de Santos.

Parque-jardim magnífico, muito freqüentado [...], é o Orquidário Municipal, no José Menino, hoje formando um bosque maravilhoso, dotado de pérgulas-viveiros de orquídeas e de um bonito pavilhão para exposições dessas orquídeas e plantas ornamentais, onde, anualmente, os orquidófilos de Santos, São Paulo e outras cidades, concorrendo a prêmios oficiais de estímulo, expõem centenas de espécimes e tipos, muitos dels raros, de extraordinária beleza.
O Orquidário Municipal de Santos é um dos lugares mais bonitos e uma das principais atrações turísticas da cidade. É um parque zoobotânico com 22.240 m² que mistura características de belos jardins e aspectos de matas naturais. Uma floresta urbana exuberante que merece ser visitada. Toda ela foi cuidadosamente plantada e cultivada no local, principalmente com espécies da Mata Atlântica, para abrigar uma coleção de 6.000 orquídeas.
Além dessas flores, você pode admirar árvores frutíferas e medicinais, espécies raras como o pau-brasil e ainda embaúba, guapuruvu, ipê roxo, pau-ferro. Arbustos como dracenas, manacá de cheiro e palmeiras como a imperial e o palmito açaí. Plantas vistosas como a spatiphyllum, de flores brancas e perfumadas encontradas em todo o parque, calateas, helicônias, begônias, violetas, antúrios, samambaias, trepadeiras e bromélias.
Toda essa vegetação atrai inúmeros pássaros que vivem em liberdade em meio às aves ali existentes - tucanos, gaviões, araras e pavões. Na área central há um lago de 1.180 m² que recebe aves aquáticas e migratórias.
O Orquidário também abriga animais silvestres e grande parte vive solta pelo parque. Entre as espécies da fauna, há algumas raras e ameaçadas de extinção: macacos-aranha, macucos, guarás e jacuguaçus.

O Orquidário Municipal foi dirigido, desde o princípio, por um técnico dedicado, apaixonado das orquídeas, que já tratava delas no Parque Indígena, de Júlio Conceição (no fim da Avenida Conselheiro Nébias, junto à Avenida Vicente de Carvalho e o mar), que foi o Inácio Manso Filho, responsável pela montagem e desenvolvimento do Orquidário, proporcionando fama ao grande parque santista.
Cerca de 1938, o município, então dirigido pelo prefeito A. Gomide Ribeiro dos Santos, adquiriu de Júlio Conceição as suas orquídeas, pouco antes do seu falecimento, e com elas formou o Orquidário Municipal, inaugurado somente no curto governo do dr. Lincoln Feliciano, o qual, em homenagem a Júlio Conceição, grande figura da cidade, lhe deu o nome de Parque Indígena, o mesmo que tinha o parque particular da Avenida Conselheiro Nébias.

domingo, 16 de janeiro de 2011

Heitor Villa Lobos.


Villa Lobos nasceu no Rio de Janeiro no dia 5 de maio do ano de 1887. Era maestro e compositor, recebeu uma boa orientação musical quando era criança. No ano de 1915 Villa Lobos começou sua vida profissional como instrumentista, contava já com 19 anos quando fez suas primeiras composiçoes. Em 1922 participou da semana de arte realizada em São Paulo; no ano de 1923 Villa Lobos viajou para a Europa e só voltou ao Brasil no ano de 1929. Muitas orquestras foram dirigidas por ele. Escrevendo várias composições, organizou coral de 12.000 vozes em São Paulo no ano de 1931 - o acontecimento foi de grande importância na América do Sul; fez várias viagens pelo mundo dirigindo com entusiasmo suas composições como compositor, fundou o folclore no Brasil, recebeu grande incentivo de Bach Debussh e Stravinski; Villa Lobos viajou várias vezes pelo Brasil fazendo suas pesquisas e anotando no seu diário as muitas modalidades musicais do folclore brasileiro, para depois analisar e formar suas composições. São muitas as peças que compôs: as que mais se destacaram foram os choros em número de 16; esses choros foram compostos no período de 1920 a 1929, são mais de 1.000 composições conhecidas, além das que desapareceram. Durante sua vida recebeu 24 títulos do Instituto da França, Membro da Academia de Belas Artes em Nova lorque e Comendador da Ordem de Mérito do Brasil. Seu falecimento se deu no dia 17 de novembro do ano de 1959, seu nome completo é: Heitor Villa Lobos.

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

INSCRIÇÔES PRORROGADAS NO BECO DOS POETAS

INSCRIÇÕES DA SELETIVA GRATUITA ATÉ DIA 31 DE JANEIRO

Tendo em vista o grande número de poetas que estão chegando à nossa Rede Social, e o período de Festas, Recesso e a correria nos correios devidos ás festas natalinas atrasou nossas expectativas de concluir as inscrições da SELETIVA GRATUITA e a nossa meta é termos no mínimo 100 autores nessa edição, nós decidimos expandir por mais 15 dias o recebimento dos textos. Acreditamos ser o tempo necessário para atingirmos nossa meta. Por isso, você que ainda não mandou sua poesia, dá tempo ainda, ás inscrições vão até dia 31/01/2011.

A Seletiva é totalmente gratuita, basta nos enviar uma poesia até duas páginas ou duas poesias em uma página cada uma.

A página configurada e o contrato podem ser adquiridos no site http://www.becodospoetas.com.br/ ou através do e-mail maria@becodospoetas.com.br e devem ser enviados via correio(não serão aceitos textos por E-mail)

Atenção: o contrato deve vir assinado juntamente com as poesias, temos inúmeras poesias que foram desclassificadas por virem sem o contrato, pois, é ele que nos autoriza publicar seu texto, sem isso não é possível efetuar sua inscrição e termos seus dados.

"Todo homem é o arquiteto de seu próprio destino."
( Salústio )



· "A fé em Deus nos faz crer no incrível, ver o invisível e realizar o impossível."

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011


Entrega do troféu The Best of Independent Music 2010
promovido pelo programa Banda Mix e Just Tv
Carlos Benethi foi o ganhador na categoria Cantor Gospel.

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

QUE EU POSSA




QUE EU POSSA SUBSTITUIR
MINHAS PALAVRAS,
PELO TOQUE,
PELO SENTIR,
PELO COMPREENDER,
PELO SEGREDO DAS
COISAS MAIS RARAS.







Fernando Pessoa (Lisboa, 13 de junho de 1888 - Lisboa, 30 de novembro de 1935)


Posso ter defeitos, viver ansioso e ficar irritado algumas vezes,
mas não esqueço de que minha vida é a maior empresa do mundo.
E que posso evitar que ela vá a falência.
Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver apesar de todos os desafios,incompreensões e períodos de crise.
Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e
se tornar um autor da própria história.
É atravessar desertos fora de si, mas ser capaz de encontrar
um oásis no recôndito da sua alma .
É agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da vida.
Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos..
É saber falar de si mesmo.
É ter coragem para ouvir um 'não'.
É ter segurança para receber uma crítica, mesmo que injusta.

Pedras no caminho?
Guardo todas, um dia vou construir um castelo...

(Fernando Pessoa)

Este o nosso destino: amor sem conta,distribuído pelas coisas pérfidas ou nulas,doação ilimitada a uma completa ingratidão,e na concha vazia do amor a procura medrosa,paciente, de mais e mais amor.
Amar a nossa falta mesma de amor,
e na secura nossa amar a água implícita, e o beijo tácito,
e a sede infinita.

Carlos Drummond de Andrade

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Vale a pena conhecer.


O Museu Paulista é uma instituição científica, cultural e educacional com atuação no campo da História e cujas atividades têm, como referência permanente, um acervo. O conjunto articulado dessas atividades é a curadoria. Envolve a formação e ampliação de coleções (por intermédio de doações, aquisições ou coleta de campo), sua conservação física, seu estudo e documentação bem como a comunicação, seja do acervo, seja do conhecimento que ele permite gerar, através de exposições, cursos, programas educativos e publicações. Como órgão da Universidade de São Paulo, a ela integrado desde 1963, exerce pesquisa, ensino e extensão. O Plano Diretor de 1990 definiu como área de especialidade institucional a História da Cultura Material. Neste campo, instituiu três linhas de pesquisa: Cotidiano e Sociedade; Universo do Trabalho; História do Imaginário, em função das quais têm sido ampliados e reorientados os acervos e as exposições do Museu.


Parque da Independência, s/n.º - Ipiranga - Caixa Postal 42.403
Tels.: (011) 2065-8000

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

domingo, 9 de janeiro de 2011

São Paulo F.C.


O São Paulo entra em campo
Levanta-se a multidão
Gritos, aplausos
Estouros de rojões
Bandeiras agitando
Os nossos corações
Esquecemos do cansaço
Da tristeza e da dor
E daquele momento em diante
Somente uma coisa é importante
Torcer pelo tricolor

Autor: Carlos Benethi

Leveza


Leve é o pássaro:
e a sua sombra voante,mais leve.
E a cascata aéreade sua garganta,
mais leve.
E o que lembra, ouvindo-se
deslizar seu canto,mais leve.
E o desejo rápidodesse
mais antigo instante, mais leve.
E a fuga invisíveldo
amargo passante,mais leve.
Cecília Meireles

sábado, 8 de janeiro de 2011



A PARTIDA

AGORA QUE NÃO HÁ MAIS TEMPO PARA ESPERAR
FECHO AS JANELAS DO MEU QUARTO, PODE SER QUE
AMANHÃ AINDA CHOVA.
SAIO E DEIXO A PORTA ENTREABERTA, AGORA O CAMINHO
É INCERTO, MAS EU VOU DE OLHOS FECHADOS.
CAMINHO NA DIREÇÃO DO VENTO, JÁ NÃO HÁ MAIS TEMPO.


O QUE DIZER QUANDO EU LÁ ESTIVER?
O QUE DIZER QUANDO TUDO QUE HOJE EXISTE
AMANHÃ NÃO MAIS EXISTIR, FICARÁ O GOSTO
DA SAUDADE, FICARÁ A SENSAÇÃO DO DEVER
AINDA NÃO CUMPRIDO, MAS MESMO ASSIM LÁ
EU QUERO ESTAR.
E QUE O BOM DEUS POSSA ME ACOMPANHAR.

MORAALVES

Museu Nacional.


O Museu Nacional/UFRJ está vinculado ao Ministério da Educação. É a mais antiga instituição científica do Brasil e o maior museu de história natural e antropológica da América Latina. Criado por D. João VI, em 06 de junho de 1818 e, inicialmente, sediado no Campo de Sant'Anna, serviu para atender aos interesses de promoção do progresso cultural e econômico no país.
Originalmente denominado de Museu Real, foi incorporado à Universidade do Brasil em 1946. Atualmente o Museu integra a estrutura acadêmica da Universidade Federal do Rio de Janeiro.
Alojar-se no Paço de São Cristóvão, a partir de 1892 - residência da Família Imperial brasileira até 1889 - deu ao Museu um caráter ímpar frente às outras instituições do gênero. Por estar situado no mesmo local que serviu de moradia a família real por vários anos (onde nasceu D. Pedro II e se realizou a 1ª Assembléia Constituinte Republicana), hoje, atua na interface memória e produção científica.
As exposições do Museu Nacional/UFRJ estão abertas ao público de terça a domingo das 10h às 16h.
Endereço:
Quinta da Boa Vista,
São Cristóvão CEP 20940-040
Rio de Janeiro, RJ, Brasil -
Telefone (21)2562-6900

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Museu do Homem Americano.

A exposição está baseada nos resultados obtidos em 36 anos de pesquisas realizadas na região do Parque Nacional. Atualizada regularmente, integra as novas descobertas locais e novos dados relacionados com a origem do homem e o povoamento das Américas, provenientes de pesquisas internacionais.
A história do Homem, desde há 100.000 anos, até o momento da chegada do colonizador branco é retratada na exposição.
O Museu é indescritível! Somente visitando-o é que se pode compreender a importância das pesquisas realizadas na Serra da Capivara!

Visitações

O atendimento ao público é feito de terça-feira a domingo, das 9h às 17h. O valor da entrada é de R$ 8,00 (inteira) e R$ 4,00 (reduzida) para estudantes e grupos com mais de dez pessoas.



Contato

Endereço : Centro Cultural Sérgio Motta, S/N
Bairro Campestre, São Raimundo Nonato - PI
CEP : 64770-000
Telefone / Fax : (89) 3582-1612
e-mail : contato@fumdham.org.br

Fonte: http://www.fundham.org.br/

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

“Velas para os Santos e Mortos”

Menino levado, nascido e criado no interior do ceará, lugar onde o sol logo cedo já castiga aqueles que trabalham na plantação de algodão. “Mesmo assim como é bom ser criança!” – pensou a avó ao ver o menino correndo pela estrada de terra, com os pés descalços, sem camisa e de shorts azul escuro desbotado.
Ela fica ali parada admirando o moleque, seu neto predileto, segredo esse que guarda à sete chaves e jura para todos que ama os outros cinco da mesma forma.
Todos os domingos o menino Josué, escolhe a melhor roupa, se arruma ligeiro e vai para igreja rezar, as vezes acompanhado da avó. Ao chegarem lá o sino começa a tocar e Josué de joelhos finge rezar, quando vê que a avó de terço na mão começa a cochilar, ele se põe a andar, olhando as imagens com tanta devoção que até o padre chega a duvidar.
Josué tem o hábito de também nos velórios e cemitérios entrar, chega devagar de mansinho sempre a espreitar.
Assim cresceu Josué , ouvindo muitas estórias da avó, estórias de lobisomem, que de dia é homem e em noite de lua cheia vira lobisomem, um lobo à uivar, para as pessoas assustar.
Muitas vezes o menino fica num canto sempre a pensar num jeito de algum dinheiro ganhar e foi assim que descobriu uma forma de um trocado ganhar.
Certa vez a mãe percebeu que o Josué andava com os bolsos cheios de moedas, ficou cismada decidiu que iria tirar aquela história a limpo. No domingo bem cedo, quando Josué se preparava para ir à missa, sua mãe resolveu segui-lo, naquele dia o menino iria sozinho, pois a avó estava muito atarefada.
E o menino foi todo feliz, nem percebeu a mãe logo atrás. Entrou na igreja e começou a rezar, de repente levantou a cabeça e reparou que todos oravam em silencio, de olhos fechados.
Josué se levantou num pulo e foi de imagem em imagem, apagando as velas e colocando-as no bolso, depois o sinal da cruz e saia sorrateiramente, ninguém percebia.
Josué chegava em casa,ia direto para o quintal dos fundos, colocava tudo num caldeirão , derretia e com o cano de metal novas velas fazia. Depois de tudo pronto ele não perdia tempo, juntava tudo numa sacola e ia para paróquia vender. Nos cemitérios e velórios a mesma coisa ele fazia , pedia desculpas aos mortos que ali estavam sepultados, fazia um sinal da cruz e as velas levava.
A mãe ficou pasma com a atitude do menino, esperou até que Josué terminasse seu “trabalho”, se é que poderia se chamar de trabalho uma coisa daquelas. – pensou a mãe.
Quando tarde da noite Josué em casa entrou, a mãe já o esperava de chinelo na mão, então para o menino falou:
- Josué a próxima vez que você fizer isso, um castigo você vai levar, que seja a última vez.
O menino ficou com medo depois que a mãe o repreendeu e nunca mais na igreja entrou, e os velórios e cemitérios nunca mais visitou.

Mora Alves
www.moraalves.com

Vale a pena ler.

O livro é uma alegoria sobre a importância de se buscar propósitos mais nobres para a vida. O autor usa uma gaivota como personagem principal. Um pássaro que, diferente dos outros de sua espécie, não se preocupa apenas em conseguir comida. Este está preocupado com a beleza de seu próprio vôo, em aperfeiçoar sua técnica e executar o mais belo dos vôos. Uma metáfora sobre acreditar nos próprios sonhos e buscar o que se quer, mesmo quando tudo parece conspirar contra isso.
Informações bibliográficas
Título:
FernÃo Capelo Gaivota
Autor: RICHARD BACH
Editora:RECORD, 2001
ISBN: 8501060496, 9788501060495
Num. págs.:78 páginas

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

SARAU DO BECO DOS POETAS - JANEIRO 2011


Sarau do Beco dos Poetas em Janeiro

Amigos, Poetas e Poetisas!

O ano começa com muitas expectativas e sonhos e com essa energia que vamos comemorar durante todo ano.

Pois bem, estamos iniciando o ano, e no domingo dia 23/01 estaremos
realizando nossa primeira apresentação de 2011 e gostaríamos de contar com a sua
presença no
SARAU MATINAL DO BECO DOS POETAS das 10hs ás 12hs.

E como sempre, é uma grande alegria ver você lendo ou declamando sua poesia, falando de suas conquistas literárias e compartilhando conosco.

ndo ou ndo sua poesiar vocS POETAS.
CEU Caminho do Mar

Av. Engº Armando de Arruda Pereira, 5.241-

Jabaquara-SP-

tel. 011-5021-2233
Contamos com a sua presença!

Feliz 2011.

Vale a pena ler.

Às vésperas de seu aniversário de quinze anos, Sofia Amundsen começa a receber bilhetes e cartões postais bastante estranhos. Os bilhetes são anônimos e perguntam a Sofia quem é ela e de onde vem o mundo em que vivemos. Os postais foram mandados do Líbano, por um major desconhecido, para uma tal de Hilde Knag, jovem que Sofia igualmente desconhece.
O mistério dos bilhetes e dos postais é o ponto de partida deste fascinante romance, que vem conquistando milhões de leitores em todos os países em que foi lançado. De capítulo em capítulo, de "lição" em "lição", o leitor é convidado a trilhar toda a história da filosofia ocidental - dos pré-socráticos aos pós-modernos -, ao mesmo tempo em que se vê envolvido por um intrigante thriller que toma um rumo surpreendente.

Autor
Jostein Gaarder
Idioma
norueguês
País
Noruega
Gênero
romance, filosofia
Editora
Aschehoug forlag
Lançamento
1991
Páginas
541
ISBN
82-03-16841-8
Edição brasileira
O Mundo de Sofia - Romance da história da filosofia
Tradução
João Azenha Júnior
Editora
Cia. das Letras
Lançamento
1995
Páginas
560
ISBN
8571644756

O Rádio no Brasil.



Assim como na discórdia pela invenção do rádio, a origem do rádio brasileiro também é controversa. A história trata a Rádio Clube de Pernambuco como pioneira, por ter sido fundada em 1919.
Porém, no dia 7 de setembro de 1922, no Rio de Janeiro, durante as comemorações do Centenário da Independência, o discurso do presidente Epitácio Pessoa foi ao ar. A irradiação ocorreu por transmissores da Westinghouse Electric, instalados no Corcovado, Rio de Janeiro.
No ano seguinte, Edgard Roquette Pinto, carioca e nascido em 1884, considerado "o pai do rádio brasileiro", e Henry Morize fundam, em 20 de abril de 1923, a Rádio Sociedade do Rio de Janeiro, por muitos considerada a primeira estação. É inegável o mérito técnico e histórico de Morize e Roquette Pinto, tanto que o dia 25 de setembro, nascimento de Roquette Pinto, foi escolhido como o Dia da Radiodifusão.
A inexistência de anúncios e patrocinadores originava emissoras do tipo “rádio sociedade” ou “rádio clube”, onde os ouvintes pagavam mensalidades. Somente a partir de 1932, foi autorizada a inserção de anúncios pagos, o que gerou a fase comercial do rádio no Brasil, com a contratação de artistas e pessoal técnico.
A Rádio Nacional do Rio de Janeiro foi fundada em 1936, tornando-se a mais ouvida em ondas curtas e médias nos rádios do Brasil. A Nacional apresentou a primeira novela, “Em busca da felicidade” (1941) e criou o Repórter Esso, 1941-1968, o mais famoso radiojornal brasileiro, na saudosa voz de Heron Domingues.
Em 1936, Ary Barroso estreava como narrador esportivo, assoprando uma gaitinha quando havia um gol. No mesmo ano era gravado “Cantores do Rádio” de Lamartine Babo, João de Barro e Alberto Ribeiro, imortalizado pela gravadora Odeon nas vozes de Carmen e Aurora Miranda.
Em 1937, inaugura-se solenemente a rádio Tabajara da Parahyba, em João Pessoa. O equipamento de transmissão foi montado pela empresa paulista Byington & Cia., com 10 kW e 27 válvulas, as duas últimas refrigeradas a água, conforme Moacir Barbosa de Souza. A recepção só foi possível com a instalação de um receptor marca Cruzeiro, também fabricado pela Byington.
A terceira emissora brasileira foi criada no Rio Grande do Sul. A Rádio Pelotense, a pioneira no Estado, foi ao ar no dia 25 de agosto de 1925, na voz do locutor Alberto Gomes.
Em Porto Alegre, a primeira “estação” foi a Rádio Sociedade Gaúcha, fundada em 1927, hoje integrante do Grupo RBS. Em 1934, vai ao ar a Rádio Difusora e um ano após, na comemoração do Centenário da Guerra dos Farrapos, a Farroupilha. A primeira foi adquirida (1980) da Ordem dos Capuchinhos pelo Grupo Bandeirantes e a segunda passou, dos Diários e Emissoras Associados para a RBS.
A Rádio Guaíba iniciou suas transmissões no dia 30 de abril de 1957, em Porto Alegre. Com um som de extrema fidelidade e com uma programação inigualável por décadas, a Guaíba converteu-se numa escola de radiojornalismo do Sul do Brasil, estando presente em todas as Copas do Mundo desde a sua fundação.

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Escultura de Neve na China

Quer falar HEBRAICO? Quer ler a Bíblia? Ir pra Israel? Conhecer melhor a obra de Amos Oz? Preparar um bar ou uma bat mitzva? Ler, escrever e falar hebraico? Com professores especializados, aulas dinâmicas e material didático moderno, oferecemos aulas para todos os níveis. Venha fazer o seu teste. As aulas acontecem uma vez por semana com duração de 1h40 cada. Horário: matutino e noturno (duração de 1h40)

Rua Oscar Freire, 2.500 - Sumaré
CEP 05409-012 - São Paulo - SP - Brasil -
Fone (11) 3065-4333