sexta-feira, 30 de julho de 2010

O Porquinho sem Sucesso

Um fazendeiro colecionava cavalos e só faltava uma determinada raça.Um dia ele descobriu que seu vizinho tinha este cavalo.Assim ele atazanou seu vizinho ate conseguir compra-lo.
Um mès depois , o cavalo adoeceu e ele chamou o veterinario , que disse : " Bem, seu cavalo esta com uma virose, é preciso tomar este medicamento durante 3 dias.No terceiro dia eu retornarei e caso ele não esteja melhor será nescessario sacrifica-lo " Neste momento ,o porco escutava a conversa. No dia seguinte, deram o medicamento e foram embora . O porco se aproximou do cavalo e disse: " Força , amigo , levanta dai senão sera sacrificado!"
No segundo dia , deram o medicamento e foram embora. O porco se aproximou novamente e disse :" Vamos la amigão, levanta , senão voce vai morrer! Vamos la , eu te ajudo a levantar Upa ! um , dois , três......."
No terceiuro dia , deram o medicamento e o veterinario disse: " Infelizmente vamos ter que sacrifica-lo amanha, pois a virose pode contaminar os outros cavalos."
Quando foram embora , o porco se aproximou do cavalo e disse:" Cara é agora ou nunca! Levanta logo , upa! Coragem ! Vamos, vamos ! Upa ! Upa ! Isso , devagar ! Otimo, vamos, um , dois , tres , legal , legal, agora , mais depressa,, vai ...... Fantastico! " Corre , corre mais ! Upa , upa , upa! Voce venceu, campeão! "
Então , de repente , o dono chegou, viu o cavalo correndo no campo e gritou: " Milagre! O cavalo melhorou, isso merece uma festa ! Vamos matar o porco ! "
Isso acontece com frequencia .... As pessoas , em sua grande maioria, olham apenas o resultado final e , quando obtem o desejado, se esquecem de quem foi o suporte para tal exito .
Esta historia nos faz lembrar o Senhor Jesus , que se entregou por nos e esta sempre pronto para nos reerguer, e ensina que o filho deve honrar a seu Pai . Mas, na grande maioria das vezes , não é isso que acontecem . São poucos os que O reconhecem com a devida honra. Deus reconhece nossas açoes , e se fazemos realmente para Ele , não importa o sacrificio, o que importa é que façamos o melhor , porque Ele merece o melhor .

quarta-feira, 28 de julho de 2010

Coral Filadelfia

Por quê existem coisas ao invés do nada?

Quando eu Penso em despedida

Sabe se tem uma coisa que mais me dói e ter de despedir-me de alguém o que mais me assombra e me assusta é ter que dizer a alguém Adeus.
Por mais que seja um ate breve a sensação dentro do peito é sempre a incerteza de um reencontro. Sabe dói demais saber que um dia o tempo, a distancia ou ate mesmo as circunstancias ira nos separar, nos afastar de alguém que se ama por mais que a distancia seja pouca, ainda assim a sensação é de perca e de despedida.
Sinto tanta falta do que já perdi recuso-me a aceitar mais sou sempre lembrado pela tristeza e açoitado pela solidão... E as feridas que se fazem no coração sempre insistem em me lembrar que um dia eu tive que me despedir de alguém, na verdade eu acho que despedidas não deveriam existir, pois ela nos afasta das amizades sinceras, dos amigos de infância, da pessoa amada.
E o que dói é que a maioria das vezes a despedida sai de cena para dar lugar a saudade que por sua vez cede seu lugar a solidão. Sinceramente eu não gosto de despedidas recuso-me aceita-la mais ela insiste em fazer parte da minha vida.
Hoje me sinto como aquele que mais viveu a se despedir ora que saudade dos que se foram, que saudades daqueles (as) que só estão presentes em fotos antigas, em cartas velhas e nas doces e velhas lembranças.
Queria parar por aqui...
Deus sabe que nunca quis me despedir talvez por isso a vida nos pregou esse destino talvez por isso as lembranças são sempre dolorosas, talvez por isso sinto-me como se algo me faltasse , como se nunca houvesse vivido aquilo que mais sonhei.
Despedida pra mim será sempre a dor de uma partida... Um espaço no peito a uma nova ferida
Um convite a solidão e a incerteza de um reencontro.
Só com a agonia da despedida somos capazes de compreender a profundidade do nosso amor.
(George Eliot)
William Longo

terça-feira, 27 de julho de 2010

Felicidade



Batismo de Sangue


Quem sou eu?
Um jovem, um rapaz
Que nada aprendeu
Que não estudou
Que na vida só amargou
A falta de oportunidades
Não viveu; sobreviveu.

Sou fruto da realidade
Do descaso, do acaso
Da falta de igualdade
Que há neste País
Onde pobre é bandido
E precisa ser banido
Onde pobre é lixo
Que enfeia a cidade
Onde jovem carente
Não tem direito e dignidade,
É jogado na marginalidade
Para muitos não é gente.

Cada dia é uma luta
É uma triste labuta
Parece que é uma sina
Viver sem esperança
Sendo seres descartáveis
Pobres miseráveis
Jogados e usados
Como servos dos senhores
Engravatados e doutores.

Nesta terra de gigantes
Onde o pobre é errante
Um simples retirante
Sem direito a liberdade
Vitima, mas vista como réu
Que alimenta só com fel
Desta terra que para poucos
Jorra o mel.


Ataíde Lemos

Também temos culpa

Sei que o mundo tem muitos problemas e que é muito difícil de resolve-los.

Mas se cada um tentar resolver os seus, creio que o mundo será melhor.

Criticamos a corrupção no Congresso Nacional, mas votamos em corruptos,

Nos importamos com o destino de nosso time de futebol, mas não com o destino do país.

Criticamos a escola pública, porém esquecemos de educar nossos filhos.

Transferimos nossas responsabilidades para os outros, nunca temos culpa.

Queremos sempre que alguém resolva tudo, enquanto tomamos uma cerveja no bar.

Cantamos uma música que fala de amor, porém não amamos nossa familia.

Nos preoculpamos com quem casará a moçinha da novela,

mas desconhecemos o namorado de nossa filha.

Sempre sabemos o que há de errado coma vida dos outros

Mas nunca reconhecemos o defeito das nossas.

Carlos Benethi

segunda-feira, 26 de julho de 2010

A música de Felipe Rodrigues

IMAGENS E MENSAGENS

Igreja Simples e Emergente.

Olá a todos da Coligação Poética.

Em primeiro lugar gostaria de agradecer ao irmão Carlos Benetti pelo convite para participar de seu Blog, amigo desde 86(24 anos),tivemos muitas jornadas interessantes juntos e estamos aqui novamente,espero colaborar e somar em seu Blog.

Nasci na Lapa bairro da Capital de São Paulo em 1967,depois de algumas passagens pelo interior do estado finalmente eu e minha familia nos fixamos no ABC paulista desde 1975.

Criado em lar Cristão Pentecostal (Meus pais se converteram em 1959), desde pequeno convivo com as mais diversas vertentes evangélicas,nos ultimos 22 anos fui membro ativo de varios trabalhos em igrejas,ordenado pastor em 94(Quadrangular)exerci a função até 2007, quando me afastei da Igreja por diversos motivos, entre os mais importantes destaco minha opção pelo Adenominacionalismo,deixando claro que não sou contra nenhuma igreja é mais opção mesmo e o Divórcio ,que me afastou completamente de tudo que se chama igreja.
Desde então tenho travado uma longa batalha para me estabelecer novamente em todas as áreas de minha vida, no final de 2009 tive um despertar espiritual movido por Jesus Cristo,que muito tem me dado forças para voltar aos principios e ao primeiro amor, tenho certeza que isso só foi possível pelas orações constantes de minha familia e amigos, os quais aproveito para agradecer aqui, amo muito vocês.

Entrando em meu tema proposto hoje,gostaria primeiro de dizer que não tenho como julgar ninguém e não pretendo tratar do assunto de forma acadêmica, apenas passar algumas impressões do que penso sobre o atual estado da Igreja nos dias de hoje.

Comecei estudar e me interessar pela historia da igreja desde 89 quando estudei Teologia(Nível Médio) e me apaixonei pelo o assunto e confesso que tenho ficado preocupado com o afastamento das igrejas de suas origens e para a missão que foi criada, para mim não existe varias igrejas e sim uma só igreja, costumo dizer que sou um Cristão sem Fronteiras(Católicos,Protestantes,Pentecostais e Neo-Pentecostal), para mim são apenas titulos dado pelos homens aos seus grupos religiosos e respeito, afinal de contas foi em um grupo deste que conheci Jesus Cristo e louvo a Deus por isso.

Mas nos ultimos 10 anos estes grupos tem se afastado tanto das origens da igreja fundada por Jesus que hoje é difícil saber onde começa uma e termina a outra em suas práticas e regras.

No decorrer dos séculos houve tantas divisões no cristianismo, que as pessoas não estão entendo mais os principios pregados por Jesus, pois estes foram deixados de lado a muito tempo, mas lembre-se é apenas minha opnião pessoal.

Deixando de lado estas diferenças(Falaremos disso em outra postagem), quero dizer que tem surgido no mundo a algum tempo Grupos Cristãos que não estão ligados a nenhuma igreja denominacional e estão se espalhando rapido por todos os continentes, inclusive no Brasil.

Por que Isso ???

O descontentamento.

Práticas estranhas a igreja primitiva, liturgias estranhas a palavra de Deus e aos ensinamentos dos apóstolos(Digo os Verdadeiros da Bíblia),envolvimento na politica de maneira demasiada, luta pelo poder e cargos eclesiasticos, sem falar no enriquecimento dos lideres e denominações através do dízimo da antiga lei e outras coisas.

Isto tem feito surgir um movimento de igrejas simples,que estão buscando uma restauração das praticas primitivas da igreja,um encontro de Cristãos apenas sobre o nome de Jesus e seu comando,encontros mais informais com o ensino biblico e pregação simples, sem os aparatos e atrações de hoje em dia.

Deus quer adoração(culto) e não Show,o púlpito virou palanque ou palco a tribuna o local para exibição teologica, ja ouviu falar na igreja simples??

Ela esta chegando ai perto de sua casa, cuidado vai se apaixonar por ela, pois é contagiante.

Soli Deo Gloria.

domingo, 25 de julho de 2010

Sempre Presente

Posso até lhe dizer adeus
Mas, não peças para te esquecer
Não mando nos sentimentos meus
Lembranças são instantes de prazer.

Foi uma bela primavera que vivi
Seu perfume em mim se impregnou
E por todo tempo estarei a sentir
Um amor intenso que me encantou.

Não arranca um amor da alma
Nem se deleta num click um sentimento
Que não foi coisa de momento.

Estará presente nas poesias
Como também nas canções
Nas noites enluaradas ou nas frias.

Ataíde Lemos

MÃE...




MÃE

Saudade da sua palavra amiga

Quando aflita estavas tinha

Sempre uma explicação pra vida!

E pedindo pra confiar em Deus

Que no momento certo a vida

Tomaria o rumo certo e tudo se resolveria.

Hoje não se encontra mais aqui...

E estou só nessa multidão

Vivendo por viver e lamentando

Sua ausência onde tudo era flores

Quando aqui comigo estavas.

* Faz 3 anos que minha se foi...

( Maria J. Santos)

www.becodospoetas.com.br




Vida

O que é viver?

Quando se vai as alegrias

E só nos restam tristezas...

E o coração fica partido

Esperando um acalanto

De um ombro amigo

Que por muitas vezes ali estava...

E hoje não encontro mais e apenas

Saudade restou daqueles tempos

Que não voltam mais...

Onde as lembranças persistem

invadindo toda minh'alma

Como uma correnteza de um rio

Por toda minha vida.


Maria Jeremias dos Santos

www.becodospoetas.com.br

25/07/2010

sexta-feira, 23 de julho de 2010

Carlos Benethi no Banda Mix

Bom Fim de Semana

Como me vê

Sou como você me vê.
Posso ser leve como uma brisa
ou forte como uma ventania,
Depende de quando e como
você me vê passar.

“O Valioso Tempo dos Maduros”




Contei meus anos e descobri que terei menos tempo para viver daqui para frente do que já vivi até agora.

Tenho muito mais passado do que futuro. Sinto-me como aquele menino que ganhou uma bacia de jabuticabas. As primeiras, ele chupou displicente, mas percebendo que faltam poucas, rói o caroço.

Já não tenho tempo para lidar com mediocridades. Não quero estar em reuniões onde desfilam egos inflados.

Inquieto-me com invejosos tentando destruir quem eles admiram, cobiçando seus lugares, talentos e sorte.

Já não tenho tempo para administrar melindres de pessoas, que apesar da idade cronológica, são imaturos.

Detesto fazer acareação de desafetos que brigaram pelo majestoso cargo de secretário geral do coral.

As pessoas não debatem conteúdo, apenas os rótulos.

Meu tempo tornou-se escasso para debater rótulos, quero a essência, minha alma tem pressa...
Sem muitas jabuticabas na bacia, quero viver ao lado de gente humana, muito humana, que sabe rir de seus tropeços, não se encanta com triunfos, não se considera eleita antes da hora, não foge de sua mortalidade... Só há de caminhar perto de coisas e pessoas de verdade.

O essencial faz a vida valer a pena e para mim, basta o essencial!

“Sinto que todas essas palavras são para mim”... Mas foram escritas pelo nosso grande Mário de Andrade.

quinta-feira, 22 de julho de 2010

Barco á deriva





Sou um barco ancorado
á beira do cais...
A procura de um rosto amigo
No meio da multidão.

Mas tudo que vejo
São rostos desconhecidos
Sem brilho no olhar
que apenas observam
A embarcação...
Esperando anciosos
Notícias de alguém que se foi
Com a promessa de voltar um dia.

Sou muitas vezes
Esse barco á deriva
No meio do raivoso mar...
Procurando um porto seguro
Pra ancorar meu coração.

Mulher ao espelho


Diego Velásquez - Vênus ao Espelho (1647)
Diego Velásquez, Vênus ao Espelho (1647)

l Cecília Meireles


MULHER AO ESPELHO

Hoje, que seja esta ou aquela,
pouco me importa.
Quero apenas parecer bela,
pois, seja qual for, estou morta.

Já fui loura, já fui morena,
já fui Margarida e Beatriz,
já fui Maria e Madalena.
Só não pude ser como quis.

Que mal fez essa cor fingida
do meu cabelo, e do meu rosto,
se é tudo tinta: o mundo, a vida,
o contentamento, o desgosto?

Por fora, serei como queira,
a moda, que vai me matando.
Que me levem pele e caveira
ao nada, não me importa quando.

Mas quem viu, tão dilacerados,
olhos, braços e sonhos seus,
e morreu pelos seus pecados,
falará com Deus.

Falará, coberta de luzes,
do alto penteado ao rubro artelho.
Porque uns expiram sobre cruzes,
outros, buscando-se no espelho.

Amizade Virtual

Mando uma mensagem num grupo
ou numa comunidade qualquer
e logo alguém me convida
Dizendo que ser meu amigo me quer.

Assim, nasce uma amizade virtual
Que sempre é regada
Com palavras de carinho
em forma de poemas, pensamentos
frases, ou significativos pequenos “ois”.

Assim, o circulo de amigos cresce
E mesmo longe, a nós, nos parece
Já nos conhecermos há anos!
Com alguns deles dividimos prantos
Sorrisos e lágrimas
Arriscamos até confidências. ..

São amizades descomprometidas
porém, multiplicadoras
Onde há troca de carinho
Afeto, palavras doces
Que dispersam a solidão.
E assim , com certeza,
tem sempre há alguém estendendo a mão.

São visitas e mais visitas .
Recados que chegam aos milhares:
”Bom dia”;” boa tarde”;” boa noite”; ótimo final de semana;
”Que seu dia seja maravilhoso!”
Enfim, que trazem algo novo,
Porém um presente constante:
a alegria de amigo ser,
em palavras que perfumam
gota –a- gota o nosso viver!

Ataíde Lemos

terça-feira, 20 de julho de 2010

A professora de Teddy

Relata a Sra. Thompson, que no seu primeiro dia de aula parou em frente aos seus alunos da 5a. série primária e, como todos os demais professores, lhes disse que gostava de todos por igual.

No entanto, ela sabia que isto era quase impossível, já que na primeira fila estava sentado um pequeno garoto chamado Teddy.

A professora havia observado que ele NÃO se dava bem com os colegas de classe e muitas vezes suas roupas estavam sujas e cheiravam mal.

Houve até momentos em que ela sentia prazer em lhe dar notas vermelhas ao corrigir suas provas e trabalhos.

Ao iniciar o ano letivo, era solicitado a cada professor que lesse com atenção a ficha escolar dos alunos, para tomar conhecimento das anotações feitas em cada ano.

A Sra. Thompson deixou a ficha de Teddy por último.

Mas quando a leu foi grande a sua surpresa.

A professora do 1o. ano escolar de Teddy havia anotado o seguinte: Teddy é um menino brilhante e simpático. Seus trabalhos sempre estão em ordem e muito nítidos. Tem bons modos e é muito agradável estar perto dele.

A professora do 2o. ano escreveu: Teddy é um aluno excelente e muito querido por seus colegas, mas tem estado preocupado com sua mãe que está com uma doença grave e desenganada pelos médicos.

A vida em seu lar deve estar sendo muito difícil.

Da professora do 3o. ano constava a anotação seguinte: A morte de sua mãe foi um golpe muito duro para Teddy.

Ele procura fazer o melhor, mas seu pai NÃO tem nenhum interesse e logo sua vida será prejudicada se ninguém tomar providências para ajudá-lo.

A professora do 4o. ano escreveu: Teddy anda muito distraído e não mostra interesse algum pelos estudos. Tem poucos amigos e muitas vezes dorme na sala de aula.

A Sra. Thompson se deu conta do problema e ficou terrivelmente envergonhada.

Sentiu-se ainda pior quando lembrou dos presentes de Natal que os alunos lhe haviam dado, envoltos em papéis coloridos, exceto o de Teddy, que estava enrolado num papel marrom de supermercado.

Lembra-se de que abriu o pacote com tristeza, enquanto os outros garotos riam ao ver uma pulseira faltando algumas pedras e um vidro de perfume pela metade.

Apesar das piadas ela disse que o presente era precioso e pôs a pulseira no braço e um pouco de perfume sobre a mão.

Naquele dia Teddy ficou um pouco mais de tempo na escola do que o de costume. Lembrou-se ainda, que Teddy lhe disse que ela estava cheirosa como sua mãe.

Naquele dia, depois que todos se foram, a professora Thompson chorou por longo tempo…

Em seguida, decidiu-se a mudar sua maneira de ensinar e passou a dar mais atenção aos seus alunos, especialmente a Teddy.

Com o passar do tempo ela notou que o garoto só melhorava. E quanto mais ela lhe dava carinho e atenção, mais ele se animava.

Ao finalizar o ano letivo, Teddy saiu como o melhor da classe. Um ano mais tarde a Sra. Thompson recebeu uma notícia em que Teddy lhe dizia que ela era a melhor professora que teve na vida.

Seis anos depois, recebeu outra carta de Teddy contando que havia concluído o segundo grau e que ela continuava sendo a melhor professora que tivera.

As notícias se repetiram até que um dia ela recebeu uma carta assinada pelo Dr.Theodore Stoddard, seu antigo aluno, mais conhecido como Teddy.

Um dia a Sra. Thompson recebeu outra carta, em que Teddy a convidava para seu casamento e noticiava a morte de seu pai.

Ela aceitou o convite e o dia do casamento estava usando a pulseira que ganhou de Teddy anos antes, e também o perfume.

Quando os dois se encontraram, abraçaram-se por longo tempo e Teddy lhe disse ao ouvido: – Obrigado por acreditar em mim e me fazer sentir importante, demonstrando-me que posso fazer a diferença.

Mas ela, com os olhos banhados em pranto sussurrou baixinho: – Você está enganado! Foi você que me ensinou que eu podia fazer a diferença, afinal eu não sabia ensinar até que o conheci.

Aí está Amigos o valor da ATENÇÃO… o quanto é importante darmos um pouco mais de atenção as pessoas a quem amamos ou que se encontram do nosso lado, sem no entanto, esquecer do outro…

A atenção, carinho e cuidado devem ser somados e nunca dividido. É preciso ouvir os apelos silenciosos que ecoam na alma da pessoa.

Autor Desconhecido

A história da águia

A águia é a ave que possui maior longevidade da espécie. Chega a viver setenta anos.

AguiaMas para chegar a essa idade, aos quarenta anos ela tem que tomar uma séria e difícil decisão. Aos quarenta ela está com as unhas compridas e flexíveis, não consegue mais agarrar suas presas das quais se alimenta. O bico alongado e pontiagudo se curva. Apontando contra o peito estão as asas, envelhecidas e pesadas em função da grossura das penas, e voar já é tão difícil!

Então a águia só tem duas alternativas: Morrer, ou enfrentar um dolorido processo de renovação que irá durar cento e cinquenta dias.

Esse processo consiste em voar para o alto de uma montanha e se recolher em um ninho próximo a um paredão onde ela não necessite voar. Então, após encontrar esse lugar, a águia começa a bater com o bico em uma parede até conseguir arrancá-lo.

Após arrancá-lo, espera nascer um novo bico, com o qual vai depois arrancar suas unhas. Quando as novas unhas começam a nascer, ela passa a arrancar as velhas penas. E só cinco meses depois sai o formoso vôo de renovação e para viver então mais trinta anos.

Em nossa vida, muitas vezes, temos de nos resguardar por algum tempo e começar um processo de renovação. Para que continuemos a voar um vôo de vitória, devemos nos desprender de lembranças, costumes, velhos hábitos que nos causam dor.

Somente livres do peso do passado, poderemos aproveitar o resultado valioso que a renovação sempre nos traz.

Meu amigo Carlos Benethi...



Aos meus amigos "Pedros", porque nesta metamorfose humana, às vezes, eu também sou "Pedro"....

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Afastando-se de Deus


Porque lhe rejeitam tanto?
Qual o mal que praticaste?
Porque pouco a pouco querem
Afastar-te das pessoas?
Há uma enorme contradição
Ao mesmo tempo em que afirmam
Que o amor deve prevalecer
Em tudo e em todos
De todas as formas procuram
Matar-te; Você que é o Amor.

É difícil de entender!
Pedem tanto por igualdade
Pela quebra de preconceitos
Gritam tanto por justiça
Porém, Tu que és a fonte da vida
Onde jorra vinho, mel
Onde estão as respostas de tudo
Tu que é fonte da transformação
Querem pouco a pouco te matar
Afastando-te das pessoas.

Alguns se acham seres superiores
Donos de todas as respostas
Remédio para todos os males
Porem vivem em perguntas constantes
Não conseguem ser felizes
Vivendo um vazio existencial.
O homem querendo ser Deus
Mais infeliz vai se tornando
E Dele se afasta.

Ataíde Lemos

domingo, 18 de julho de 2010

O fascinio da Língua Portuguesa

“Apenas a língua portuguesa nos permite escrever isso...

Pedro Paulo Pereira Pinto, pequeno pintor português, pintava portas, paredes, portais. Porém, pediu para parar porque preferiu pintar panfletos. Partindo para Piracicaba, pintou prateleiras para poder progredir.

Posteriormente, partiu para Pirapora. Pernoitando, prosseguiu para Paranavaí, pois pretendia praticar pinturas para pessoas pobres. Porém, pouco praticou, porque Padre Paulo pediu para pintar panelas, porém posteriormente pintou pratos para poder pagar promessas.
Pálido, porém personalizado, preferiu partir para Portugal para pedir permissão para Papai para permanecer praticando pinturas, preferindo, portanto, Paris. Partindo para Paris, passou pelos Pirineus, pois pretendia pintá-los.

Pareciam plácidos, porém, pesaroso, percebeu penhascos pedregosos, preferindo pintá-los parcialmente, pois perigosas pedras pareciam precipitar-se principalmente pelo Pico, porque pastores passavam pelas picadas para pedirem pousada, provocando provavelmente pequenas perfurações, pois, pelo passo percorriam, permanentemente, possantes potrancas. Pisando Paris, permissão para pintar palácios pomposos, procurando pontos pitorescos, pois, para pintar pobreza, precisaria percorrer pontos perigosos, pestilentos, perniciosos, preferindo Pedro Paulo precaver-se.

Profundas privações passou Pedro Paulo. Pensava poder prosseguir pintando, porém, pretas previsões passavam pelo pensamento, provocando profundos pesares, principalmente por pretender partir prontamente para Portugal. Povo previdente! Pensava Pedro Paulo... Preciso partir para Portugal porque pedem para prestigiar patrícios, pintando principais portos portugueses. Paris! Paris! Proferiu Pedro Paulo.

Parto, porém penso pintá-la permanentemente, pois pretendo progredir. Pisando Portugal, Pedro Paulo procurou pelos pais, porém, Papai Procópio partira para Província. Pedindo provisões, partiu prontamente, pois precisava pedir permissão para Papai Procópio para prosseguir praticando pinturas.

Profundamente pálido, perfez percurso percorrido pelo pai. Pedindo permissão, penetrou pelo portão principal. Porém, Papai Procópio puxando-o pelo pescoço proferiu: Pediste permissão para praticar pintura, porém, praticando, pintas pior. Primo Pinduca pintou perfeitamente prima Petúnia. Porque pintas porcarias? Papai proferiu Pedro Paulo, pinto porque permitiste, porém, preferindo, poderei procurar profissão própria para poder provar perseverança, pois pretendo permanecer por Portugal.

Pegando Pedro Paulo pelo pulso, penetrou pelo patamar, procurando pelos pertences, partiu prontamente, pois pretendia pôr Pedro Paulo para praticar profissão perfeita: pedreiro! Passando pela ponte precisaram pescar para poderem prosseguir peregrinando.

Primeiro, pegaram peixes pequenos, porém, passando pouco prazo, pegaram pacus, piaparas, pirarucus. Partindo pela picada próxima, pois pretendiam pernoitar pertinho, para procurar primo Péricles primeiro. Pisando por pedras pontudas, Papai Procópio procurou Péricles, primo próximo, pedreiro profissional perfeito.

Poucas palavras proferiram, porém prometeu pagar pequena parcela para Péricles profissionalizar Pedro Paulo. Primeiramente Pedro Paulo pegava pedras, porém, Péricles pediu-lhe para pintar prédios, pois precisava pagar pintores práticos. Particularmente Pedro Paulo preferia pintar prédios. Pereceu pintando prédios para Péricles, pois precipitou-se pelas paredes pintadas. Pobre Pedro Paulo Pereceu pintando... '
Permita-me, pois, pedir perdão pela paciência, pois pretendo parar para pensar... Para parar preciso pensar. Pensei. Portanto, pronto pararei.
putzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzz” Anônimo


Crônica

Reparem na data e nas palavras do Nelson Rodrigues. Sensacional!
Santos 5x3 América, 25/02/1958, no Maracanã, pelo Torneio Rio-São Paulo

Depois do jogo América x Santos, seria uma crime não fazer de Pelé o meu personagem da semana. Grande figura, que o meu confrade Albert Laurence chama de “o Domingos da Guia do ataque”. Examino a ficha de Pelé e tomo um susto: — dezessete anos! Há certas idades que são aberrantes, inverossímeis. Uma delas é a de Pelé. Eu, com mais de quarenta, custo a crer que alguém possa ter dezessete anos, jamais. Pois bem: — verdadeiro garoto, o meu personagem anda em campo com uma dessas autoridades irresistíveis e fatais. Dir-se-ia um rei, não sei se Lear, se imperador Jones, se etíope. Racionalmente perfeito, do seu peito parecem pender mantos invisíveis. Em suma: — Ponham-no em qualquer rancho e sua majestade dinástica há de ofuscar toda a corte em derredor.

O que nós chamamos de realeza é, acima de todo, um estado de alma. E Pelé leva sobre os demais jogadores uma vantagem considerável: — a de se sentir rei, da cabeça aos pés. Quando ele apanha a bola e dribla um adversário, é como quem enxota, quem escorraça um plebeu ignaro e piolhento. E o meu personagem tem uma tal sensação de superioridade que não faz cerimônias. Já lhe perguntaram: — “Quem é o maior meia do mundo?”. Ele respondeu, com a ênfase das certeza eternas: — “Eu”. Insistiram: — “Qual é o maior ponta do mundo?”. E Pelé: — “Eu”. Em outro qualquer, esse desplante faria rir ou sorrir. Mas o fabuloso craque põe no que diz uma tal carga de convicção, que ninguém reage e todos passam a admitir que ele seja, realmente, o maior de todas as posições. Nas pontas, nas meias e no centro, há de ser o mesmo, isto é, o incomparável Pelé.

Vejam o que ele fez, outro dia, no já referido América x Santos. Enfiou, e quase sempre pelo esforço pessoal, quatro gols em Pompéia. Sozinho, liquidou a partida, liquidou o América, monopolizou o placar. Ao meu lado, um americano doente estrebuchava: — “Vá jogar bem assim no diabo que o carregue!”. De certa feita, foi até desmoralizante. Ainda no primeiro tempo, ele recebe o couro no meio do campo. Outro qualquer teria despachado. Pelé, não. Olha para frente e o caminho até o gol está entupido de adversários. Mas o homem resolve fazer tudo sozinho. Dribla o primeiro e o segundo. Vem-lhe ao encalço, ferozmente, o terceiro, que Pelé corta sensacionalmente. Numa palavra: — sem passar a ninguém e sem ajuda de ninguém, ele promoveu a destruição minuciosa e sádica da defesa rubra. Até que chegou um momento em que não havia mais ninguém para driblar. Não existia uma defesa. Ou por outra: — a defesa estava indefesa. E, então, livre na área inimiga, Pelé achou que era demais driblar Pompéia e encaçapou de maneira genial e inapelável.

Ora, para fazer um gol assim não basta apenas o simples e puro futebol. É preciso algo mais, ou seja, essa plenitude de confiança, certeza, de otimismo, que faz de Pelé o craque imbatível. Quero crer que a sua maior virtude é, justamente, a imodéstia absoluta. Põe-se por cima de tudo e de todos. E acaba intimidando a própria bola, que vem aos seus pés com uma lambida docilidade de cadelinha. Hoje, até uma cambaxirra sabe que Pelé é imprescindível em qualquer escrete. Na Suécia, ele não tremerá de ninguém. Há de olhar os húngaros, os ingleses, os russos de alto a baixo. Não se inferiorizará diante de ninguém. E é dessa atitude viril e mesmo insolente que precisamos. Sim, amigos: — aposto minha cabeça como Pelé vai achar todos os nossos adversários uns pernas-de-pau.

Primeira crônica de Nelson Rodrigues sobre Pelé
25/02/1958

ISSO É MUITA SABEDORIA

Quando fazemos tudo para que nos amem e não conseguimos, resta-nos um último recurso:
não fazer mais nada. Por isso, digo, quando não obtivermos o amor, o afeto ou a ternura que havíamos solicitado, melhor será desistirmos e procurar mais adiante os sentimentos que nos negaram.
Não fazer esforços inúteis, pois o amor nasce, ou não, espontaneamente, mas nunca por força de imposição. Às vezes, é inútil esforçar-se demais, nada se consegue;outras vezes, nada damos e o amor se rende aos nossos pés.
Os sentimentos são sempre uma surpresa. Nunca foram uma caridade mendigada, uma compaixão ou um favor concedido
Quase sempre amamos a quem nos ama mal, e desprezamos quem melhor nos quer. Assim, repito, quando tivermos feito tudo para conseguir um amor, e falhado, resta-nos um só caminho...o de mais nada fazer.

Clarice Lispector

Separação

Quando acaba o amor sofremos,
Tentamos adiar ao máximo o seu término!

Não podemos agir como covardes,
Esconder em nós mesmos o sentimento de culpa
Que cada vez mais perturba o nosso inconsciente.

Agora as juras de amor se foram,
Talvez ficaram perdidas em nossas lembranças
E no nosso coração partido.

Nós devemos se acostumar com a perda,
E não ficar chorando pelos cantos
Por um coração não correspondido.

Aquele amor intenso acabou,
Possivelmente foi congelado
Em nosso próprio coração.

Poderemos continuar sendo amigos,
As desavenças ficaram para trás
Mas o amor nada restou.

Cada um seguirá o seu destino,
Atrás de um grande amor
Que consiga apagar a ferida que ficou.

Apesar de não estarmos juntos como antes,
Tenha certeza que eu desejo o melhor para você
Mas infelizmente o destino quis assim!

Colinho de Mãe

Tem momentos que queremos silêncio
Desejamos deitar num colinho de mãe
E ficar bem quietinho,
Recebendo apenas afagos nos cabelos e carinho

Tem momentos que o coração
Sente agoniado, fica agitado como vendaval
E apenas um colinho de mãe é capaz de acalmar
Seu calor nos aquece, consola, conforta...

Tem momentos que somente um colinho de mãe
É o mais poderoso remédio é a melhor terapia
Suficiente para proporcionar calmaria, paz interior
E restabelecer a energia e o vigor.

Tem momentos que um colinho de mãe faz enorme falta
Sentimo-nos órfãos, completamente perdidos, sozinhos
Sem o calor da alma e das mãos para nos acalentar
É nestes instantes pedimos pela mãe que se foi.

Ataíde Lemos

On-line

Procuro estar “on line” para os amigos,

São muitos os que tenho, no Orkut.

Quisera, em confiança, dar abrigo,

A todos que merecem que os escute.



São lindas as mensagens que recebo,

Em versos ou em textos originais.

Em cada uma, sempre, eu percebo,

Carinho de amigos fraternais.



Porém, também, no Orkut há amigos ursos

Que roubam, sem pudor, o seu discurso

Assinam, como deles, as suas obras.



Já, outros, traiçoeiros como cobras,

Que chegam qual se fossem camaradas,

Nos roubam, são as nossas namoradas!

Manoel Virgílio

Amar

sábado, 17 de julho de 2010

Indiferença



Acho que as emoções adormeceram
Dentro de mim...não sinto mais emoções
Como sentia antes..
Sinto-me estranha como se a pessoa
Que vejo todas as manhãs diante do espelho
Não existisse mais... Minha mente está no passado,
Insiste em lembrar de coisas que me fizeram chorar..
Fiz minha alegria desfalecer, eu desisti do tipo de amor
Que tantos procuram quando encontram
não sabem o que fazer..
Com o tempo a gente aprende a sutil diferença
entre levar pela mão e acorrentar uma alma.
E...começa a entender que os beijos não são contratos,
nem os presentes, promessas
E...aprende a construir no hoje, pois
O terreno do amanhã é por demais de incerto..

A Procura



Saudades do amor que eu tinha,
Não precisava chorar pelos cantos
Fazer juras de amor em vão.

Meu coração chora de dor,
Pelos meus intensos momentos de solidão
Que ficaram nesse coração partido.

Estou à procura de um novo amor,
Já não agüento mais chorar
Por amores que decepcionaram o meu coração!

Hoje preciso de um amor fiel,
Que queira viver uma louca paixão
Para guardar o meu coração.

Não quero um amor inseguro,
Que me faça promessas em vão
Vou com tudo nessa paixão.

O tempo para mim é o agora,
O passado tornou-se lembranças
E o futuro será a minha realização.

Quem sou eu?


Quem sou eu?
É uma pergunta que sempre me faço
Às vezes tenho a resposta facilmente
Noutras perco-me nela
Por não conhecer-me.
Sou além do que penso
Sou um labirinto
Onde há tantos eus
Dentro de mim.
Às vezes sou emotivo
Qualquer cena me emociona
Outras sou como pedra
Que parece nada comover.
Às vezes sinto-me a essência do amor
Já noutras parece que o desconheço.
Às vezes o pouco me basta
E tem momentos que o céu
Torna-se pouco para minha ambição.
Enfim, a única resposta para minha pergunta é:
Sou simplesmente o presente.

Ataíde Lemos

O tempo não leva um sentimento.

Nas noites silenciosas
Ao olhar da lua, as das estrelas
Perco-me em infinitas lembranças
Momentos eternizados e inesquecíveis
De uma história de amor.

Faço longa viagem pelo interior
Revivendo cada detalhe
Que facilmente vem a mente
E lhe sinto muito presente.
Posso até sentir seu calor
O sabor de seus beijos
E nossos corpos ardentes.

O tempo pode seguir seu curso
Os anos podem mudar paisagens
Podem trazer novos momentos
Que ficarão em nossas histórias
Porém jamais leva um sentimento.

Ataíde Lemos

Carlos Benethi : Entrevista...

Ele está pra chegar

Se ilumine na luz das estrelas
Se aqueça nos raios do sol
Se refresque na chuva que cai
Sobre a sua cabeça
Agradeça e respire do ar
Se concentre diante do mar
Se procure e se encontre depressa
Ele está pra chegar

Não se pode negar os sentidos
Tão pouco tapar os ouvidos
Pra fugir das verdades
Que a própria consciência nos diz

Não adianta tentar se esconder
Nem tão pouco querer se enganar
Se procure, se encontre depressa
Ele está pra chegar
Ele está pra chegar

Vista-se no branco desse amor que vem do alto
Busque o céu dos seus pensamentos
Veja que a verdade e as palavras do profeta
Nunca se perderam nos ventos

Pare pra pensar
Pense muito bem
Olhe que esse dia já vem
Pare pra pensar
Pense muito bem
Olhe que esse dia já vem

Pare, pense
Olhe que esse dia já vem
Pare, pense
Olhe que esse dia já vem

Muito breve uma luz vai brilhar
Dessa luz Ele então surgirá
Se materializando ante os olhos
Surpresos do mundo

Não se pode fugir dessa Luz
Dessa força chamada Jesus
Se procure, se encontre depressa
Ele está pra chegar
Ele está pra chegar

Pare pra pensar
Pense muito bem
Olhe que esse dia já vem
Pare pra pensar
Pense muito bem
Olhe que esse dia já vem

Pare, pense
Olhe que esse dia já vem
Pare, pense
Olhe que esse dia já vem

Pare, pense (Aleluia, aleluia)
Olhe que esse dia já vem (Aleluia, aleluia)
Pare, pense (Aleluia, aleluia)
Olhe que esse dia já vem (Aleluia, aleluia)

Pare, pense (Aleluia, aleluia)
Olhe que esse dia já vem (Aleluia, aleluia)
Pare pra pensar (Aleluia, aleluia)
Pense muito bem (Aleluia, aleluia)
Olhe que esse dia já vem (Aleluia, aleluia)
Pare pra pensar (Aleluia, aleluia)
Pense muito bem (Aleluia, aleluia)
Olhe que esse dia já vem (Aleluia, aleluia)

Roberto Carlos

Canção da América

Amigo é coisa para se guardar
Debaixo de sete chaves
Dentro do coração
Assim falava a canção que na América ouvi
Mas quem cantava chorou
Ao ver o seu amigo partir

Mas quem ficou, no pensamento voou
Com seu canto que o outro lembrou
E quem voou, no pensamento ficou
Com a lembrança que o outro cantou

Amigo é coisa para se guardar
No lado esquerdo do peito
Mesmo que o tempo e a distância digam "não"
Mesmo esquecendo a canção
O que importa é ouvir
A voz que vem do coração

Pois seja o que vier, venha o que vier
Qualquer dia, amigo, eu volto
A te encontrar
Qualquer dia, amigo, a gente vai se encontrar.


Fernando Brant e Milton Nascimento

Eu tenho um sonho

Eu digo a você hoje, meus amigos, que embora nós enfrentemos as dificuldades de hoje e amanhã. Eu ainda tenho um sonho. É um sonho profundamente enraizado no sonho americano.

Eu tenho um sonho que um dia esta nação se levantará e viverá o verdadeiro significado de sua crença - nós celebraremos estas verdades e elas serão claras para todos, que os homens são criados iguais.

Eu tenho um sonho que um dia nas colinas vermelhas da Geórgia os filhos dos descendentes de escravos e os filhos dos desdentes dos donos de escravos poderão se sentar junto à mesa da fraternidade.

Eu tenho um sonho que um dia, até mesmo no estado de Mississippi, um estado que transpira com o calor da injustiça, que transpira com o calor de opressão, será transformado em um oásis de liberdade e justiça.

Eu tenho um sonho que minhas quatro pequenas crianças vão um dia viver em uma nação onde elas não serão julgadas pela cor da pele, mas pelo conteúdo de seu caráter. Eu tenho um sonho hoje!

Eu tenho um sonho que um dia, no Alabama, com seus racistas malignos, com seu governador que tem os lábios gotejando palavras de intervenção e negação; nesse justo dia no Alabama meninos negros e meninas negras poderão unir as mãos com meninos brancos e meninas brancas como irmãs e irmãos. Eu tenho um sonho hoje!

Eu tenho um sonho que um dia todo vale será exaltado, e todas as colinas e montanhas virão abaixo, os lugares ásperos serão aplainados e os lugares tortuosos serão endireitados e a glória do Senhor será revelada e toda a carne estará junta.

Esta é nossa esperança. Esta é a fé com que regressarei para o Sul. Com esta fé nós poderemos cortar da montanha do desespero uma pedra de esperança. Com esta fé nós poderemos transformar as discórdias estridentes de nossa nação em uma bela sinfonia de fraternidade. Com esta fé nós poderemos trabalhar juntos, rezar juntos, lutar juntos, para ir encarcerar juntos, defender liberdade juntos, e quem sabe nós seremos um dia livre. Este será o dia, este será o dia quando todas as crianças de Deus poderão cantar com um novo significado.

"Meu país, doce terra de liberdade, eu te canto.

Terra onde meus pais morreram, terra do orgulho dos peregrinos,

De qualquer lado da montanha, ouço o sino da liberdade!"

E se a América é uma grande nação, isto tem que se tornar verdadeiro.

E assim ouvirei o sino da liberdade no extraordinário topo da montanha de New Hampshire.

Ouvirei o sino da liberdade nas poderosas montanhas poderosas de Nova York.

Ouvirei o sino da liberdade nos engrandecidos Alleghenies da Pennsylvania.

Ouvirei o sino da liberdade nas montanhas cobertas de neve Rockies do Colorado.

Ouvirei o sino da liberdade nas ladeiras curvas da Califórnia.

Mas não é só isso. Ouvirei o sino da liberdade na Montanha de Pedra da Geórgia.

Ouvirei o sino da liberdade na Montanha de Vigilância do Tennessee.

Ouvirei o sino da liberdade em todas as colinas do Mississipi.

Em todas as montanhas, ouviu o sino da liberdade.

E quando isto acontecer, quando nós permitimos o sino da liberdade soar, quando nós deixarmos ele soar em toda moradia e todo vilarejo, em todo estado e em toda cidade, nós poderemos acelerar aquele dia quando todas as crianças de Deus, homens pretos e homens brancos, judeus e gentios, protestantes e católicos, poderão unir mãos e cantar nas palavras do velho spiritual negro:

"Livre afinal, livre afinal.

Agradeço ao Deus todo-poderoso, nós somos livres afinal."

Trecho do discurso histórico de Marthin Luther King
28 de agosto de 1963

Despedida

E no meio dessa confusão alguém partiu sem se despedir; foi triste. Se houvesse uma despedida talvez fosse mais triste, talvez tenha sido melhor assim, uma separação como às vezes acontece em um baile de carnaval — uma pessoa se perda da outra, procura-a por um instante e "depois adere a qualquer cordão. É melhor para os amantes pensar que a última vez que se encontraram se amaram muito — depois apenas aconteceu que não se encontraram mais. Eles não se despediram, a vida é que os despediu, cada um para seu lado — sem glória nem humilhação.

Creio que será permitido guardar uma leve tristeza, e também uma lembrança boa; que não será proibido confessar que às vezes se tem saudades; nem será odioso dizer que a separação ao mesmo tempo nos traz um inexplicável sentimento de alívio, e de sossego; e um indefinível remorso; e um recôndito despeito.

E que houve momentos perfeitos que passaram, mas não se perderam, porque ficaram em nossa vida; que a lembrança deles nos faz sentir maior a nossa solidão; mas que essa solidão ficou menos infeliz: que importa que uma estrela já esteja morta se ela ainda brilha no fundo de nossa noite e de nosso confuso sonho?

Talvez não mereçamos imaginar que haverá outros verões; se eles vierem, nós os receberemos obedientes como as cigarras e as paineiras — com flores e cantos. O inverno — te lembras — nos maltratou; não havia flores, não havia mar, e fomos sacudidos de um lado para outro como dois bonecos na mão de um titeriteiro inábil.

Ah, talvez valesse a pena dizer que houve um telefonema que não pôde haver; entretanto, é possível que não adiantasse nada. Para que explicações? Esqueçamos as pequenas coisas mortificantes; o silêncio torna tudo menos penoso; lembremos apenas as coisas douradas e digamos apenas a pequena palavra: adeus.

A pequena palavra que se alonga como um canto de cigarra perdido numa tarde de domingo".

"As Rosas Exalam o Perfume de Ti, Sinto-te Sempre ao Respirar. Que seus olhos Jamais Fiquem Tristonhos !!!!!!!

Rubem Braga

Poeminha Sentimental

O meu amor, o meu amor, Maria
É como um fio telegráfico da estrada
Aonde vêm pousar as andorinhas...
De vez em quando chega uma
E canta
(Não sei se as andorinhas cantam, mas vá lá!)
Canta e vai-se embora
Outra, nem isso,
Mal chega, vai-se embora.
A última que passou
Limitou-se a fazer cocô
No meu pobre fio de vida!
No entanto, Maria, o meu amor é sempre o mesmo:
As andorinhas é que mudam.

Mario Quintana

As razões do amor

Eu te amo porque te amo,
Não precisas ser amante,
e nem sempre sabes sê-lo.
Eu te amo porque te amo.
Amor é estado de graça
e com amor não se paga.

Amor é dado de graça,
é semeado no vento,
na cachoeira, no eclipse.
Amor foge a dicionários
e a regulamentos vários.

Eu te amo porque não amo
bastante ou demais a mim.
Porque amor não se troca,
não se conjuga nem se ama.
Porque amor é amor a nada,
feliz e forte em si mesmo.

Amor é primo da morte,
e da morte vencedor,
por mais que o matem (e matam)
a cada instante de amor.

Carlos Drummond de Andrade

Exortação

DONZELA BELA, que me inspira à lira.
Um canto santo de fervente amor,
Ao bardo o cardo da tremenda senda
Estanca, arranca-lhe a terrível dor.


O triste existe qual a pedra medra,
Rosa saudosa do gentil jardim,
Qual monge ao longe já no claustro exausto
Qual ampla campa a proteger-lhe o fim.


O triste existe em sofrimento lento,
Vive, revive p'ra morrer depois...
Morre — assim corre a atribulada estrada
Da vida qu'rida, soluçando a sós.


Fada encantada, em teu regaço lasso,
Viajante errante, deixa-me pousar;
Lírio ou martírio, abre teu seio a meio,
Estrela bela, vem-me enfim guiar.


Ao mundo imundo, não entrega, nega
Tantos encantos dos amores teus,
Compreende, entende-te a vertigem, virgem,
Somente a mente do poeta e Deus.


D'esta alma a palma de risonhos sonhos,
Da mente ardente a inspiração do céu
O vate abate às tuas plantas santas,
Altivo e vivo, sendo escravo teu.

Castro Alves

Fonte: Jornal da Poesia

Mestre Sandoval

O que que é isso aí gente?
Essa pergunta era repetida em tom de indignação, todas as vezes que ele se sentia incomodado com uma atitude de seus colegas de trabalho.
Ele era uma pessoa maravilhosa, inteligente, um lutador que não tinha medo de enfrentar desafios e dificuldades.
Ele era motivo de admiração e risos como seu jeito engraçado de falar.
Era um educador, fã da poesia e da cultura do nordeste, do qual era filho.
Depois de superar uma grande perda e adaptar-se a uma nova condição, seguiu viagem rumo a sua terra, onde todos o esperavam como alegria, porém, nunca chegou.
Um acidente de automóvel levou sua jovem vida e nos deixou uma grande tristeza.
Se ele pudesse novamente perguntar o que que é isso aí gente? Eu lhe responderia: É saudades, muitas saudades de um grande amigo.

Carlos Benethi

sexta-feira, 16 de julho de 2010

Loucuras do Alexandrelli

Nova Lei para os estudantes

Cúmplice

Quem se preocupa apenas com a prosperidade pessoal, torna-se cúmplice da miséria coletiva.

Carlos Benethi

Pela luz dos olhos teus

Quando a luz dos olhos meus
E a luz dos olhos teus
Resolvem se encontrar
Ai que bom que isso é meu Deus
Que frio que me dá o encontro desse olhar
Mas se a luz dos olhos teus
Resiste aos olhos meus só p'ra me provocar
Meu amor, juro por Deus me sinto incendiar
Meu amor, juro por Deus
Que a luz dos olhos meus já não pode esperar
Quero a luz dos olhos meus
Na luz dos olhos teus sem mais lará-lará
Pela luz dos olhos teus
Eu acho meu amor que só se pode achar
Que a luz dos olhos meus precisa se casar.

Vinícius de Moraes

Motivo

Eu canto porque o instante existe
e a minha vida está completa.
Não sou alegre nem triste:
sou poeta.
Irmão das coisas fugidias,
não sinto gozo nem tormento.
Atravesso noites e dias
no vento.
Se desmorono ou edifico,
se permaneço ou me desfaço,
- não sei, não sei. Não sei se fico
ou passo.
Sei que canto. E a canção é tudo.
Tem sangue eterno e asa ritmada.
E sei que um dia estarei mudo:
- mais nada

Cecília Meireles

Meu Sonho

Parei as águas do meu sonho
para teu rosto se mirar.
Mas só a sombra dos meus olhos
ficou por cima, a procurar...
Os pássaros da madrugada
não têm coragem de cantar,
vendo o meu sonho interminável
e a esperança do meu olhar.
Procurei-te em vão pela terra,
perto do céu, por sobre o mar.
Se não chegas nem pelo sonho,
por que insisto em te imaginar?
Quando vierem fechar meus olhos,
talvez não se deixem fechar.
Talvez pensem que o tempo volta,
e que vens, se o tempo voltar.

Cecília Meireles

quinta-feira, 15 de julho de 2010

A breve história do Cristianismo

O cristianismo é uma das chamadas grandes religiões. Tem aproximadamente 1,9 bilhão de seguidores em todo o mundo, incluindo católicos, ortodoxos e protestantes. Cristianismo vem da palavra Cristo, que significa messias, pessoa consagrada, ungida. Do hebraico mashiah (o salvador) foi traduzida para o grego como khristos e para o latim como christus.
A doutrina do cristianismo baseia-se na crença de que todo o ser humano é eterno, a exemplo de Cristo, que ressuscitou após sua morte. A fé cristã ensina que a vida presente é uma caminhada e que a morte é uma passagem para uma vida eterna e feliz para todos os que seguirem os ensinamentos de Cristo.
Os ensinamentos estão contidos exclusivamente na Bíblia, dividida entre o Antigo e o Novo Testamento.
O Antigo Testamento trata da lei judaica, ou Torah. Começa com relatos da criação e é todo permeado pela promessa de que Deus, revelado a Abraão, a Moisés e aos profetas enviaria à Terra seu próprio filho como Messias, o salvador.
O Novo Testamento contém os ensinamentos de Cristo, escritos por seus seguidores. Os principais são os quatro evangelhos ("mensagem", "boa nova"), escritas pelos apóstolos Mateus, Marcos, Lucas e João. Também inclui os Atos dos Apóstolos (cartas e ensinamentos que foram passados de boca em boca no início da era cristã, com destaque para as cartas de Paulo) e o Apocalipse.
O nascimento do cristianismo se confunde com a história do império romano e com a história do povo judeu. Na sua origem, o cristianismo foi apontado como uma seita surgida do judaísmo e terrivelmente perseguida.
Quando Jesus Cristo nasceu, por volta do ano 4 AC, na pequena cidade de Belém, próxima a Jerusalém, os romanos dominavam a Palestina. Os judeus viviam sob a administração de governadores romanos e, por isso, aspiravam pela chegado do Messias (criam que seria um grande homem de guerra e que governaria politicamente), apontado na Torá (VT)como o enviado que os libertaria da dominação romana.
Até os 30 anos Jesus viveu anônimo em Nazaré, cidade situada no norte do atual Israel. Aos 33 anos seria crucificado em Jerusalém e ressuscitaria três dias depois. Em pouco tempo, aproximadamente três anos, reuniu seguidores (os 12 apóstolos) e percorreu a região pregando sua doutrina e fazendo milagres, como ressuscitar pessoas mortas e curar cegos, logo tornou-se conhecido de todos e grandes multidões o seguiam.
Mas, para as autoridades religiosas judaicas ele era um blasfemo, pois autodenominava-se o Messias. Não tinha aparência e poder para ser o o líder que libertaria a região da dominação romana. Ele apenas pregava paz, amor ao próximo. Para os romanos, era um agitador popular.
Após ser preso e morto, a tendência era de que seus seguidores se dispersassem e seus ensinamentos fossem esquecidos. Ocorreu o contrário. É justamente nesse fato que se assenta a fé cristã. Como haviam antecipado os profetas no Antigo Testamento, Cristo ressuscitou, apareceu a seus apóstolos (Apóstolo quer dizer enviado.) que estavam escondidos e ordenou que se espalhassem pelo mundo pregando sua mensagem de amor, paz, restauração e salvação.

O cristianismo firmou-se como uma religião de origem divina. Seu fundador era o próprio filho de Deus, enviado como salvador e construtor da história junto com o homem. Ser cristão, portanto, seria engajar-se na obra redentora de Cristo, tendo como base a fé em seus ensinamentos.
Rapidamente, a doutrina cristã se espalhou pela região do Mediterrâneo e chegou ao coração do império romano.

A difusão do cristianismo pela Grécia e Ásia Menor foi obra especialmente do apóstolo Paulo, que não era um dos 12 e teria sido chamado para a missão pelo próprio Jesus. As comunidades cristãs se multiplicaram. Surgiram rivalidades. Em Roma, muitos cristãos foram transformados em mártires, comidos por leões em espetáculos no Coliseu, como alvos da ira de imperadores atacados por corrupção e devassidão.
Em 313, o imperador Constantino se converteu ao cristianismo e concedeu liberdade de culto, o que facilitou a expansão da doutrina por todo o império. Antes de Constantino, as reuniões ocorriam em subterrâneos, as famosas catacumbas que até hoje podem ser visitadas em Roma.
O cristianismo, mesmo firmando-se como de origem divina, é, como qualquer religião, praticado por seres humanos com liberdade de pensamento e diferentes formas de pensar.
Desvios de percurso e situações históricas determinaram os rachas que dividiram o cristianismo em várias confissões (as principais são as dos católicos, protestantes e ortodoxos).
O primeiro grande racha veio em 1054, quando o patriarca de Constantinopla, Miguel Keroularios, rompeu com o papa, separando do cristianismo controlado por Roma as igrejas orientais, ditas ortodoxas. Bizâncio e depois Constantinopla (a Istambul de hoje, na Turquia), seria até 1453 a capital do império romano do Oriente, ou Império Bizantino.
O império romano do Ocidente já havia caído muito tempo antes, em 476, marcando o início da Idade Média. E foi justamente na chamada Idade Média, ainda hoje um dos períodos mais obscuros da história, que o cristianismo enfrentou seus maiores desafios, produzindo acertos e erros.
Essa caminhada culminou com o segundo grande racha, a partir de 1517. O teólogo alemão Martinho Lutero, membro da ordem religiosa dos Agostinianos, revoltou-se contra a prática da venda de indulgências e passou a defender a tese de que o homem somente se salva pela fé.
Lutero é excomungado e funda a Igreja Luterana. Não reconhece a autoridade papal, nega o culto aos santos e acaba com a confissão obrigatória e o celibato dos padres e religiosos. Mas mantém os sacramentos do batismo e da eucaristia.
Mais tarde, a chamada Reforma Protestante deu origem a outras inúmeras igrejas cristãs, cada uma com diferentes interpretações de passagens bíblicas ou de ensinamentos de Cristo.Outras levantadas pelo próprio Espírito Santo, dão continuidade aos propósito do Senhor Deus.

Fonte: www.vivos.com.br