quarta-feira, 28 de julho de 2010

Quando eu Penso em despedida

Sabe se tem uma coisa que mais me dói e ter de despedir-me de alguém o que mais me assombra e me assusta é ter que dizer a alguém Adeus.
Por mais que seja um ate breve a sensação dentro do peito é sempre a incerteza de um reencontro. Sabe dói demais saber que um dia o tempo, a distancia ou ate mesmo as circunstancias ira nos separar, nos afastar de alguém que se ama por mais que a distancia seja pouca, ainda assim a sensação é de perca e de despedida.
Sinto tanta falta do que já perdi recuso-me a aceitar mais sou sempre lembrado pela tristeza e açoitado pela solidão... E as feridas que se fazem no coração sempre insistem em me lembrar que um dia eu tive que me despedir de alguém, na verdade eu acho que despedidas não deveriam existir, pois ela nos afasta das amizades sinceras, dos amigos de infância, da pessoa amada.
E o que dói é que a maioria das vezes a despedida sai de cena para dar lugar a saudade que por sua vez cede seu lugar a solidão. Sinceramente eu não gosto de despedidas recuso-me aceita-la mais ela insiste em fazer parte da minha vida.
Hoje me sinto como aquele que mais viveu a se despedir ora que saudade dos que se foram, que saudades daqueles (as) que só estão presentes em fotos antigas, em cartas velhas e nas doces e velhas lembranças.
Queria parar por aqui...
Deus sabe que nunca quis me despedir talvez por isso a vida nos pregou esse destino talvez por isso as lembranças são sempre dolorosas, talvez por isso sinto-me como se algo me faltasse , como se nunca houvesse vivido aquilo que mais sonhei.
Despedida pra mim será sempre a dor de uma partida... Um espaço no peito a uma nova ferida
Um convite a solidão e a incerteza de um reencontro.
Só com a agonia da despedida somos capazes de compreender a profundidade do nosso amor.
(George Eliot)
William Longo

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