quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Sem tempo pra nada

"Dias sim dias não eu vou sobrevivendo sem um arranhão,
da caridade de quem me destesta" CAZUZA


A cada dia, a cada hora, a cada minuto, penso em ao menos tentar estabelecer relações, compreender a realidade social em que estamos vivendo, uma realidade constituida de inverdades que se torna verdades dentro do discurso alienador e se camufla aproveitando-se totalmente da inexperiência de falta do embasdamento teórico e intelectual das pessaos.
Assisto todos os dias um submundo da linearidade que conhecemos nos dias de hoje, que se chama divisão de classes que Marx tanto falalva, e geniosamente estabeleceu. Não... digo um milhão de vezes que não, nos dias de hoje essa divisão não existe mais porque as classes se nivelaram,na verdade mas abaixo daquilo que supostamente nos falam que é classe média, mas nos vendem essa imagem classista construida pelos majoritários, pelos nossos patrões, que nos dão uma esperança que o trabalho dignifica e faz com que o homem cresça.
Somos ainda mais do que nunca proletarios sim, uns da privada no âmago da palavra, outros do estado do funcional que não funciona, enfim todos somos e o pior é que estamos também inseridos na mais valia estatal,produzimos e recebemos pela nossa produtividade.
Em busca do capitalismo vejo do alto do coliseu as pessoas se degladearem em busca do espaço no famoso "MERCADO DE TRABALHO" se alienando pela devastadora máquina marqueteira que nos vende o mercantilismo da ilusão,onde achamos que ganhamos o suficiente para podermos viver bem, e para consumir o que é ainda pior.
Somos cobrados insistentemente pelos nossos pais, pelos nossos filhos, pelo nosso patrão, em atingir metas,metas e mais metas,cobrados em comprar o que a ditadura da moda nos remete, ou seja, aquilo que nos é determinado e assim o capitalismo vai tornando-se um câncer devastador que se camufla, se aglutina, no que hoje está sendo incontrolável a revolução da informatização.
A durabilidade das mercadorias é construida propositalmente para que o consumo seja mais e mais, ou seja, nos dias de hoje a materialização tem período certo de ascenção e declínio para que a industria consumista possa respirar e renovar seus estoques para novo consumo e eliminar a superprodução daquilo que se construiu em demasia onde sem percebermos entramos no mundo ilusório promocional.
Infelizmente, mergulho-me no mar de angustias no canto da sala da minha cabeça, esperando que eu cresça que todos cresçam, que possam unico exclusivamente
pensar, para mudar!


Como diz a ilustre Martinália "Ai ai ai,tudo igual sempre igual não muda nunca e eu no meio dessa gente procurando compreender e sem saber o que fazer".

Um comentário:

  1. O meu Professor é um genio , se todos tivessem sua visão de certa forma nao seriamos alienados.

    ResponderExcluir