São 150 obras que retratam as múltiplas expressões materiais e simbólicas das bases da identidade nacional. A exposição Bem do Brasil, Patrimônio Histórico Brasileiro, foi concebida sob o desafio de levar os visitantes a apreender os significados, a refletir, compartilhar e valorizar a diversidade dos acervos culturais, das artes sacras à cultura popular e erudita do país. Compõem os cenários da religiosidade do Brasil e seu Imaginário – ponto de partida da exposição – castiçais, oratórios mineiros e baianos, imagens de reis, santas e santos de igrejas de Pernambuco e de Sergipe, esculturas das Missões Jesuíticas no Rio Grande do Sul, ex-votos de romeiros do Ceará e cajados de Pai de Santo.
A arte ganha vida e cores em Bem do Brasil, Patrimônio Histórico Brasileiro nas cerâmicas indígenas do Espírito Santo, nas carrancas do Velho Chico, na Cabeça Boi Tinga do Pará, nas máscaras de Cavalhada de Goiás e bonecos do Jequitinhonha ou nos instrumentos do Tambor de Crioula do Maranhão, do Tambor de Jongo do Rio de Janeiro e da Viola de Cocho do Mato Grosso. Expressões que revelam saberes e fazeres, desvendados pela exposição por meio de formas de madeira para fazer a rapadura da cana-de-açúcar, alambiques de cobre para destilar a cachaça ou prensas de madeira para moldar o queijo.
As obras de Taunay, Djanira, Guignard, Di Cavalcanti, Segall, Athos Bulcão e Mestre Valentim emprestam, por fim, a força de sua criatividade à exposição, cuja pretensão é a de oferecer ao público novos olhares e abordagens sobre a diversidade do patrimônio brasileiro, tendo como fio condutor a evolução das políticas de proteção nas últimas sete décadas.
Com este singular enredo a exposição Bem do Brasil, Patrimônio Histórico Brasileiro, organizada pelo Centro Cultural do Iphan do Paço Imperial, em colaboração com o Centro Nacional de Folclore e Cultura Popular, é uma aposta inovadora e um tributo à genialidade de brasileiros que vêm construindo, ao longo dos séculos, a riqueza do patrimônio histórico e artístico nacional. Realizado pelo Iphan e pelo Ministério da Cultura, a exposição tem o patrocínio do BNDES. Ao deixar Brasília, a exposição irá para o Paço Imperial, acrescida de novas obras e utilizando meios contemporâneos de grafismo, tecnologia de imagem.
Local: Palácio do Planalto, Brasília
Abertura: 18h30 do dia 30 de setembro
Visitação: De 30 de setembro a 15 de novembro
Segunda a sexta-feira, das 10 às 18h
Sábados e domingos, das 12 às 17h
Mais informações
Assessoria de Comunicação Iphan
Adélia Soares – adelia.soares@iphan.gov.br
Daniel Hora – daniel.hora@iphan.gov.br
Mécia Menescal – mecia.menescal@iphan.gov.br
(61) 2024-6187 / 2024-6194
(61) 9972-0050
www.iphan.gov.br / educacaopatrimonial.wordpress.com / www.twitter.com/IphanGovBr
Nenhum comentário:
Postar um comentário