terça-feira, 5 de abril de 2011

Amigos estou quebrando um pouco a serenidade intelectual digamos assim estou popularizando mas com qualidade um poema do nosso grande compositor e poeta Paulo Cesar Pinheiro.Na realidade postarei um poema e uma canção,que na minha opinião sobra poesia e melodia tratando-se de saga de um povo tão massacrado e punido de uma injustiça social chamada Brasil. Amigos Leiam, e depois reflitam de olhos vendados com o breu dele mesmo! "Eu faço verso de sobra Só quando estou de pinima tomo cachaça de cobra Cuspo o veneno pra cima A minha lingua se dobra Da minha boca sai rima Quem aprender minha obra Só vai cantar,obra prima" (Paulo Cesar Pinheiro) Ninguém ouviu Um soluçar de dor No canto do Brasil Um lamento triste sempre ecoou Desde de que o indio guerreiro foi pro Cativeiro E de lá cantou Negro entoou Um canto de revolta pelos ares Nos quilombos dos palmares Onde se refugiou Fora a luta dos inconfidentes Pela quebra das correntes Nada adiantou e de guerra em paz em paz e guerra todo o povo dessa terra quando pode cantar Canta de dor ô ô ô ô ô ô ô ô ô ô ô ô ô ô ô ô ô ô ô ô ô ô ô ô ô ô ô ô ô ô ô Ecoa noite dia É ensurdecedor Ai mas que agonia O canto do trabalhador Esse canto que devia Ser um canto de alegria Soa apenas como um soluçar de dor... ô ô ô...

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